Maguén David - A Estrela Macrocósmica que representa a Lei
A Ordem Teocrática na Terra
A Ordem Mística de Melki-Tsedek
O Homem se isolou na vida urbana e se tornou inimigo da Pachamama, a Mãe Natureza.
A Vida do Homem Moderno:
Traduzido em Português, corrigido e adaptado por Yoel Breves – Xamã Yvy Memby
Ao se distanciar da Natureza a fim de aprisionar-se na vida urbana, o homem se tornou órfão, pois perdeu o contato com a Mãe Natureza, a qual de tudo lhe regalava, inclusive com a saúde perfeita. A partir daí, vem se esforçando para inventar uma vida artifical cada vez mais sofisticada, acreditando que as comodidades e os valores materiais, possam lhe proporcionar o bem estar, saúde e felicidade. Mas, ao contrário, nunca antes o homem foi mais longe destes ideais como agora.
Por
espírito de contradição, por acreditar-se a obra perfeita da Criação,
por prepotência, por sua desmedida e perturbadora análise racionalista, o
homem ambicionou superar a obra perfeita do Criador e se sobrepor acima
dela, fazendo-se estranho aos demais seres da Natureza. Desta maneira
acredita seriamente que está buscando o bem e a perfeição, entretanto
tem posto mais atenção nas obras de suas mãos que nas Obras Criadas pelo
Eterno D’us Vivo, olvidando e violentando as Leis da Natureza.
Não
se deu conta de que desde o exato momento em que se alijou da Mãe
Natureza para isolar-se dentro da vida urbana, começaram seus problemas.
A partir de então, conheceu a dor, a fome, a nudez, se fez mais débil e
se corrompeu moralmente. A manutenção da saúde se converteu em um
desafio, pois havia perdido a fonte inesgotável que lhe brindava sempre
prodigamente. Ao mudar seus hábitos alimentares adulterando químicamente
os produtos naturais, ao viver uma vida sedentária e “cômoda”, ao
aglutinar-se exacerbadamente em centros urbanos repletos de contaminação
e padecer o estrees produzido pela vida moderna, seu organismo se fez
débil e propenso a um sem-número de enfermidades, ainda que estas não
pudessem se tornar um obstáculo para a civilização moderna; então o
homem inventou a “ciência médica” moderna. No entanto, é impossível não
reconhecer que ela é incapaz de solucionar todos os males dos quais a
humanidade padece, uma vez que a cada dia aparecem novas enfermidades,
mais poderosas e incuráveis, como a AIDS na atualidade.
Futuristas
de ficção científica e homens de projetos, tentam inventar um futuro
melhor para a medicina, com descobertas inovadoras e avanços
tecnológicos, na crença de que dessa forma podem curar os males da
humanidade, melhorar seu padrão de vida e até conseguir a tão anelada
longevidade. Com esta finalidade, realizam experimentos de clonagem,
transplantes de órgãos, manipulações genéticas, biônica, cruzamentos de
raças e muitas outras investigações na pretensão de modificar o que o
Eterno Criou em sua infinita Sabedoria. Pretendem estes “sábios” da
falsa ciência materialista superar o Criador sem se dar conta de que não
há nada mais perfeito que a mesma Natureza e que, mesmo com seus muitos
avanços ditos de “última geração”, jamais poderá criar a Vida do nada.
Do
mesmo modo, a medicina moderna, dita “ortodoxa”, somente vê o homem,
com sua visão mecanicista, como um complexo sistema fisiológico, químico
e orgânico, sem enxergar mais além do que impíracamente é demonstrável,
desconhecendo que o homem é um Ser Integral, composto de matéria e
Espírito e tanto a saúde como a enfermidade se manifestam em ambos.
A Medicina e a Falsa Ciência Materialista
Este
desconhecimento e ignorância do que é em si o ser humano, tem
degenerado as práticas da medicina de tal forma que somente sobra o
cascão, na parte física, não só do ser humano, senão também dos produtos
e medicamentos para tratar as enfermidades, atacando os sintomas, em
lugar de tratar a verdadeira causa da doença.
Com
esta finalidade, extraem as substâncias químicas (princípios ativos,
como dizem) dos vegetais e minerais, ou, na melhor das hipóteses,
utilizam as plantas já mortas e dessecadas com fins terapêuticos, usadas
numa fitoterapia ou homeopatia sintomatológicas. Em outras palavras,
uma fitoterapia alopática. Assim se consegue na verdade algum sucesso!
Melhor do que as drogas, sem dúvida. No entanto, não se dá conta de que
não se alcança a verdadeira saúde, pois a cada doença que curam aparece
outra mais difícil de curar.
Obviamente,
esta forma analítica e materialista de pensar não tem sido de todo um
fracasso. Não desconhecemos o sucesso em determinados setores, que a
Medicina Moderna tem obtido. Isto tem permitido alguns progressos na
área da Medicina Orgânica, porém, como disse um especialista em Medicina
Ayurvédica, “falha totalmente em todo o funcional e psicossomático bem
como nas doenças degenerativas e da civilização” (Edde, Gerard: La
Medicina Ayurvédica. Ed. Ibis).
Existe
hoje em dia na moderna sociedade capitalista um verdadeiro campo de
batalha entre os defensores do uso das plantas medicinais e os
farmacêuticos, na qual está em jogo grandes interesses econômicos, sem
dar importância à saúde dos consumidores, que são os principais
prejudicados nesta briga insana e debilóide. A Medicina Natural está
tendo atualmente grande acolhida, porém a verdade é que tanto ela,
quanto a medicina dita ortodoxa, operam com base nos mesmos princípios
equivocados para a prescrição e aplicação de remédios: os sintomas
fisiológicos e o tratamento terapêutico baseado em princípios ativos –
químicos ou naturais – porém sempre agindo a nível orgânico e
físico-químico. Os botânicos e farmacologistas alopatas são os
dissecadores das plantas, trabalham com cadáveres vegetais, são os
profanos e profanadores do Sagrado Templo da Natureza, porque não levam
em conta que as plantas são os corpos físicos das criaturas Elementais
de “Pachamama”, seres vivos, e são eles os que curam, não a planta como
matéria física.
O
herbarismo, a fitoterapia, a homeopatia e outras práticas curativas, se
baseiam e certos princípios ativos contidos nas plantas, os quais são
isolados do contexto integral das mesmas e, em determinadas doses,
empregadas para produzir certos efeitos terapêuticos (reconstituintes,
sedativos, analgésicos, anestésicos, narcóticos, febrífugos e etc...),
porém, como já disse, fica apenas a nível físico-químico, na maneira
como certos compostos extraídos das plantas atuam sobre o organismo,
desconhecendo o Elemental que integra a planta como um todo e que vem a
ser, em realidade, o verdadeiro agente curativo. Aqui reside a exata
diferença com a Elementoterapia, com a qual o Médico da Floresta, ou
Xamã, cura diretamente com o espírito das Plantas.
Seres Elementais da Mãe Natureza
A Elementoterapia - Um Saber Milenário
A Elementoterapia envolve uma série de procedimentos com plantas medicinais vivas.
Toda planta, árvore ou raiz, é o corpo físico de um Elemental da
Natureza e é ele que cura. Porém esta prática requer um ritual prévio
para a sua utilização. Alguns mantras ou palavras sagradas que tem cada
Elemental e vários Conhecimentos que por tantos anos, as Tribos
Indígenas e povos da Floresta, nativos de todas as partes do Planeta
Azul de Ors, os Xamãs, “mamas” e curandeiros, tem praticado e
transmitido oralmente de geração em geração, aprendidos diretamente do
Livro Verde da Mãe Natureza.
A
Elementoterapia, é a “Arte Régia da Natureza”, disse Samael Aun Weor; é
a antiga Sabedoria Médica que tem sua origem nos primeiros fundamentos
do Mundo. Esta Sabedoria se conserva em Santuários e Sítios Secretos,
nas selvas e montanhas, inacessíveis, longe da moderna civilização
materialista e é zelosamente guardada por Mestres da Sabedoria Oculta da
Tradição Primordial.
A
Elementoterapia, então, não é uma descoberta recente, nem uma nova
técnica improvisada que se esteja imprementando no campo da Medicina.
Com este termo Samael designa um Conhecimento antiqüíssimo que remonta
às origens da humanidade, quando o Homem vivia em harmonia com o Todo
Criado pelo Eterno.
Digo
sem temor de estar equivocado que a Elementoterapia será a Medicina do
futuro, uma vez que, paradoxalmente, aquilo que dizem ser avanço
científico é na verdade um retrocesso, pois o homem se desviou do
verdadeiro Caminho e está percorrendo a senda do erro. Portanto, deve
retificar os erros que o conduziu à atual civilização verniz e
materialista, voltando a recuperar os dons de outrora e que se perdeu,
passando a viver o perfeito Equilíbrio com a Mãe Natureza.
É
um erro acreditar que pelo poder criativo e analítico que a tecnologia
humana tem inventado o homem alcançará a perfeição. Disse um grande Xamã
que “quando o homem se separou da Natureza a fim de isolar-se na vida
urbana, caiu em mãos das potências tenebrosas e aprendeu dos magos das
trevas a falsa ciência” a qual entronisou-se no mundo como ciência
oficial para escravisar a humanidade.
Estes
magos negros – pseudo-cientistas – argumentam em defesa da medicina
moderna, que a ciência e a tecnologia foram feitas para solucionar os
males do homem, propugnando por uma tecnocracia vazia e inumana. Como e
com que conseqüências para o Planeta, se tem logrado remediar os males
do homem que ainda continuam e, mais, estão piorando a cada dia que
passa. Dizem eles que, não devemos retroceder à práticas arcaicas, à
fórmulas primitivas como as utilizadas por nossos antepassados, cuja
ciência não se compreende e não se ajustam aos princípios lógicos e
analíticos que eles defendem.
Este
argumento é muitas vezes usado pelos defensores da ciência moderna.
Podemos refutar essa tese, dizendo que se é verdade que a tecnologia
moderna oferece grandes benefícios para o homem, não foi capaz de
resolver os seus males mais graves. Embora a ciência de hoje seja mais
avançada em um sentido, nossos corpos e mentes são praticamente iguais
aos dos nossos antepassados e,
portanto, as técnicas de cura Xamânica e Elementoterapia não somente
permanecem atuais, mas, pelo contrário, estão se tornando uma
alternativa eficaz para o homem de hoje.
Toda
técnica de cura Xamânica na qual se esteja fazendo um uso consciente de
todas as partes integrais, espirituais, psíquicas, físicas, da planta,
é, em essência, elementoterapia. Desta forma a planta atua em todos os
centros externos e internos do homem.
Por
outro lado, naquilo em que as práticas Xamânicas não se ajustam aos
moldes do racionalismo dito ortodoxo, ele nem o invalida e nem lhe resta
méritos, pois são os resultados que falam por si mesmos. A mente
racionalista e materialista não pode assimilar e nem compreender a
vastidão dos domínios do Espírito. Não nos olvidemos de que desde a mais
remota antigüidade a magia, o Xamanismo e muitas outras práticas de
cura teem sobrevivido – inclusive na América Hispânica – de maneira
subterrânea ao pseudo-cientificismo positivista imposto de maneira
autoritária e com fins utilitários e consumistas, na sociedade
ocidental.
Apesar
do atropelo cultural que significou o dito “descobrimento” e a
conquista para as culturas pré-colombianas, o Saber Indígena tem sido
preservado graças ao zelo de muitos povos que se esforçaram por manter
suas tradições e perpetuar o raio Indígena, até hoje e, seguramente,
para o futuro. Por isto dizemos que a Medicina da Nova Era (a Era
Messiânica), será a Elementoterapia, com a qual o homem fará uso dos
meios colocados pelo Eterno ao seu alcance para a cura do corpo e da
alma, para purificar-se e divinizar-se. Como diz um Mestre Ascencionado:
“A verdadeira Sabedoria remonta aos domínios do Espírito, se deve às
fontes da Divindade. Conhecer as Leis da Natureza é conhecer as Leis
Divinas e este é o fundamento básico da Elementoterapia. Esta é, em
verdade, a essência do Xamanismo da Tradição Primordial.
A
Igreja e seus missionários, também contribuiu enormemente e com
obscuros interesses materialistas à perseguição contra os Indígenas
aferrados à sua Tradição e Cultura. Com o pretexto de divulgar o seu
evangelho idólatra, cometeu as piores atrocidades no processo de
aculturação dos povos nativos do assim chamado “Novo Mundo” com os
conseqüentes resultados: a proscrição do uso das Plantas Sagradas (Ex.:
Ayahuaska, Peiotl, Coca, entre outras), condenando-as ao gregarismo e ao
esquecimento. Ignoravam os missionários cristãos, que entre os Povos da
Floresta existem verdadeiros Mestres Ascencionados, como por exemplo Quetzalcoatl (entre os Astecas e os Mayas), também conhecido entre os Incas como Wiracocha, cuja missão seria projetar o raio Maya até a atualidade.
Apesar
das grandes adversidades, o imperialismo e o subdesenvolvimento dos
povos latinoamericanos, o Rayo Indígena tem se perpetuado e graças a
isto os Mestres conectados a esta Sabedoria, fiéis à Tradição Ancestral,
esforçam-se por preservá-la, deixando-a como um legado às gerações
posteriores.
A Tecnologia Indígena
Hoje
em dia, usamos o termo “tecnologia” para nos referirmos à capacidade
inventiva do homem para fazer uso do conhecimento acerca das Leis e
Princípios que regem a Criação. Porém o termo, ao longo do tempo, tem se
desfigurado e se limitado ao campo meramente material, pois a
tecnologia existe e sempre tem existido desde os primórdios da
existência do Mundo. Todo o Universo tem sido Criado por uma Mente
colossal, a Grande Mente, o Grande Arquiteto, o Eterno HaShem (O NOME),
com uma perfeição inigualável e a isso também podemos chamar de
“tecnologia”. Mas, pretender superá-la é um ato de inconsciência e
arrogância.
A
tecnologia moderna, de que tanto se vangloriam os homens de ciência
hoje em dia, tem seu fundamento no materialismo positivista e por isto
não passará um intento de domínio do homem sobre a Natureza. Porém
existe uma tecnologia muito superior que é tão antiga como a própria
humanidade. É a tecnologia ancestral, milenária, que escapa aos
registros históricos e que os Sábios Indígenas conhecem desde a mais
remota antigüidade. Se baseia em um Conhecimento profundo acerca dos
mecanismos e Leis que regem a Natureza, os Elementais e a composição
energética e vital de cada planta, árvore ou raiz da Pachamama para com
ela integrar-se, ao invés de violentá-la. Ela é que lhes tem permitido
evoluir até fazer encarnar espíritos de índios em corpos de brancos para
integrar esta ciência Espiritual e Xamânica em um sincretismo que
haverá de dar origem à Ciência da Nova Era de Aquário.
O Retorno à Pachamama
Pachamama - Mãe Terra - Gaya
Temos
dito insistentemente que o maior erro da civilização moderna é a
pretensão de dominar a Natureza com fins materiais e mercantilistas.
Porém esquecem que a Mãe Natureza não se deixa dominar. Todos os abusos
serão cobrados, mais cedo ou mais tarde, e o preço pode ser alto. Dizia
Samael Aun Weor que “nunca o homem poderá dominá-la (à Natureza), pois
nem sequer pode dominar a si mesmo.”
O
homem moderno se desviou e tomou um rumo equivocado ao pretender se
sobrepor às Leis Naturais (Divinas) e a prova disto é a maneira como
atenta contra o eco-sistema, contaminando tudo o que está ao seu
alcance, a água, o ar, violentando assim a Natureza, corronpendo-a, com
as terríveis conseqüências que todos conhecemos. É preciso se levar em
conta que a Pachamama tem suficiente Poder para sarar as iniqüidades
cometidas contra si e por isso se sacode, com furacões, terremotos,
maremotos, tsunamis, erupções vulcânicas, etc... conforme temos visto.
Se esta pobre humanidade aprendesse a viver em harmonia com a Mãe Terra,
se evitaria muitos problemas e catástrofes. Como disse Samael Aun Weor:
“Os poderes da Natureza se desencadeiam contra os atrevidos que
intentam dominá-la”.
Soménte
pode ser Mago, Xamã ou Médico aquele que sabe trabalhar conscientemente
com os Poderes da Natureza e que descobre os segredos em cada árvore,
em cada erva ou raiz. Cada planta é uma antena cósmica que nos coloca em
comunicação com o Cosmos. O pensamento é uma grande força, porém tudo
na Criação é Uno. Tudo está no Todo e o Todo está em Tudo. Toda intenção
oculta que deseja se manifestar, precisa de um vestido físico que possa
servir de expressão à idéia: este instrumento é o vegetal que lhe
corresponde. Toda onda mental tem seu expoente em uma planta e para que
as ondas mentais se cristalizem, tem que revestir-se com os poderes
ocultos da planta que lhe corresponde. Este é o princípio com o qual
opera a Elementoterapia. Com as fórmulas exatas desta arcaica Sabedoria
médica, se podem curar todas as enfermidades, até as consideradas
incuráveis.
Enquanto
o homem não regresse ao seio da Natureza, tanto seus pensamentos como
sua vida, serão totalmente superficiais, negativos e inócuos. A Natureza
é Criação Divina Perfeita, por isto o espírito da Terra sempre tem sido
considerado feminino, e ela é a Bendita Mãe, por seu grande amor em
doar-se, entregar-se a seus filhos, aos quais dá abrigo, pão e saúde.
O Uso das Plantas Sagradas e de Poder
Acácia Jurema
A
Elementoterapia faz uso de uma infinidade de plantas medicinais cujas
propriedades terapêuticas são bem conhecidas pelos Xamãs, pois a Mãe
Natureza é pródiga e para cada enfermidade tem a cura. Muito embora seja
certo que a Fitoterapia e a Elementoterapia eventualmente utilize
substâncias ativas contidas nas plantas, também é evidente que atua
dentro dos princípios que regem a Saúde e a Cura: diagnóstico exato,
ritual perfeito, Amor a D’us e à Mãe Natureza.
Entretanto,
esta Ciência Curativa não se limita a curar os males do corpo senão
também, e isto é o mais importante, trata de harmonizar os centros ou
chakras, o balanço energético, a eliminação das causas das enfermidades e
tratar os males da alma, visto que a Elementoterapia também é uma
prática com finalidades Místicas, de Sabedoria e Revelação. Busca o
contato com as próprias fontes Místicas do Saber e para isto se vale de
Elementais Poderosos das Plantas Sagradas de Poder. Em toda a América
(do Sul, Central e do Norte), o uso destas Plantas tem sido uma Tradição
dentro das antigas culturas: o Peiotl, o São Pedro, a Ayahuaska, o
Yopo, a Jurema e etc... Esta forma Xamânica do uso das Plantas é parte
básica de ritos e cerimônias com um profundo sentido Sagrado para
conhecer os segredos da vida e da morte e contactar os espíritos
Elementais da Natureza. O Xamã se faz Sacerdote para oficiar a cerimônia
Sagrada no Templo de Pachamama como uma vivência espiritual, mística e
transcendental.
O Médico, o Mago e o Xamã
Este
conhecimento acerca da perfeita harmonia que rege tudo o que existe,
permitiu aos antigos indígenas ter um domínio da saúde e da enfermidade.
Dizemos que conhecer as Leis da Natureza é conhecer as Leis Divinas.
Respeitá-las e obedecê-las é imperativo para todo Mago ou Xamã, pois
quem não se submete a elas, viola os princípios Supremos que governam a
Criação. Por isto o Xamã ou Curandeiro deve cumprir o requisito
indispensável de respeitar e amar a Pachamama, a Mãe Natureza, para
poder servir-se dela. Deve purificar seu corpo e seu espírito, ou seja,
estar livre de ambição pessoal e o corpo deve estar livre de entulhos,
matérias pútridas e poluição. Deve deixar o Espírito correr livre
através dos tecidos, órgãos e centros energéticos de seu corpo. Deve
atuar somente pelo desejo de servir. Só assim pode converter os
Elementais em seus aliados.
A
Elementoterapia considera que toda as plantas possuem alma, vida e
sensibilidade, similar aos seres humanos. O Elemental da planta se
alegra quando a amamos e se enche de dor quando a ferimos. As plantas
são portadoras de espíritos elementais que são anjos inocentes que estão
muito além do bem e do mal. Cabe ao homem direcionar seu uso para o bem
(Teurgia, magia branca) ou para o mal (Goécia, magia negra). Sabemos
que o homem foi expulso do Édem por querer conhecer a árvore do
Conhecimento do bem e do mal. Pois bem, o homem conheceu o bem e o mal, e
a Natureza, os Elementais, possuem a porta que conduz a um dos dois
caminhos: a senda Divina, ou o caminho do Ghehinon. Ao escolher o
primeiro, o caminho Angélico, o homem converte sua liberdade em serviço
ao Pai e sua felicidade está em contribuir para a perfeição da Criação.
Se escolher o segundo, o caminho descendente, involutivo, o homem também
perde sua liberdade e degenera para a escravidão, sofrimento e
involução.
A
história da Magia (branca e negra), e os relatos comprovados de curas
ou mortes à distância, que se conhece em muitas culturas antigas e
modernas, somente são possíveis com a manipulação das plantas. A
Elementoterapia, dizemos, se define como a Ciência e a Arte de manipular
os Elementais sagrados das plantas. Cabe pois ao homem a escolha de
usá-las para o bem ou para o mal. O teúrgo, o mago, o Xamã, é um homem
que através de sofrimento e sacrifício voluntário, tem obtido o mérito
de oficiar no Templo Sagrado da Pachamama (Mãe Terra), convertendo-se em
um instrumento da Grande Fraternidade Branca Universal, para o
benefício da humanidade doente. Por isto deve ser puro de mente,
sentimentos e vontade para que possa servir de canal nas práticas de
cura e demais rituais sagrados.
A Elementoterapia e a Energia Vital
Representação de Kundalini
A
antiga medicina Ayurvédica, partia de 3 energias sutis ou humores (em
Sânscrito Tridosha) que não são visíveis, porém cujos efeitos podem ser
percebidos física e psicologicamente no homem: Hin (compaixão), Shin
(espírito) e Do (Caminho). Por sua vez, as técnicas acupuntoristas e
bioenergéticas integram o homem como um complexo sistema de redes e
canais energéticos pelos quais flui KI, a energia vital. Baseados em
princípios taoístas, o Sábios Chineses asseguram que a saúde é
equilíbrio (ordem) e a enfermidade, a falta de equilíbrio (desordem) na
energia vital. A medicina chinesa, então, procura harmonizar e
equilibrar o fluxo desta energia, para recuperar a saúde.
Em
comparação, podemos dizer, que estes princípios eram perfeitamente
conhecidos pelos antigos Xamãs. Eles sabiam que o curandeiro, Xamã ou
Sacerdote, é um mediador entre o Poder Supremo (o Espírito) e o paciente
e que o canal de comunicação é estabelecido pelo Elemental da planta e o
mesmo é que autoriza ou não a cura de acordo com os méritos e a Lei.
Na
Elementoterapia, também se busca o equilíbrio das energias, com a
diferença de que há um fator coadjuvante e poderoso: o espírito que
anima a todo vegetal e que confere uma determinada vibração energética,
que o Mago ou Xamã, deve aprender a conhecer e saber utilizar para
realizar a cura. Mas nada disso é compreendido pela falsa ciência
materialista que reduz tudo à mera percepção sensorial. Por isso a
medicina está órfã, pois carece de vitalidade. Bem disse Samael Aun
Weor: “não se pode ser um médico sem ser um mago; nem tão pouco ser um
mago sem ser um médico”.
A
medicina oficial dita ortodoxa somente vê o homem como um complexo
sistema fisiológico e funcional. O Xamã curandeiro, estuda o homem como
um todo dentro de um paradigma holístico dotado de corpo e alma e
integrado a todos os seres. É evidente que a enfermidade é uma
manifestação física de uma causa gerada nos corpos internos e de um
desequilíbrio psíquico – portanto, energético – que obedece as Leis de
causa e efeito, de karma e dharma. Por isto, o Médico-Xamã que trabalha
com o apoio dos Grandes Mestres Ascencionados pede licença perante os
Tribunais da Lei e se submete ao veredito, antes de curar um paciente. A
terapêutica Xamânica é mística, simbólica e alquimista.
A Medicina da Nova Era
Os
Xamãs foram os pioneiros da ecologia e a Medicina Natural, quando a
humanidade ainda estava em seus primórdios. Hoje seus conhecimentos são
de capital importância para a sobrevivência da Terra e seus habitantes e
temos o dever de recuperá-los e pô-los em prática. Na América Latina
existem majestosos Templos da Mãe Natureza e estes são Templos Sagrados
do Raio Maya onde vivem Mestres da Luz, dispostos a entregar sua
Sabedoria àquele que com coração sincero, queiram aprender deles. São
muitas as pessoas que pertencem ao Raio Índio – mesmo que tenham corpos
de brancos – e por isso o renascer espiritual da humanidade deve
acontecer na América Latina. Aí se encontram os Guerreiros da Nova Era
de Aquário.
Lamentavelmente
nos temos distanciado totalmente da Mãe Terra, porém precisamos volver à
ela. Uma mãe nunca esquece seus filhos. Está escrito que os Templos da
Natureza volverá seus filhos quando eles deixarem a vida urbana e
retornarem ao seio da Bendita Mãe Terra. Ela lhes dará Luz, abrigo e
Sabedoria e os homens aprenderão a render culto ao Pai Criador e a
venerar à Mãe Natureza em seus Santuários na Floresta, em uma sublime
Mística Cósmica que formará os alicerces de uma Nova Era de Luz.
Os
Espíritos Elementais, presentes nas profundezas da Selva, lançam este
chamado como um relâmpago forte, anunciando o despertar do Raio Índio
para a Nova Era.
AUAPI, ESPÍRITO PUNCHA. SAMUY, SAMUY, SAMUY.
MUSURUNACUNA.
Fonte: chamanapohara@yahoo.com.pe