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1 de abr. de 2012

A Medicina da Floresta e a Falsa Ciência Materialista


Maguén David - A Estrela Macrocósmica que representa a Lei
A Ordem Teocrática na Terra
A Ordem Mística de Melki-Tsedek
 
 O Homem se isolou na vida urbana e se tornou inimigo da Pachamama, a Mãe Natureza.

A Vida do Homem Moderno
      
Traduzido em Português, corrigido e adaptado por Yoel Breves – Xamã Yvy Memby

Ao se distanciar da Natureza a fim de aprisionar-se na vida urbana, o homem se tornou órfão, pois perdeu o contato com a Mãe Natureza, a qual de tudo lhe regalava, inclusive com a saúde perfeita. A partir daí, vem se esforçando para inventar uma vida artifical cada vez mais sofisticada, acreditando que as comodidades e os valores materiais, possam lhe proporcionar o bem estar, saúde e felicidade. Mas, ao contrário, nunca antes o homem foi mais longe destes ideais como agora. 

Por espírito de contradição, por acreditar-se a obra perfeita da Criação, por prepotência, por sua desmedida e perturbadora análise racionalista, o homem ambicionou superar a obra perfeita do Criador e se sobrepor acima dela, fazendo-se estranho aos demais seres da Natureza. Desta maneira acredita seriamente que está buscando o bem e a perfeição, entretanto tem posto mais atenção nas obras de suas mãos que nas Obras Criadas pelo Eterno D’us Vivo, olvidando e violentando as Leis da Natureza.

Não se deu conta de que desde o exato momento em que se alijou da Mãe Natureza para isolar-se dentro da vida urbana, começaram seus problemas. A partir de então, conheceu a dor, a fome, a nudez, se fez mais débil e se corrompeu moralmente. A manutenção da saúde se converteu em um desafio, pois havia perdido a fonte inesgotável que lhe brindava sempre prodigamente. Ao mudar seus hábitos alimentares adulterando químicamente os produtos naturais, ao viver uma vida sedentária e “cômoda”, ao aglutinar-se exacerbadamente em centros urbanos repletos de contaminação e padecer o estrees produzido pela vida moderna, seu organismo se fez débil e propenso a um sem-número de enfermidades, ainda que estas não pudessem se tornar um obstáculo para a civilização moderna; então o homem inventou a “ciência médica” moderna. No entanto, é impossível não reconhecer que ela é incapaz de solucionar todos os males dos quais a humanidade padece, uma vez que a cada dia aparecem novas enfermidades, mais poderosas e incuráveis, como a AIDS na atualidade.

Futuristas de ficção científica e homens de projetos, tentam inventar um futuro melhor para a medicina, com descobertas inovadoras e avanços tecnológicos, na crença de que dessa forma podem curar os males da humanidade, melhorar seu padrão de vida e até conseguir a tão anelada longevidade. Com esta finalidade, realizam experimentos de clonagem, transplantes de órgãos, manipulações genéticas, biônica, cruzamentos de raças e muitas outras investigações na pretensão de modificar o que o Eterno Criou em sua infinita Sabedoria. Pretendem estes “sábios” da falsa ciência materialista superar o Criador sem se dar conta de que não há nada mais perfeito que a mesma Natureza e que, mesmo com seus muitos avanços ditos de “última geração”, jamais poderá criar a Vida do nada.

Do mesmo modo, a medicina moderna, dita “ortodoxa”, somente vê o homem, com sua visão mecanicista, como um complexo sistema fisiológico, químico e orgânico, sem enxergar mais além do que impíracamente é demonstrável, desconhecendo que o homem é um Ser Integral, composto de matéria e Espírito e tanto a saúde como a enfermidade se manifestam em ambos.

A Medicina e a Falsa Ciência Materialista

Este desconhecimento e ignorância do que é em si o ser humano, tem degenerado as práticas da medicina de tal forma que somente sobra o cascão, na parte física, não só do ser humano, senão também dos produtos e medicamentos para tratar as enfermidades, atacando os sintomas, em lugar de tratar a verdadeira causa da doença.
Com esta finalidade, extraem as substâncias químicas (princípios ativos, como dizem) dos vegetais e minerais, ou, na melhor das hipóteses, utilizam as plantas já mortas e dessecadas com fins terapêuticos, usadas numa fitoterapia ou homeopatia sintomatológicas. Em outras palavras, uma fitoterapia alopática. Assim se consegue na verdade algum sucesso! Melhor do que as drogas, sem dúvida. No entanto, não se dá conta de que não se alcança a verdadeira saúde, pois a cada doença que curam aparece outra mais difícil de curar.
Obviamente, esta forma analítica e materialista de pensar não tem sido de todo um fracasso. Não desconhecemos o sucesso em determinados setores, que a Medicina Moderna tem obtido. Isto tem permitido alguns progressos na área da Medicina Orgânica, porém, como disse um especialista em Medicina Ayurvédica, “falha totalmente em todo o funcional e psicossomático bem como nas doenças degenerativas e da civilização” (Edde, Gerard: La Medicina Ayurvédica. Ed. Ibis).
Existe hoje em dia na moderna sociedade capitalista um verdadeiro campo de batalha entre os defensores do uso das plantas medicinais e os farmacêuticos, na qual está em jogo grandes interesses econômicos, sem dar importância à saúde dos consumidores, que são os principais prejudicados nesta briga insana e debilóide. A Medicina Natural está tendo atualmente grande acolhida, porém a verdade é que tanto ela, quanto a medicina dita ortodoxa, operam com base nos mesmos princípios equivocados para a prescrição e aplicação de remédios: os sintomas fisiológicos e o tratamento terapêutico baseado em princípios ativos – químicos ou naturais – porém sempre agindo a nível orgânico e físico-químico. Os botânicos e farmacologistas alopatas são os dissecadores das plantas, trabalham com cadáveres vegetais, são os profanos e profanadores do Sagrado Templo da Natureza, porque não levam em conta que as plantas são os corpos físicos das criaturas Elementais de “Pachamama”, seres vivos, e são eles os que curam, não a planta como matéria física.
O herbarismo, a fitoterapia, a homeopatia e outras práticas curativas, se baseiam e certos princípios ativos contidos nas plantas, os quais são isolados do contexto integral das mesmas e, em determinadas doses, empregadas para produzir certos efeitos terapêuticos (reconstituintes, sedativos, analgésicos, anestésicos, narcóticos, febrífugos e etc...), porém, como já disse, fica apenas a nível físico-químico, na maneira como certos compostos extraídos das plantas atuam sobre o organismo, desconhecendo o Elemental que integra a planta como um todo e que vem a ser, em realidade, o verdadeiro agente curativo. Aqui reside a exata diferença com a Elementoterapia, com a qual o Médico da Floresta, ou Xamã, cura diretamente com o espírito das Plantas.
 
Seres Elementais da Mãe Natureza
A Elementoterapia - Um Saber Milenário

A Elementoterapia envolve uma série de procedimentos com plantas medicinais vivas. Toda planta, árvore ou raiz, é o corpo físico de um Elemental da Natureza e é ele que cura. Porém esta prática requer um ritual prévio para a sua utilização. Alguns mantras ou palavras sagradas que tem cada Elemental e vários Conhecimentos que por tantos anos, as Tribos Indígenas e povos da Floresta, nativos de todas as partes do Planeta Azul de Ors, os Xamãs, “mamas” e curandeiros, tem praticado e transmitido oralmente de geração em geração, aprendidos diretamente do Livro Verde da Mãe Natureza.
A Elementoterapia, é a “Arte Régia da Natureza”, disse Samael Aun Weor; é a antiga Sabedoria Médica que tem sua origem nos primeiros fundamentos do Mundo. Esta Sabedoria se conserva em Santuários e Sítios Secretos, nas selvas e montanhas, inacessíveis, longe da moderna civilização materialista e é zelosamente guardada por Mestres da Sabedoria Oculta da Tradição Primordial.
A Elementoterapia, então, não é uma descoberta recente, nem uma nova técnica improvisada que se esteja imprementando no campo da Medicina. Com este termo Samael designa um Conhecimento antiqüíssimo que remonta às origens da humanidade, quando o Homem vivia em harmonia com o Todo Criado pelo Eterno.
Digo sem temor de estar equivocado que a Elementoterapia será a Medicina do futuro, uma vez que, paradoxalmente, aquilo que dizem ser avanço científico é na verdade um retrocesso, pois o homem se desviou do verdadeiro Caminho e está percorrendo a senda do erro. Portanto, deve retificar os erros que o conduziu à atual civilização verniz e materialista, voltando a recuperar os dons de outrora e que se perdeu, passando a viver o perfeito Equilíbrio com a Mãe Natureza.
É um erro acreditar que pelo poder criativo e analítico que a tecnologia humana tem inventado o homem alcançará a perfeição. Disse um grande Xamã que “quando o homem se separou da Natureza a fim de isolar-se na vida urbana, caiu em mãos das potências tenebrosas e aprendeu dos magos das trevas a falsa ciência” a qual entronisou-se no mundo como ciência oficial para escravisar a humanidade.
Estes magos negros – pseudo-cientistas – argumentam em defesa da medicina moderna, que a ciência e a tecnologia foram feitas para solucionar os males do homem, propugnando por uma tecnocracia vazia e inumana. Como e com que conseqüências para o Planeta, se tem logrado remediar os males do homem que ainda continuam e, mais, estão piorando a cada dia que passa. Dizem eles que, não devemos retroceder à práticas arcaicas, à fórmulas primitivas como as utilizadas por nossos antepassados, cuja ciência não se compreende e não se ajustam aos princípios lógicos e analíticos que eles defendem.
Este argumento é muitas vezes usado pelos defensores da ciência moderna. Podemos refutar essa tese, dizendo que se é verdade que a tecnologia moderna oferece grandes benefícios para o homem, não foi capaz de resolver os seus males mais graves. Embora a ciência de hoje seja mais avançada em um sentido, nossos corpos e mentes são praticamente iguais aos dos nossos antepassados ​​e, portanto, as técnicas de cura Xamânica e Elementoterapia não somente permanecem atuais, mas, pelo contrário, estão se tornando uma alternativa eficaz para o homem de hoje.
Toda técnica de cura Xamânica na qual se esteja fazendo um uso consciente de todas as partes integrais, espirituais, psíquicas, físicas, da planta, é, em essência, elementoterapia. Desta forma a planta atua em todos os centros externos e internos do homem.
Por outro lado, naquilo em que as práticas Xamânicas não se ajustam aos moldes do racionalismo dito ortodoxo, ele nem o invalida e nem lhe resta méritos, pois são os resultados que falam por si mesmos. A mente racionalista e materialista não pode assimilar e nem compreender a vastidão dos domínios do Espírito. Não nos olvidemos de que desde a mais remota antigüidade a magia, o Xamanismo e muitas outras práticas de cura teem sobrevivido – inclusive na América Hispânica – de maneira subterrânea ao pseudo-cientificismo positivista imposto de maneira autoritária e com fins utilitários e consumistas, na sociedade ocidental.
Apesar do atropelo cultural que significou o dito “descobrimento” e a conquista para as culturas pré-colombianas, o Saber Indígena tem sido preservado graças ao zelo de muitos povos que se esforçaram por manter suas tradições e perpetuar o raio Indígena, até hoje e, seguramente, para o futuro. Por isto dizemos que a Medicina da Nova Era (a Era Messiânica), será a Elementoterapia, com a qual o homem fará uso dos meios colocados pelo Eterno ao seu alcance para a cura do corpo e da alma, para purificar-se e divinizar-se. Como diz um Mestre Ascencionado: “A verdadeira Sabedoria remonta aos domínios do Espírito, se deve às fontes da Divindade. Conhecer as Leis da Natureza é conhecer as Leis Divinas e este é o fundamento básico da Elementoterapia. Esta é, em verdade, a essência do Xamanismo da Tradição Primordial.
A Igreja e seus missionários, também contribuiu enormemente e com obscuros interesses materialistas à perseguição contra os Indígenas aferrados à sua Tradição e Cultura. Com o pretexto de divulgar o seu evangelho idólatra, cometeu as piores atrocidades no processo de aculturação dos povos nativos do assim chamado “Novo Mundo” com os conseqüentes resultados: a proscrição do uso das Plantas Sagradas (Ex.: Ayahuaska, Peiotl, Coca, entre outras), condenando-as ao gregarismo e ao esquecimento. Ignoravam os missionários cristãos, que entre os Povos da Floresta existem verdadeiros Mestres Ascencionados, como por exemplo Quetzalcoatl (entre os Astecas e os Mayas), também conhecido entre os Incas como Wiracocha, cuja missão seria projetar o raio Maya até a atualidade.
Apesar das grandes adversidades, o imperialismo e o subdesenvolvimento dos povos latinoamericanos, o Rayo Indígena tem se perpetuado e graças a isto os Mestres conectados a esta Sabedoria, fiéis à Tradição Ancestral, esforçam-se por preservá-la, deixando-a como um legado às gerações posteriores. 

A Tecnologia Indígena



Hoje em dia, usamos o termo “tecnologia” para nos referirmos à capacidade inventiva do homem para fazer uso do conhecimento acerca das Leis e Princípios que regem a Criação. Porém o termo, ao longo do tempo, tem se desfigurado e se limitado ao campo meramente material, pois a tecnologia existe e sempre tem existido desde os primórdios da existência do Mundo. Todo o Universo tem sido Criado por uma Mente colossal, a Grande Mente, o Grande Arquiteto, o Eterno HaShem (O NOME), com uma perfeição inigualável e a isso também podemos chamar de “tecnologia”. Mas, pretender superá-la é um ato de inconsciência e arrogância.
A tecnologia moderna, de que tanto se vangloriam os homens de ciência hoje em dia, tem seu fundamento no materialismo positivista e por isto não passará um intento de domínio do homem sobre a Natureza. Porém existe uma tecnologia muito superior que é tão antiga como a própria humanidade. É a tecnologia ancestral, milenária, que escapa aos registros históricos e que os Sábios Indígenas conhecem desde a mais remota antigüidade. Se baseia em um Conhecimento profundo acerca dos mecanismos e Leis que regem a Natureza, os Elementais e a composição energética e vital de cada planta, árvore ou raiz da Pachamama para com ela integrar-se, ao invés de violentá-la. Ela é que lhes tem permitido evoluir até fazer encarnar espíritos de índios em corpos de brancos para integrar esta ciência Espiritual e Xamânica em um sincretismo que haverá de dar origem à Ciência da Nova Era de Aquário.


O Retorno à Pachamama

Pachamama - Mãe Terra - Gaya 


Temos dito insistentemente que o maior erro da civilização moderna é a pretensão de dominar a Natureza com fins materiais e mercantilistas. Porém esquecem que a Mãe Natureza não se deixa dominar. Todos os abusos serão cobrados, mais cedo ou mais tarde, e o preço pode ser alto. Dizia Samael Aun Weor que “nunca o homem poderá dominá-la (à Natureza), pois nem sequer pode dominar a si mesmo.”
O homem moderno se desviou e tomou um rumo equivocado ao pretender se sobrepor às Leis Naturais (Divinas) e a prova disto é a maneira como atenta contra o eco-sistema, contaminando tudo o que está ao seu alcance, a água, o ar, violentando assim a Natureza, corronpendo-a, com as terríveis conseqüências que todos conhecemos. É preciso se levar em conta que a Pachamama tem suficiente Poder para sarar as iniqüidades cometidas contra si e por isso se sacode, com furacões, terremotos, maremotos, tsunamis, erupções vulcânicas, etc... conforme temos visto. Se esta pobre humanidade aprendesse a viver em harmonia com a Mãe Terra, se evitaria muitos problemas e catástrofes. Como disse Samael Aun Weor: “Os poderes da Natureza se desencadeiam contra os atrevidos que intentam dominá-la”.
Soménte pode ser Mago, Xamã ou Médico aquele que sabe trabalhar conscientemente com os Poderes da Natureza e que descobre os segredos em cada árvore, em cada erva ou raiz. Cada planta é uma antena cósmica que nos coloca em comunicação com o Cosmos. O pensamento é uma grande força, porém tudo na Criação é Uno. Tudo está no Todo e o Todo está em Tudo. Toda intenção oculta que deseja se manifestar, precisa de um vestido físico que possa servir de expressão à idéia: este instrumento é o vegetal que lhe corresponde. Toda onda mental tem seu expoente em uma planta e para que as ondas mentais se cristalizem, tem que revestir-se com os poderes ocultos da planta que lhe corresponde. Este é o princípio com o qual opera a Elementoterapia. Com as fórmulas exatas desta arcaica Sabedoria médica, se podem curar todas as enfermidades, até as consideradas incuráveis.
Enquanto o homem não regresse ao seio da Natureza, tanto seus pensamentos como sua vida, serão totalmente superficiais, negativos e inócuos. A Natureza é Criação Divina Perfeita, por isto o espírito da Terra sempre tem sido considerado feminino, e ela é a Bendita Mãe, por seu grande amor em doar-se, entregar-se a seus filhos, aos quais dá abrigo, pão e saúde.

O Uso das Plantas Sagradas e de Poder


 
 
Acácia Jurema

A Elementoterapia faz uso de uma infinidade de plantas medicinais cujas propriedades terapêuticas são bem conhecidas pelos Xamãs, pois a Mãe Natureza é pródiga e para cada enfermidade tem a cura. Muito embora seja certo que a Fitoterapia e a Elementoterapia eventualmente utilize substâncias ativas contidas nas plantas, também é evidente que atua dentro dos princípios que regem a Saúde e a Cura: diagnóstico exato, ritual perfeito, Amor a D’us e à Mãe Natureza.
Entretanto, esta Ciência Curativa não se limita a curar os males do corpo senão também, e isto é o mais importante, trata de harmonizar os centros ou chakras, o balanço energético, a eliminação das causas das enfermidades e tratar os males da alma, visto que a Elementoterapia também é uma prática com finalidades Místicas, de Sabedoria e Revelação. Busca o contato com as próprias fontes Místicas do Saber e para isto se vale de Elementais Poderosos das Plantas Sagradas de Poder. Em toda a América (do Sul, Central e do Norte), o uso destas Plantas tem sido uma Tradição dentro das antigas culturas: o Peiotl, o São Pedro, a Ayahuaska, o Yopo, a Jurema e etc... Esta forma Xamânica do uso das Plantas é parte básica de ritos e cerimônias com um profundo sentido Sagrado para conhecer os segredos da vida e da morte e contactar os espíritos Elementais da Natureza. O Xamã se faz Sacerdote para oficiar a cerimônia Sagrada no Templo de Pachamama como uma vivência espiritual, mística e transcendental.

 O Médico, o Mago e o Xamã

Este conhecimento acerca da perfeita harmonia que rege tudo o que existe, permitiu aos antigos indígenas ter um domínio da saúde e da enfermidade. Dizemos que conhecer as Leis da Natureza é conhecer as Leis Divinas. Respeitá-las e obedecê-las é imperativo para todo Mago ou Xamã, pois quem não se submete a elas, viola os princípios Supremos que governam a Criação. Por isto o Xamã ou Curandeiro deve cumprir o requisito indispensável de respeitar e amar a Pachamama, a Mãe Natureza, para poder servir-se dela. Deve purificar seu corpo e seu espírito, ou seja, estar livre de ambição pessoal e o corpo deve estar livre de entulhos, matérias pútridas e poluição. Deve deixar o Espírito correr livre através dos tecidos, órgãos e centros energéticos de seu corpo. Deve atuar somente pelo desejo de servir. Só assim pode converter os Elementais em seus aliados.
A Elementoterapia considera que toda as plantas possuem alma, vida e sensibilidade, similar aos seres humanos. O Elemental da planta se alegra quando a amamos e se enche de dor quando a ferimos. As plantas são portadoras de espíritos elementais que são anjos inocentes que estão muito além do bem e do mal. Cabe ao homem direcionar seu uso para o bem (Teurgia, magia branca) ou para o mal (Goécia, magia negra). Sabemos que o homem foi expulso do Édem por querer conhecer a árvore do Conhecimento do bem e do mal. Pois bem, o homem conheceu o bem e o mal, e a Natureza, os Elementais, possuem a porta que conduz a um dos dois caminhos: a senda Divina, ou o caminho do Ghehinon. Ao escolher o primeiro, o caminho Angélico, o homem converte sua liberdade em serviço ao Pai e sua felicidade está em contribuir para a perfeição da Criação. Se escolher o segundo, o caminho descendente, involutivo, o homem também perde sua liberdade e degenera para a escravidão, sofrimento e involução.
A história da Magia (branca e negra), e os relatos comprovados de curas ou mortes à distância, que se conhece em muitas culturas antigas e modernas, somente são possíveis com a manipulação das plantas. A Elementoterapia, dizemos, se define como a Ciência e a Arte de manipular os Elementais sagrados das plantas. Cabe pois ao homem a escolha de usá-las para o bem ou para o mal. O teúrgo, o mago, o Xamã, é um homem que através de sofrimento e sacrifício voluntário, tem obtido o mérito de oficiar no Templo Sagrado da Pachamama (Mãe Terra), convertendo-se em um instrumento da Grande Fraternidade Branca Universal, para o benefício da humanidade doente. Por isto deve ser puro de mente, sentimentos e vontade para que possa servir de canal nas práticas de cura e demais rituais sagrados.



 A Elementoterapia e a Energia Vital 
Representação de Kundalini

A antiga medicina Ayurvédica, partia de 3 energias sutis ou humores (em Sânscrito Tridosha) que não são visíveis, porém cujos efeitos podem ser percebidos física e psicologicamente no homem: Hin (compaixão), Shin (espírito) e Do (Caminho). Por sua vez, as técnicas acupuntoristas e bioenergéticas integram o homem como um complexo sistema de redes e canais energéticos pelos quais flui KI, a energia vital. Baseados em princípios taoístas, o Sábios Chineses asseguram que a saúde é equilíbrio (ordem) e a enfermidade, a falta de equilíbrio (desordem) na energia vital. A medicina chinesa, então, procura harmonizar e equilibrar o fluxo desta energia, para recuperar a saúde.
Em comparação, podemos dizer, que estes princípios eram perfeitamente conhecidos pelos antigos Xamãs. Eles sabiam que o curandeiro, Xamã ou Sacerdote, é um mediador entre o Poder Supremo (o Espírito) e o paciente e que o canal de comunicação é estabelecido pelo Elemental da planta e o mesmo é que autoriza ou não a cura de acordo com os méritos e a Lei.
Na Elementoterapia, também se busca o equilíbrio das energias, com a diferença de que há um fator coadjuvante e poderoso: o espírito que anima a todo vegetal e que confere uma determinada vibração energética, que o Mago ou Xamã, deve aprender a conhecer e saber utilizar para realizar a cura.  Mas nada disso é compreendido pela falsa ciência materialista que reduz tudo à mera percepção sensorial. Por isso a medicina está órfã, pois carece de vitalidade. Bem disse Samael Aun Weor: “não se pode ser um médico sem ser um mago; nem tão pouco ser um mago sem ser um médico”.
A medicina oficial dita ortodoxa somente vê o homem como um complexo sistema fisiológico e funcional. O Xamã curandeiro, estuda o homem como um todo dentro de um paradigma holístico dotado de corpo e alma e integrado a todos os seres. É evidente que a enfermidade é uma manifestação física de uma causa gerada nos corpos internos e de um desequilíbrio psíquico – portanto, energético – que obedece as Leis de causa e efeito, de karma e dharma. Por isto, o Médico-Xamã que trabalha com o apoio dos Grandes Mestres Ascencionados pede licença perante os Tribunais da Lei e se submete ao veredito, antes de curar um paciente. A terapêutica Xamânica é mística, simbólica e alquimista.


A Medicina da Nova Era


 Os Xamãs foram os pioneiros da ecologia e a Medicina Natural, quando a humanidade ainda estava em seus primórdios. Hoje seus conhecimentos são de capital importância para a sobrevivência da Terra e seus habitantes e temos o dever de recuperá-los e pô-los em prática. Na América Latina existem majestosos Templos da Mãe Natureza e estes são Templos Sagrados do Raio Maya onde vivem Mestres da Luz, dispostos a entregar sua Sabedoria àquele que com coração sincero, queiram aprender deles. São muitas as pessoas que pertencem ao Raio Índio – mesmo que tenham corpos de brancos – e por isso o renascer espiritual da humanidade deve acontecer na América Latina. Aí se encontram os Guerreiros da Nova Era de Aquário.
Lamentavelmente nos temos distanciado totalmente da Mãe Terra, porém precisamos volver à ela. Uma mãe nunca esquece seus filhos. Está escrito que os Templos da Natureza volverá seus filhos quando eles deixarem a vida urbana e retornarem ao seio da Bendita Mãe Terra. Ela lhes dará Luz, abrigo e Sabedoria e os homens aprenderão a render culto ao Pai Criador e a venerar à Mãe Natureza em seus Santuários na Floresta, em uma sublime Mística Cósmica que formará os alicerces de uma Nova Era de Luz.
Os Espíritos Elementais, presentes nas profundezas da Selva, lançam este chamado como um relâmpago forte, anunciando o despertar do Raio Índio para a Nova Era.
 AUAPI, ESPÍRITO PUNCHA. SAMUY, SAMUY, SAMUY.
MUSURUNACUNA. 
Fonte: chamanapohara@yahoo.com.pe