Inquisição - Segundo a visão Xamânica
A Inquisição e seus Horrores
Também chamado “Tribunal do Santo Ofício”
A
idéia principal e básica que se acha implícita no ato de criar este tão
maligno, nefasto, sinistro e fatídico “Tribunal”, é conhecida na
História como “caça às Bruxas”. O curioso é que, como se
trata de uma “coisa” de ROMA, o inverso do AMOR, cujo clero tem aversão
às mulheres, daí o termo “bruxas” e não “bruxos”. Mas a verdade é que
todos os Xamãs, homens ou mulheres, eram caçados. Todos os que
praticassem a Espiritualidade Ancestral. E, mais curioso ainda é o fato
de Roma se apossar de seus valores e Conhecimentos Ancestrais e fazer um
sincretismo, adaptando convenientemente, de acordo com seus interesses
de domínio imperialista e depois perseguir, destruir e matar os
depositários das Tradições Ancestrais dos povos nativos.
É
assim que, o cristianismo é uma contrafação artificiosamente
arquitetada com os Valores dos Antigos. É um maligno amálgama das
Culturas alheias: A sabedoria intelectual da Cultura Grega; a Liturgia
Valores Judaicos e a Tradição Xamânica.
Depois
de tudo, à fogueira com os Xamãs e Bruxos, acusados de feitiçaria
fetichista bárbara. À fogueira com os Judeus acusados de “deicídio”
(assassinos de deus) e assim por diante. Os Cientistas entravam no rol
dos Bruxos e eram também queimados, como o foram Giordano Bruno e
outros. Sobrou também para Respeitadas Ordens Religiosas, como foi o
caso dos Cavaleiros Templários, cujo Prior e Grão-Mestre, Jaques
D’Molay, foi queimado numa Praça Pública em Paris. Os vultosos bens da
Ordem foram disputados e repartidos entre o Vaticano e a Coroa Francesa.
Por último, foram levados à fogueira também seus “irmãos de fé”, os protestantes, por terem uma teologia diferenciada.
O
que temos à dizer sobre a Inquisição? Não muito! Pois é um assunto bem
conhecido e bem documentado na História; diferente do Holocausto Nazista
que, apesar de ser um acontecimento bem mais recente, existem alguns
grupos Neo-nazistas (existem alguns ninhos deles esparramados, no Brasil
e mundo afora) que negam, e tentam provar por A ou mais B que o
holocausto nunca existiu!!! A Inquisição está bem documentada na
História.
Foi o Papa Gregório IX (1227-41), quem foi o autor das famosas DECRETAIS. "Organizou contra os hereges, os tribunais da Inquisição, confiando-os aos Dominicanos" (Biografia dos Papas, pág. 361). Os
Dominicanos, como sabemos, "santamente" advogavam o batismo pela
ESPADA; ensinamento, que receberam de Domingos de Gusmão, fundador da
famigerada Ordem - ESCOLA DE ASSASSINOS E LADRÕES. - O Papa Gregório IX,
convocou esses "especialistas" para comandarem os Tribunais da
Inquisição, e com sua ajuda transformou a Inquisição num poderoso e
LUCRATIVO "NEGÓCIO"... Numa carta que o Papa Gregório IX dirigiu aos
Dominicanos, delineava os seus deveres do seguinte modo:
"Logo
que chegarem a uma cidade, convoquem os Bispos, o Clero e o povo, e
preguem um solene sermão de fé. Depois, façam uma seleção de certos
homens de boa reputação, para estes os ajudarem no julgamento dos
hereges e de suspeitos, denunciados nos tribunais. Todos os que, em
exames, forem achados culpados ou suspeitos de heresia, serão obrigados a
promover obediência absoluta aos comandos da Igreja e se eles
recusarem, devem processá-los".
Os
Bispos tinham ordens de assalariarem informantes, cujo dever era
denunciar todos os cristãos suspeitos, isto é, todos aqueles cuja
maneira de viver, divergia da de Roma; a fim de descobrir todos os
"pecadores" e "exterminar" todo o "pecado" da cristandade; eram
necessários espiões "bem treinados". Foi assim que surgiu a Máfia do
Vaticano. Depois lhe deram outros nomes: Máfia Siciliana, Máfia
Italiana, e etc... Mas nunca deixou de ser a Máfia de ROMA, ou Máfia do
Vaticano! Este é o nome!
A
Inquisição tomou à sí o encargo de perseguir, não soménte os hereges,
isto é, os cristãos que se desviassem dos "caminhos" da igreja (Máfia,
como vimos); mas também aos maometanos e principalmente aos Judeus e aos
Xamãs Celtas (Sacerdotes Druydas), bem como os Xamãs de todas as
Etnias, considerados perigosos feiticeiros, como já mencionamos acima.
Os maometanos e os Judeus que viviam na Europa "Cristã" e
particularmente na Espanha, eram considerados bons combustíveis para a
"santa" fogueira, não tanto devido aos seus corações se acharem repletos
de "pecados", mas porque seus "COFRES" se achavam cheios de dinheiro e
ouro; eram assados vivos para "CONFISCAREM SEUS BENS". É a Máfia do
Vaticano e seus métodos de sempre!
O
homem que mais se sobressaiu em zelo, na Inquisição, foi Tomás de
Torquemada. Se Gregório IX foi o pai da Inquisição, Torquemada foi o seu
produto mais perfeito; era uma fera em forma humana, um louco
impiedoso, investido por Roma com poder de dar vazão à toda a sua
loucura. Durante a sua gestão como presidente do "santo ofício", matou
nas fogueiras cerca de dois mil homens e mulheres, e quebrou os ossos de
dezenas de milhares de pessoas humanas, com instrumentos de tortura.
Servia igualmente de acusador, testemunha e juíz (advogado era proibido
nos "santos tribunais"), e, frequentemente dava uma "ajudasinha" na
Câmara de torturas. Tomás de Torquemada é hoje venerado como "santo"
pela Igreja de ROMA! Santo MONSTRO!
Quanto
aos instrumentos de tortura, empregados pelos inquisidores à "Serviço
do Senhor" (como diziam), poder-se-ia escrever um bem volumoso livro,
embora pouco agradável; porém, mencionaremos apenas que, todas as
imaginações bárbaras do espírito de Dante, quando escreveu "O Inferno",
foram incorporadas em máquinas reais, que cauterizavam as carnes,
esticavam os corpos e quebravam os ossos de todos aqueles que se
recusavam a crer na "branda misericórdia" dos inquisidores
eclesiásticos.
Teoricamente,
a igreja de Roma, fazia questão de dizer que "nada tinha a ver com a
morte de suas vítimas". Apenas "retirava sua proteção", entregando essas
criaturas à "justiça" civil. Defesa clássica de TODO mafioso.
Tecnicamente falando, suas mãos ficavam "limpas"!
Roma,
não só condenava as suas vítimas, como também insistia sobre suas
mortes. De acordo com a lei estabelecida pelo Papa Inocêncio IV
(1243-54), o Estado era OBRIGADO a executar, dentro de um prazo de cinco
dias todos os prisioneiros condenados, que a Igreja lhe "confiasse".
Todos aqueles príncipes ou reis, que recusassem a matar os condenados
hereges, eram prontamente excomungados (amaldiçoados) pela Igreja. O
Estado era apenas um mero instrumento nas mãos asquerosas da máfia do
Vaticano; pois, o Vaticano destituía e coroava reis ao seu bel prazer.
Mas,
a mancha mais negra da Inquisição, era o tratamento bárbaro dispensado
aos filhos das vítimas condenadas. Quando um homem era condenado e
morto, Roma CONFISCAVA todos os seus bens e haveres; não permitiam aos
filhos e viúvas, herdarem um único vintém! Foi assim que a máfia do
Vaticano abarrotou seus cofres, tornando-se a MAIOR POTÊNCIA ECONÔMICA
DO MUNDO; através de extorsões, saques e coações.
ROMA
é o inverso (o anagrama) do AMOR, que significa ódio, traição, inveja,
intolerância, perseguição, roubo, cobiça, adultério, assassínio, morte e
destruição. Agora vêm esses hipócritas, sucessores dos inquisidores
medievais e candidatos à inquisidores modernos, e dizem: "A Igreja é infalível"!
E dizem ainda: "De fato, a Igreja errou, mas isso é coisa do passado"!
Isso
não é coisa do passado não, porque a Igreja até o presente momento, tem
como "santos", todos esses abortos monstruosos de forma humana, já
mencionados, a saber: Domingos de Gusmão, Papa Gregório IX, Papa
InocêncioIV, Papa Pio V, Tomás de Aquino, Inácio de Loyola, Agostinho,
Optato, etc... Todos eles são VENERADOS como "santos", por Roma, sendo o
pior de todos, Tomás de Torquemada (um judeu-renegado, para vergonha da
Nação Israelita), verdadeiro monstro, só comparado a Hitler. Todos
esses abortos da Natureza, que a iniquidade concebeu, filhos do inferno,
são adorados como "santos", nos altares da Igreja. Se esses "santos"
ainda continuam nos altares de Roma, é porque Roma ainda tem a
Inquisição como instituição "santa". Aquele que possui um retrato de
Hitler em casa é nazista, e quem venera ou homenageia inquisidor como
"santo", é devoto da"santa" Inquisição!
Que
Moral Roma tem, para enviar seus Ministros pregando direitos humanos,
pastoral da criança, pastoral do Índio, pastoral da terra, e etc. e por
aí afora?
Como
os livros de história foram em grande parte reescritos, de forma a
amenizar os fatos reais, poucas pessoas conhecem os detalhes específicos
de uma campanha nefanda que em 1200 anos torturou e matou dezenas de
milhões de pessoas. Depois de compreender os horrores da Inquisição,
você nunca mais verá o cristianismo de Roma e suas filhas da mesma forma
novamente.
A
Inquisição Romana foi uma das maiores desgraças que ocorreram na
história da humanidade. Em nome de Jesus Cristo, sacerdotes montaram um
esquema enorme para matar todos os "hereges" na Europa. A heresia
era definida da forma como Roma quisesse definir; isso abrangia desde
pessoas que discordavam da política oficial, aos filósofos herméticos
(praticantes de Magia Negra), judeus, bruxas, e os reformadores
protestantes.
Os
praticantes de Magia Branca e Negra acreditam que a dor infligida antes
da morte transfere grande poder ocultista para eles, de modo que tentam
prolongar a morte de uma pessoa enquanto for possível, infligindo a
máxima dor antes que a morte ocorra. Os hábeis executores da Inquisição
levavam a vítima ao ponto da morte muitas vezes, e depois paravam a
tortura, de forma que a vítima revivesse e depois pudesse ser torturada
novamente.
Portanto,
a monstruosidade da Inquisição está diante da humanidade como a maior
evidência do satanismo inerente da religião Romana. Aqueles que tiverem a
coragem para examinar esse "fruto podre" final, verão a verdade do
Roma. E não pense que Roma mudou, porque a Bíblia nos diz que um
leopardo não muda suas manchas (Jeremias 13:23), e Roma se orgulha de
que nunca muda. Uma prova concreta desse fato é que o papa Paulo VI
(1963-1978) restaurou o Ofício da Inquisição, renomeado-o agora como
Congregação para a Doutrina da Fé. Hoje, esse nefando Ofício da
Inquisição é controlado pelo cardeal Ratzinger (atual Papa Bento XVI).
Por
que o papa Paulo VI reinstituiu o Ofício da Inquisição? Será que ele
sabe que o Ofício logo poderá ser necessário outra vez?
Veja na "Galeria de Fotos" um Álbum específico com fotos dos Horrores da Inquisição
No
século XI, o Papa Gregório VII proclamou a perfeição da Igreja Romana,
pretendendo que ela nunca havia errado, nem jamais erraria. Em 1.870, o
Concílio do Vaticano declarou como dogma, a pretensão da infalibilidade
do Papa.
Uma
das principais doutrinas de Roma é que o Papa é a cabeça visível da
Igreja Universal, investido de autoridade suprema sobre os bispos e
pastores em todo o mundo. Mais do que isto, tem-se dado ao Papa os
próprios Títulos de divindade como já vimos fartamente acima o resultado
das somas destes pretenciosos Títulos, como por exemplo "Vigário" (é
daqui que surgiu etimologicamente o termo "vigarista"), que significa
"substituto", e daí pretende ser "substituto de D'us". É "vigarice" no
literal sentido. Baseado em tal dogma ele é declarado infalível e exige a
homenagem de todos os homens, os quais se dirigem à esse blásfemo
personagem como "SUA SANTIDADE O PAPA"!
De "SANTO" não tem nada! O significado etimológico da palavra santo é: são, sadio, saudável, essencialmente puro. Já que ele morre das mesmas doenças que matam qualquer ser humano, não tem nada de santo!
Na
sangrenta história dos dirigentes e governantes de ROMA (o anagrama; o
contrário do AMOR), tanto na era antiga dos Césares como na era comum,
dos Papas, o que existe é um rastro sinistro de vícios e crimes de toda a
ordem. Desde a vergonhosa era da pornocracia da qual falaremos a seguir
até aos escândalos de pedofilia hodiernos.
A ERA DA PORNOCRACIA
Examinando
a história dos Papas, vemos até um PIVETE delinquente como Papa (Bento
IX, 1.033-48); isso para não falar do Papa Sérgio III (904-11), e sua
amante Marózia, o qual colocou no Trono Pontifício, os amantes de sua amante
e seus filhos bastardos, transformando o Palácio Pontifício em um
verdadeiro Bordel, a Máfia do Vaticano! Isto é conhecido universalmente
na História, como PORNOCRACIA, ou DOMÍNIO DAS MERETRIZES (904-963).
Anastácio III (911-13), Landon (913-14), João X (914-28); este último
foi trazido de Ravena para Roma e feito Papa por Teodora, que, além de
João X, ainda tinha outros amantes, para melhor satisfazer suas insanas
paixões. Foi morto asfixiado, por Marózia, que para suceder a ele,
elevou ao Pontificado, pessoal seu: Leão VII (928-29), Estêvão VII
(929-31) e João XI (931-36), seu próprio filho bastardo. Outro de seus
filhos elevou os quatro seguintes: Leão VIII (936-39), Estêvão VIII
(939-42), Martinho III (942-46) e Agápito II (946-55).
Papa Sérgio II, que se tornou Papa por assassinato
O sucessor de Agápito II, foi João XII (955-63),
neto de Marózia, o qual foi réu de quase todos os crimes; violou virgens
e viúvas, da alta e baixa classe social; viveu com a amante de seu pai; enfim,
fez do Palácio Pontifício um bordel (apenas tornou notório o que sempre
foi e nunca deixou de ser); foi morto num ato de adultério pelo próprio
marido da mulher enfurecido... Só falta os Ministros de Roma dizerem
que crime passional é martírio e devassidão é santidade!
Assim, os mafiosos Romanos ainda exigem a homenagem de todos os homens!
Roma (tanto a Imperial, quanto a Eclesiástica)
sempre albergou nos seus meandros pérfidos, mentes excessivamente
escabrosas, pervertidas e sanguinárias, pelo que a análise desses
fenômenos naturais encontra nesse gênero de personagens exemplos como o
de João XII. Este Papa detinha laços familiares extremamente estreitos
com ilustres abutres clericais, sendo neto de Marozia, mulher de grande
história luxuriosa com o Papa Sérgio III. Esta mulher era também mãe de
João XI, fruto de outra relação, com Alberico I de Spoleto. Um negócio
familiar lucrativo e luxurioso pairava sob Roma, tendo como divisa
principal a Pornocracia, e como sede o bordel de nome Vaticano.
Marósia, a grande Cortesã (Prostituta)
João XII foi o 131º Papa, eleito aos 18 anos de
idade no ano de 955. Dedicou-se de corpo e alma a levar a Pornocracia ao
apogeu, investindo a maior parte do seu tempo às violações e ao
proxenetismo. Nas suas funções de pontífice, eram claramente explícitas,
violações e mais violações de mulheres, tendo sempre mostrado uma
completa ausência de seletividade de critérios. Desenvolvia, com todas
as suas energias, crimes sexuais contra solteiras, casadas e viúvas.
Luitprand, bispo católico de Cremona aludiu certa vez a estes
comportamentos sexuais do representante de deus na Terra, afirmando que
“nenhuma mulher honesta ousava aparecer em público, pois o Papa João XII
não tinha qualquer respeito, fosse raparigas solteiras, mulheres
casadas ou viúvas, elas estavam certas que seriam desonradas por ele”.
O
que é demais é exagero, e este monopólio de lenocínio intransigente foi
constado num sínodo na Basílica de São Pedro, com a presença ilustre de
50 encapuçados italianos e alemães antimonopólio de proxenetismo.
Incriminaram o lascivo pontífice de sacrilégio, simonia, perjúrio,
assassinato, adultério, incesto e talvez mais uma ou outra coisa que já
não irão denegrir mais a idéia base do Papa João XII.O problema não
seriam as acusações em si, pois eram sobejamente praticadas pelo
clericalismo Romano tendo como base a concepção de ideais fomentados
pelo representante de deus, seriam antes os exageros e as excessivas
exposições públicas de tais atos. Um pecado de excessos, onde os súditos
encapuçados apenas conseguiam apanhar uma ou outra migalha deixada cair
pelo seu chefe. Os clericais simplesmente não se conseguiam inserir num
ecossistema desprovido de pães inteiros. Tais acusações não agradaram
ao ilustre Papa, pelo que alguns corretivos foram aplicados aos
revolucionários. O cardeal-diácono João viu a sua mão direita ser
arrancada, o bispo Otgar de Speyer foi brutalmente chicoteado e a um
alto paladino foi-lhe arrancado o nariz e as orelhas. Talvez estes
pedaços estejam em algum poço de bocados Humanos no Arquivo Secreto do
Vaticano. A saga do demente continuou, e pode-se resumir o seu
pontificado de 8 anos à violação de mulheres. Claro que este resumo é
relativo, visto existirem sempre exceções esporádicas, um ou outro
arrancamento de carne de um revolucionário, um ou outro assassinato de
indivíduos que reivindicassem problemas com as tão afetuosas migalhas
que João XII deixava cair. Como muitos outros Papas, João XII foi
assassinado, embora não por veneno como era tradição na Santa Sé.
Acho que imaginam que devassidão é Santidade!
Papa João XII - o mais devasso de todos,
foi culpado de quase todos os tipos de crimes.
Proponho ao caro visitante do meu Sítio que consulte
na Wikipédia sobre ele
Ao
violar uma mulher, (a história deste Papa torna-se deveras monótona,
não por culpa do escrivão mas sim pela da personagem principal) eis que
surge o marido da mesma. O homem não gostou minimamente de ver a sua
esposa ser violada, e conseqüentemente espancou o Papa furiosamente.
João XII ficou paralisado durante 8 dias, ao fim dos quais veio a
falecer. Pelos meandros Católicos também existem histórias com finais
felizes.
Fonte: http://webtekk.org/ateismos/?p=259, confira.
Exposição sucinta do que é o papado de Roma e do que os seus líderes precisaram fazer para sustentar a sua fé decadente
A esta altura, a complexa associação dos elementos
citados e outros mais haviam criado uma situação na qual o bispo romano
era amplamente considerado o principal personagem eclesiástico do
ocidente, bem como o representante do Cristianismo Ocidental junto ao
Oriente. Algumas décadas antes, o pai de Carlos Magno havia cedido à
igreja os amplos territórios do centro e norte da Itália que vieram a
constituir mais tarde os estados pontifícios. Isto fez dos papas
governantes seculares como os demais soberanos europeus. A confirmação
de tais territórios foi feita por Carlos Magno no ano de 774, elevando-o
à posição de poder mundial, fazendo surgir, assim, o Santo Império
Romano sob a autoridade do Papa-Rei que perdura ainda hoje, apesar de
encanecido, ou envelhecido, o seu poder. Carlos Magno dividiu o Império
em condados administrados por condes, geralmente nomeados em caráter
vitalício. Os condes recebiam propriedades para o seu sustento pessoal e
os marqueses administravam os condados das fronteiras. A fiscalização
das províncias era feita pelos Missi Dominici (Delegados do Imperador),
que as supervisionavam de quatro em quatro anos. Carlos Magno, próximo
da morte, arrependeu-se por dar continuidade à doação de territórios aos
Papas. Achando-se agonizante, sofreu horríveis pesadelos lastimando-se
assim: "Como me justificarei diante de Deus pelas guerras que irão
devastar a Itália, pois os Papas são ambiciosos. Eis porque se me
apresentam imagens horríveis e monstruosas que me apavoram, devem
merecer de Deus um severo castigo".
O leitor poderá estudar este
assunto na obra, em dois volumes, do teólogo e historiador católico
Johann Joseph Ignaz von Döllinger, O Papa e o Concílio - Tradução e
Introdução de Rui Barbosa - Primeira Edição - Editora Leopoldo Machado -
Londrina (2002). Por vários séculos, os papas mantiveram um
relacionamento estreito e muitas vezes altamente conflitivo com estes
soberanos. Mas a sua autoridade como líderes máximos da igreja ocidental
nunca foi questionada. O papado também teve seus períodos sombrios,
marcados por imoralidade e corrupção. Um destes períodos ocorreu entre o
final do século IX e o início do século XI, quando a instituição papal
foi controlada por poderosas famílias italianas. Um novo período de
declínio e desmoralização do papado ocorreu no século XIV e início do
século XV. Inicialmente, os papas residiram na cidade de Avinhão, ao sul
da França, por mais de setenta anos (1305-1378), colocando-se sob a
influência dos reis franceses. Este período ficou conhecido como O Cativeiro Babilônico da Igreja.
Em seguida, por outros quarenta anos (1378-1417), houveram dois e
finalmente três papas simultâneos, um em Roma, outro em Avinhão e um
terceiro em Pisa, no que ficou conhecido como O Grande Cisma.
Esta situação embaraçosa foi sanada em vários concílios reformadores,
especialmente no Concílio de Constança, em que foi reivindicada
autoridade igual ou mesmo superior a dos papas. Em reação, estes
reafirmaram ainda mais enfaticamente a sua autoridade suprema sobre a
igreja. Em nenhuma passagem das Escrituras pode ser encontrado algum
indício que justifique a instituição papal. A história revela que muitos
dos papas foram terrivelmente escandalosos e que muitos morreram de
forma violenta. Para estudar estes fatos com mais detalhes, o leitor
também é convidado a estudar a obra intitulada Vicars of Christ - The
Dark Side of the Papacy - Crown Publishing Group - New York (1988)
ISBN: 0517570270 da autoria do historiador Peter de Rosa. De acordo
com as obras da autoria de Peter de Rosa e de Johann Joseph Ignaz von
Döllinger fornecemos, a seguir, uma cronologia de algumas das atitudes
destes religiosos. Uma regra estabelecida no Concílio de Neo Casaria, no
ano de 315, proibia que um sacerdote contratasse um novo casamento sob
pena de deposição. Mais tarde, em um concílio romano convocado pelo Papa
Sirício (384-399), no ano de 386, foi passado um edito proibindo que os
sacerdotes e diáconos tivessem relações sexuais com suas mulheres e o
papa tomou os passos para ter o decreto reforçado na Espanha e em outras
partes do Cristianismo. Na Torá, no Sêfer Bereshit (Gênesis), afirma
que não é bom que o homem fique só. Foram os padres proibidos de casar?
Sim. E por causa deste celibato forçado, muitos destes sacerdotes
terminaram tendo suas consciências cauterizadas e proferiram mentiras
por causa da imoralidade em que caíram. João VIII (872-882) foi o
primeiro papa a ser morto. Ele foi envenenado no ano de 882 por membros
de sua própria côrte. A poção demorou tanto a agir, que ele foi
eliminado a pancadas. Aproximadamente dez anos mais tarde, o corpo do
Papa Formoso (891-896), envenenado por uma facção dissidente do seu
séqüito, foi exumado pelo seu sucessor, Estevão VII (928-931), o qual
foi solenemente excomungado, mutilado, arrastado pelas ruas de Roma e
lançado às águas do rio Tíbre. O Papa Bonifácio VI (896-896) manteve sua
posição através de uma desonesta distribuição de dinheiro roubado.
O
bispo de Orleans referiu-se a ele e também a Leão VII e João XII como
monstros da culpa, impregnados de sangue e impurezas e como anticristos
(!!!?) sentados no templo de Deus. Estevão VI (896-897) morreu
estrangulado. Leão V (903-903) foi assassinado pelo sucessor, Sérgio III
(904-911). João X, João de Tossignano, arcebispo de Ravena (914-928),
foi envenenado no cárcere por Marozia, filha de sua amante e mãe de João
XI. Ainda no mesmo século, foram envenenados Bento VI (972-974), e João
XIV, Pedro Capinova (983-984). Estêvão VIII (939-942) foi horrivelmente
mutilado. Parte deste período é tradicionalmente conhecida pelos
historiadores como "a era da pornocracia", em uma referência a
certas práticas que predominavam na corte papal. O comportamento de
diversos papas em relação às mulheres é antigo. Os anais da igreja
romana relatam que o Papa Sérgio III (904-911), o qual vivia intimamente
com Marozia, teve com ela vários filhos ilegítimos. Durante sete anos
este homem ocupou a chamada cadeira de Pedro enquanto sua concubina e
sua mãe compartilhavam da côrte com uma pompa que relembrava os piores
dias do antigo Império Romano Civil. Teodora, mãe de Marozia, possuía
uma imoralidade altamente repugnante e corrupta e, junto com Marozia, a
concubina do papa, e seus filhos bastardos, transformou o palácio papal
em um covil de ladrões. No reinado do Papa Sérgio III começou o período
conhecido como o Governo das Prostitutas (904-963).
O Papa João X
(914-928) tinha sido enviado para Ravenna como arcebispo, mas Teodora
fez com que ele fôsse designado para o ofício papal. Teodora apoiou a
eleição de João a fim de encobrir com mais facilidade as suas relações
com ele (The Catholic Encyclopedia, Vol.8, pág. 425, Art. John X, Pope).
Mas seu reinado teve um fim súbito quando Marozia o pôs fora do seu
caminho para que Leão VI (928-928) pudesse tornar-se papa. Seu reinado
foi curto, pois foi assassinado por Marozia quando ela soube que ele
havia dado seu coração a uma mulher mais depravada do que ela. Depois
disto, o filho adolescente de Marozia, sob o nome de João XI, tornou-se
papa. O Papa João XI, (931-935), era filho legítimo da Marozia, amante
do Papa Sérgio III. Em 955, o neto de Marozia, com 18 anos de idade,
tornou-se papa com o nome de João XII (955-964). The Catholic Encyclopedia
o descreve como um homem ordinário e imoral. No dia 6 de novembro de
955, um sínodo composto de 50 bispos italianos e alemães reuniu-se na
Basílica de São Pedro e João XII foi acusado de sacrilégio, simonia
(tráfico de objetos santos), perjúrio, assassinato e adultério e por
isso lhe pediram que fizesse uma defesa por escrito. Recusando-se a
reconhecer o sínodo, João XII pronunciou sentenças de excomunhão contra
todos os participantes da assembléia que elegesse em seu lugar outro
papa. E vingou-se de maneira sangrenta dos líderes do partido de
oposição. O cardeal-diácono João teve sua mão direita arrancada e o
Bispo Otgar der Spyer foi chicoteado.
O Papa João XII, violava as
virgens e viúvas, conviveu com a amante de seu pai, fez do palácio papal
um bordel e foi morto em um ato de adultério pelo marido da mulher
violada. João XII morreu no dia 14 de maio de 964. O Papa João XV
(985-996) distribuiu as finanças da igreja entre seus parentes e ganhou
para si mesmo a reputação de ser cobiçoso de lucro imundo e corrupto em
todos os seus atos. O Papa Bento VIII, Conde de Túsculo (1012-1024),
comprou o ofício de papa subornando abertamente. O Papa João XIX, Conde
de Túsculo (1024-1032), também comprou o papado. Sendo leigo, foi
necessário para ele ser passado por todas as ordens clericais em um só
dia. O Papa Bento IX, Teofilato de Túsculo (1033-1046), foi feito papa
com 12 anos de idade, mas alguns relatos dizem que foi aos 20 anos,
através de uma barganha de dinheiro com as poderosas famílias que
dominavam Roma. Ele cometeu assassinato e adultério em plena luz do dia,
roubou peregrinos sobre as covas dos mártires, um criminoso medonho. O
povo o lançou fora de Roma. The Catholic Encyclopedia relata que ele foi uma desgraça para a cadeira de Pedro.