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8 de abr. de 2012

O Ankh e o Cristianismo


 

O Ankh e o Cristianismo


Ankh, (pronuncia-se "anak") conhecida também como cruz ansata, era na escrita hieroglífica egípcia o símbolo da vida. Conhecido também como símbolo da vida eterna. Os egípcios a usavam para indicar a vida após a morte.
A forma do ankh assemelha-se a uma cruz, com a haste superior vertical substituída por uma alça ovalada. Em algumas representações primitivas, possui as suas extremidades superiores e inferiores bipartidas.


Ha muitas especulações para o surgimento e para o significado do ankh, mas ao que tudo indica, surgiu na Quinta Dinastia. Quanto ao seu significado, há várias teorias. Muitas pessoas vêem o ankh como símbolo da ressureição.
Muitos, sem ter qualquer conhecimento sobre a história de Ankh, acabam afirmando que este é um símbolo originalmente satânico ou um símbolo criado por algum culto de magia negra, porém, acredita-se que seu real significado (que originalmente era egípcio) aponta para uma direção oposta a da cultura popular, pois a idéia mais aceita é de que o ankh na verdade seja um símbolo relacionado a vida.



A alça oval que compõe o ankh sugere um cordão entrelaçado com as duas pontas opostas que significam os princípios feminino e masculino, fundamentais para a criação da vida. Em outras interpretações, representa a união entre as divindades Osíris e Ísis, que proporcionava a cheia periódica do Nilo, fundamental para a sobrevivência da civilização. Neste caso, o ciclo previsível e inalterável das águas era atribuído ao conceito de reencarnação, uma das principais características da crença egípcia. A linha vertical que desce exatamente do centro do laço é o ponto de intersecção dos pólos, e representa o fruto da união entre os opostos.





O significado do Ankh se liga fundamentalmente aos conceitos de vida e morte, ou melhor, de vida eterna (Nem Ankh). Muitas vezes representam um Deus estendendo o Ankh ao Faraó. Um exemplo disso está no túmulo de Amenhotep II onde vemos o Ankh sendo-lhe entregue por Osíris. Ele é segurado pelo círculo como uma chave, a chave que abriria os portões da vida após a morte.


Na tumba de Tutankhamon, um porta-espelho dourado foi encontrado na forma de um Ankh, num claro jogo de palavras, porque a palavra egípcia para espelho também é Ankh. As pessoas carregavam este símbolo como um amuleto para a longevidade. Por suas semelhanças com a cruz cristã, o Ankh chegou a ser assimilado pelos cristãos cópticos, de forma que também é conhecido como a Cruz Ansata, Cóptica ou Cruz Egípcia. Faz parte também do símbolo da Ordem Rosacruz (AMORC). Metaforicamente, a cruz representa a união/intersecção do céu e da terra. Posteriormente, contudo, veio a ser proscrito e identificado como um símbolo pagão (todo símbolo que não é cristão é pagão) e foi levianamente adotado pelo ocultismo e satanismo. É óbvio que o caráter satânico que deram ao Ankh é fruto da ignorância e leviandade com que usam esse símbolos.


O que mantém a energia de um símbolo é o pensamento que se faz dele. Não o pensamento de uma ou 10 pessoas, mas sim da coletividade, durante um certo tempo. O Ankh é um símbolo que foi criado como uma coisa boa (a chave para o "outro lado", a vida eterna) mas que hoje está sendo imantado de pensamentos negativos por parte de uma maioria burra que o usa achando que é um símbolo de vampiro, de ocultismo, de magia negra.



Hórus é segunda pessoa da "Tríade" egípcia, composta por Osíris, o pai, Hórus, o filho e Ísis, a mãe.
Alguns autores sugerem que a história do mito de Jesus pode ter sido baseada em várias outras histórias de deuses mais antigos, principalmente, Hórus.  Em suas mãos Hórus carrega as chaves da vida da morte e da fertilidade.


O primeiro filme da série Zeitgeist, o documentário O Deus que Não Estava Lá e o filme de Bill Maher, Religulous, expõem a idéia de que a história de Jesus é uma cópia da história de Hórus.


Apesar de sua origem egípcia, ao longo da história o Ankh foi adotado por diversas culturas. Manteve sua popularidade, mesmo após a cristianização do povo egípcio a partir do século III.


Os egípcios convertidos ficaram conhecidos como Cristãos Cópticos, e o Ankh (por sua semelhança a cruz utilizada pelos cristãos) manteve-se como um de seus principais símbolos, chamado de Cruz Cóptica.


Agora um video com tradições da cruz e seus fundamentos



Organização compilação: Pr Jose iadrn