A história não contada da Segunda Guerra Mundial
Como
o petróleo ditava a estratégia de Hitler: Com a falta de petróleo,
desacelerou a máquina de guerra no Japão, e como, em última análise o
petróleo determinaria a vitória ou derrota.
Este documentário apresenta imagens raras do impacto crítico do petróleo sobre decisivos acontecimentos militares.
Fonte:
forbiddenknowledgetv
Economia de guerra
ilustração/Arq.Google |
"As Finanças", disse
Sir John Simon ao apresentar o orçamento de guerra da Grã-Bretanha,
"são a quarta arma de defesa, não menos importante que as outras três, e
se as finanças falharem, o pilar que sustenta todos os nossos esforços
de guerra, ruirá". Mas as finanças nesta guerra significam algo muito
mais que o simples equilíbrio entre as despesas e as receitas do
governo. Com todos os beligerantes, mesmo durante o período mais calmo
da guerra, gastando somas equivalentes a menos de metade de suas rendas
nacionais, as fontes de empréstimos e impostos tinham que ser
consideradas; e isto significava, em última análise, um cuidado
extraordinário com as próprias fontes de renda nacional.
Um resultado foi a completa mudança de atitude quanto à questão dos gastos individuais. Em tempo de paz era natural que os cidadãos fossem encorajados a comprar quanta coisa lhes fosse possível. Quanto mais eles comprassem, maior seria o encorajamento dos esforços de produção; e esse caminho, sentia-se, conduzia à prosperidade nacional. Mas em tempo de guerra, todas as energias produtivas da nação eram necessárias à condução da guerra. Quanto mais o cidadão médio exigia para si próprio, menos ficaria para os propósitos de guerra. Por outro lado, quanto mais suas exigências fossem reduzidas ao estritamente essencial, tanto maiores seriam os recursos à disposição do Estado.
Um dos modos de restringir s consumo individual era o racionamento. Isto foi introduzido na Alemanha para certo número de artigos de primeira necessidade a 27 de agosto, e depois regulamentado em setembro. Os aliados foram mais vagarosos para adotar restrições obrigatórias. Mas a 8 de janeiro a Inglaterra introduziu cartões de racionamento para a manteiga, açúcar, toucinho e presunto, e a carne foi acrescida à lista em março. Sir John Simon explicou essas medidas como destinadas deliberadamente a reduzir o consumo dos gêneros; e as medidas tomadas em fevereiro para o controle do algodão e da lã foram dirigidas para idêntico fim. As restrições francesas, introduzidas a 1o de março, tomaram a forma não de cartões de racionamento, mas da proibição de certos alimentos em determinados dias - nenhuma carne na segunda-feira, por exemplo, e nada de farináceos na terça-feira. O álcool ficou proibido por três dias da semana, mas o vinho foi deixado à vontade dos consumidores gauleses.
Um segundo método consistia na elevação dos preços - ou, alternativamente, na redução dos salários. Todos os governos beligerantes reconheceram as dificuldades com que esbarrava esta última medida; mas todos se empenharam em evitar qualquer séria elevação de salários, enquanto deixavam que os preços tomassem um rumo ascendente. No caso de certos gêneros de primeira necessidade ainda não racionados, percebeu-se que estes tinham que ser limitados; e em fevereiro o governo britânico apresentou um plano de subsídio alimentar ao custo de 58.000.000 de libras por ano para ser aplicado ao trigo e ao leite, da mesma forma que aos gêneros racionados como carne e toucinho, cujos preços se elevavam acima do desejável. Mas a elevação de preços de muitos artigos foi deixada à vontade; e nos países beligerantes - como também, na verdade, nas nações neutras da Europa - o custo da vida subiu durante esse período entre vinte e trinta por cento.
A par desses acontecimentos manifestava-se um esforço, não somente para aumentar a produção da agricultura e indústria nacionais, como também - e particularmente no caso da Grã-Bretanha - para dar um estímulo especial às indústrias de exportação. As compras britânicas no exterior - sempre grandes, aumentaram substancialmente como resultado das exigências bélicas. As importações de 105.000.000 libras em janeiro ultrapassavam mais que duas vezes e meia as exportações, e excederam as importações de janeiro de 1939 em perto de 30.000.000 de libras. As importações de fevereiro baixaram a menos de 96.000.000 libras, mas as exportações também baixaram até 40.000.000 de libras. Isto envolvia não somente um problema de balança comercial, mas também um de câmbio estrangeiro. Algum alívio poderia ser esperado de planos como o da expansão da agricultura doméstica para dois milhões de acres; e o problema do câmbio poderia tornar-se menos agudo por meio de compras dentro do Império, onde as aquisições extensivas de produtos como lã, cobre e madeira já tinham sido resolvidas. Mas era aparente que sério esforço ainda tinha que ser feito para equilibrar a balança.
Nos círculos comerciais da Grã-Bretanha ergueu-se em conseqüência a exigência pela criação de um Ministério da Economia, cuja tarefa seria a coordenação e direção de todas as atividades econômicas da nação - a tarefa mesma que estava sendo cumprida pelo Conselho Econômico de Goering na Alemanha. Essa proposta foi rejeitada por Mr. Chamberlain, que receava que "esse ministro de altos poderes poderia fazer mais mal do que bem" e o qual pensava no "que é que o primeiro ministro iria fazer depois que esse cavalheiro desse ordens a todos os departamentos." Mas a 1o de fevereiro ele anunciou a criação de um Conselho de Exportação, chefiada por Sir Andrew Rae Duncan, cuja tarefa seria encorajar o comércio exportador da Grã-Bretanha e diminuir a diferença entre exportações e importações pelo incremento das exportações em cerca de cinqüenta por cento.
Um resultado foi a completa mudança de atitude quanto à questão dos gastos individuais. Em tempo de paz era natural que os cidadãos fossem encorajados a comprar quanta coisa lhes fosse possível. Quanto mais eles comprassem, maior seria o encorajamento dos esforços de produção; e esse caminho, sentia-se, conduzia à prosperidade nacional. Mas em tempo de guerra, todas as energias produtivas da nação eram necessárias à condução da guerra. Quanto mais o cidadão médio exigia para si próprio, menos ficaria para os propósitos de guerra. Por outro lado, quanto mais suas exigências fossem reduzidas ao estritamente essencial, tanto maiores seriam os recursos à disposição do Estado.
Um dos modos de restringir s consumo individual era o racionamento. Isto foi introduzido na Alemanha para certo número de artigos de primeira necessidade a 27 de agosto, e depois regulamentado em setembro. Os aliados foram mais vagarosos para adotar restrições obrigatórias. Mas a 8 de janeiro a Inglaterra introduziu cartões de racionamento para a manteiga, açúcar, toucinho e presunto, e a carne foi acrescida à lista em março. Sir John Simon explicou essas medidas como destinadas deliberadamente a reduzir o consumo dos gêneros; e as medidas tomadas em fevereiro para o controle do algodão e da lã foram dirigidas para idêntico fim. As restrições francesas, introduzidas a 1o de março, tomaram a forma não de cartões de racionamento, mas da proibição de certos alimentos em determinados dias - nenhuma carne na segunda-feira, por exemplo, e nada de farináceos na terça-feira. O álcool ficou proibido por três dias da semana, mas o vinho foi deixado à vontade dos consumidores gauleses.
Um segundo método consistia na elevação dos preços - ou, alternativamente, na redução dos salários. Todos os governos beligerantes reconheceram as dificuldades com que esbarrava esta última medida; mas todos se empenharam em evitar qualquer séria elevação de salários, enquanto deixavam que os preços tomassem um rumo ascendente. No caso de certos gêneros de primeira necessidade ainda não racionados, percebeu-se que estes tinham que ser limitados; e em fevereiro o governo britânico apresentou um plano de subsídio alimentar ao custo de 58.000.000 de libras por ano para ser aplicado ao trigo e ao leite, da mesma forma que aos gêneros racionados como carne e toucinho, cujos preços se elevavam acima do desejável. Mas a elevação de preços de muitos artigos foi deixada à vontade; e nos países beligerantes - como também, na verdade, nas nações neutras da Europa - o custo da vida subiu durante esse período entre vinte e trinta por cento.
A par desses acontecimentos manifestava-se um esforço, não somente para aumentar a produção da agricultura e indústria nacionais, como também - e particularmente no caso da Grã-Bretanha - para dar um estímulo especial às indústrias de exportação. As compras britânicas no exterior - sempre grandes, aumentaram substancialmente como resultado das exigências bélicas. As importações de 105.000.000 libras em janeiro ultrapassavam mais que duas vezes e meia as exportações, e excederam as importações de janeiro de 1939 em perto de 30.000.000 de libras. As importações de fevereiro baixaram a menos de 96.000.000 libras, mas as exportações também baixaram até 40.000.000 de libras. Isto envolvia não somente um problema de balança comercial, mas também um de câmbio estrangeiro. Algum alívio poderia ser esperado de planos como o da expansão da agricultura doméstica para dois milhões de acres; e o problema do câmbio poderia tornar-se menos agudo por meio de compras dentro do Império, onde as aquisições extensivas de produtos como lã, cobre e madeira já tinham sido resolvidas. Mas era aparente que sério esforço ainda tinha que ser feito para equilibrar a balança.
Nos círculos comerciais da Grã-Bretanha ergueu-se em conseqüência a exigência pela criação de um Ministério da Economia, cuja tarefa seria a coordenação e direção de todas as atividades econômicas da nação - a tarefa mesma que estava sendo cumprida pelo Conselho Econômico de Goering na Alemanha. Essa proposta foi rejeitada por Mr. Chamberlain, que receava que "esse ministro de altos poderes poderia fazer mais mal do que bem" e o qual pensava no "que é que o primeiro ministro iria fazer depois que esse cavalheiro desse ordens a todos os departamentos." Mas a 1o de fevereiro ele anunciou a criação de um Conselho de Exportação, chefiada por Sir Andrew Rae Duncan, cuja tarefa seria encorajar o comércio exportador da Grã-Bretanha e diminuir a diferença entre exportações e importações pelo incremento das exportações em cerca de cinqüenta por cento.
fonte: http://www.2guerra.com.br
Governo de guerra na França
ilustração/Arq.google |
Também na França, o
início da guerra conduziu a uma reorganização do governo. Daladier
procurou ampliar as bases de seu ministério com a inclusão de dois
líderes socialistas, mas estes não obtiveram a permissão de seu partido
em termos aceitáveis por Daladier. O ministério que ele anunciou a 13
de setembro era, portanto, muito semelhante na composição ao que o
precedera. A modificação mais notável foi a transferência para o
ministério da Justiça de M. Bonnet, que durante a sua gestão no
ministério do Exterior estivera por demais ligado à política de
apaziguamento. Nem também era este um órgão reduzido, nos moldes do
Gabinete de Guerra britânico, se bem que de certa maneira uma
significativa concentração de poderes tivesse sido efetuada quando
Daladier tomou em mãos as pastas da Guerra e dos Negócios Exteriores,
além da chefia do Gabinete.
O parlamento francês governa tradicionalmente o executivo com mãos ciumentas; e um ministério dotado do poder de emitir decretos-leis de tanta autoridade concentrada nas mãos do primeiro ministro iria fazer com que seus atos fossem fiscalizados com cuidados ainda maiores que os habituais.
Os socialistas particularmente poderiam mostrar certa preocupação a respeito da atitude do governo no tocante aos elementos mais radicais da Esquerda. Ao começo da guerra, o governo utilizou todos os recursos de sua autoridade para lançar um golpe contra os comunistas. O partido estava proscrito e seus líderes presos; sua tentativa de se reorganizar num Partido de Operários e Camponeses foi declarada ilegal; os conselhos municipais comunistas foram suprimidos, e 60 dos 73 deputados comunistas à Câmara foram privados de seus assentos. Mas, na verdade, os próprios socialistas se adiantaram em condenar Moscou desde o pacto germânico-soviético. O próprio Parlamento votou a expulsão dos deputados comunistas; e quando, em fevereiro, M. Daladier defendeu sua política ante a Câmara, em sessão secreta, obteve o triunfo quase sem precedentes de um voto unânime de confiança.
Este sucesso, entretanto, mostrou-se temporário. Certa obstinação sobre a condução da guerra tornou-se evidente em março, e foi acentuada à conclusão da paz entre a Finlândia e a Rússia. A 15 de março, depois de dois dias de debates secretos, uma moção de confiança foi obtida no Senado, sem nenhum voto em contrário, mas, de um modo significativo, com certo número de abstenções. A 19 de março houve uma prolongada sessão secreta na Câmara dos Deputados. Ao terminar, uma moção expressando admiração pela Finlândia e confiança em que o governo conduzisse a guerra à vitória foi aprovada por 239 contra 1 voto. Mas as cifras demonstraram que 300 deputados, na maioria socialistas, tinham-se abstido de votar, e indicava crescente precariedade na posição do governo. O resultado foi a renúncia do governo Daladier a 20 de março.
O sucessor de Daladier foi Paul Reynaud, ministro das Finanças. M. Reynaud era conhecido como um homem de energia e decisão um moderado que apoiava os métodos democráticos e as finanças equilibradas. Sua reputação crescera com o trabalho desenvolvido no gabinete Daladier, onde sua política conseguira estabilizar a posição financeira da França e trouxera uma volta de confiança capaz de paralisar a evasão do capital para o exterior. Seu gabinete, em que Daladier permaneceu na qualidade de Ministro da Guerra e o próprio M. Reynaud assumiu a direção da política estrangeira, ficou marcado por dois feitos especiais. Criou um grupo central de nove ministros para agir como Gabinete de Guerra, e ampliou as bases do governo com a inclusão de três socialistas no ministério. Além disso, um Comitê de Guerra, consistente dos ministros da defesa e dos chefes dos serviços combatentes, e um Comitê Econômico Inter-Ministerial, cuja função era coordenar a atividade econômica, foram criados no interesse de uma direção central mais eficaz.
O novo ministério foi recebido de maneira algo duvidosa. Seu primeiro voto de confiança foi obtido pela contagem de 268 contra 156, mas a abstenção de 111 membros deixou-o com uma maioria real de apenas um voto. Havia várias razões para isto. O gabinete dos nove, que M. Reynaud descreveu como "bastante para a deliberação, mas não para a ação", era considerado por muita gente como sendo ainda grande demais. A inclusão dos ministros socialistas foi vista com maus olhos pelos conservadores; e os radical-socialistas, o partido de Daladier, exibia certos sinais de descontentamento. Embora o novo gabinete tivesse mostrado sinais de força crescente nos dias que se seguiram, no começo de abril seu futuro era ainda duvidoso.
O parlamento francês governa tradicionalmente o executivo com mãos ciumentas; e um ministério dotado do poder de emitir decretos-leis de tanta autoridade concentrada nas mãos do primeiro ministro iria fazer com que seus atos fossem fiscalizados com cuidados ainda maiores que os habituais.
Os socialistas particularmente poderiam mostrar certa preocupação a respeito da atitude do governo no tocante aos elementos mais radicais da Esquerda. Ao começo da guerra, o governo utilizou todos os recursos de sua autoridade para lançar um golpe contra os comunistas. O partido estava proscrito e seus líderes presos; sua tentativa de se reorganizar num Partido de Operários e Camponeses foi declarada ilegal; os conselhos municipais comunistas foram suprimidos, e 60 dos 73 deputados comunistas à Câmara foram privados de seus assentos. Mas, na verdade, os próprios socialistas se adiantaram em condenar Moscou desde o pacto germânico-soviético. O próprio Parlamento votou a expulsão dos deputados comunistas; e quando, em fevereiro, M. Daladier defendeu sua política ante a Câmara, em sessão secreta, obteve o triunfo quase sem precedentes de um voto unânime de confiança.
Este sucesso, entretanto, mostrou-se temporário. Certa obstinação sobre a condução da guerra tornou-se evidente em março, e foi acentuada à conclusão da paz entre a Finlândia e a Rússia. A 15 de março, depois de dois dias de debates secretos, uma moção de confiança foi obtida no Senado, sem nenhum voto em contrário, mas, de um modo significativo, com certo número de abstenções. A 19 de março houve uma prolongada sessão secreta na Câmara dos Deputados. Ao terminar, uma moção expressando admiração pela Finlândia e confiança em que o governo conduzisse a guerra à vitória foi aprovada por 239 contra 1 voto. Mas as cifras demonstraram que 300 deputados, na maioria socialistas, tinham-se abstido de votar, e indicava crescente precariedade na posição do governo. O resultado foi a renúncia do governo Daladier a 20 de março.
O sucessor de Daladier foi Paul Reynaud, ministro das Finanças. M. Reynaud era conhecido como um homem de energia e decisão um moderado que apoiava os métodos democráticos e as finanças equilibradas. Sua reputação crescera com o trabalho desenvolvido no gabinete Daladier, onde sua política conseguira estabilizar a posição financeira da França e trouxera uma volta de confiança capaz de paralisar a evasão do capital para o exterior. Seu gabinete, em que Daladier permaneceu na qualidade de Ministro da Guerra e o próprio M. Reynaud assumiu a direção da política estrangeira, ficou marcado por dois feitos especiais. Criou um grupo central de nove ministros para agir como Gabinete de Guerra, e ampliou as bases do governo com a inclusão de três socialistas no ministério. Além disso, um Comitê de Guerra, consistente dos ministros da defesa e dos chefes dos serviços combatentes, e um Comitê Econômico Inter-Ministerial, cuja função era coordenar a atividade econômica, foram criados no interesse de uma direção central mais eficaz.
O novo ministério foi recebido de maneira algo duvidosa. Seu primeiro voto de confiança foi obtido pela contagem de 268 contra 156, mas a abstenção de 111 membros deixou-o com uma maioria real de apenas um voto. Havia várias razões para isto. O gabinete dos nove, que M. Reynaud descreveu como "bastante para a deliberação, mas não para a ação", era considerado por muita gente como sendo ainda grande demais. A inclusão dos ministros socialistas foi vista com maus olhos pelos conservadores; e os radical-socialistas, o partido de Daladier, exibia certos sinais de descontentamento. Embora o novo gabinete tivesse mostrado sinais de força crescente nos dias que se seguiram, no começo de abril seu futuro era ainda duvidoso.
fonte: http://www.2guerra.com.br
O gabinete de guerra britânico
imagem ilustrativa/google |
Percebeu-se na
Grã-Bretanha, durante a guerra passada, que um gabinete de uns vinte
membros era organismo grande demais para uma eficiente direção dos
negócios. Quando Mr. Lloyd George se tornou Primeiro Ministro, em 1916,
ele criou um pequeno grupo interno de cinco, cuja função única era a
direção da guerra. Esse foi o precedente que orientou a formação de um
Gabinete de Guerra interno ao romper da presente conflagração.
Presidiu-o o Primeiro Ministro e contava com Sir John Simon (Chanceler
do Erário), Lord Halifax (Secretário do Exterior), Lord Chatfield
(Coordenação da Defesa), Mr. Hore-Belisha (Guerra), Sir Kingsley Wood
(Ar), e Sir Samuel Hoare (Lord do Selo Privado). Dois
outros membros levaram a essa corporação a experiência obtida durante a
Grande Guerra. Mr. Winston Churchill, voltando ao seu antigo posto no
Almirantado, foi incluído no Gabinete de Guerra; e Lord Hankey, que
tinha longa folha de serviço como Secretário do Comitê de Defesa
Imperial e o qual servira como Secretário do Gabinete Imperial de
Guerra, entrou como ministro sem pasta. Em edição, Mr. Anthony Eden, que
foi nomeado Secretário dos Domínios, iria ter acesso ao Gabinete de
Guerra no tocante a assuntos relativos ao seu departamento.
Em 1916 observaram-se certas divergências entre esse corpo e o Gabinete de Guerra. Em primeiro lugar, este não era uma coalizão de todos os partidos. Os partidos Liberal e Trabalhista tinham sido aproximados, mas, depois de confabulações, haviam decidido manter-se de lado, prontos a apoiar os esforços de guerra do governo, mas permanecendo livres para criticar onde a crítica se mostrasse justificada. Em segundo lugar, ele consistia em grande parte na chefia de pastas. Os membros do anterior gabinete de guerra tinham sido libertados de todos os deveres administrativos, com a finalidade de poderem devotar todas as suas energias aos problemas mais amplos da guerra. No caso presente, os membros retinham suas pastas executivas, e sentiu-se que isto seria um erro. Foi também sugerido em alguns círculos que devido a razões não alheias à inclusão de Mr. Churchill - o Gabinete de Guerra pendia pesadamente para o lado dos serviços militares, e que o fiel da balança poderia, com vantagens, ser desviado para o lado civil.
Mal se tinham passado quatro meses antes que uma mudança mais importante no Gabinete de Guerra tivesse lugar. A 5 de janeiro foi anunciado que Mr. Hore-Belisha renunciara a pasta de Secretário de Estado da Guerra. A notícia apanhou o público em geral inteiramente de surpresa. Mr. Hore-Belisha tinha ganho uma reputação de enérgico reformador, particularmente durante a sua gestão na pasta da Guerra. Sua drástica modificação do Supremo Comando, suas medidas para democratizar o exército e acelerar as promoções, seus esforços para melhorar o soldo dos soldados, tinham provocado comentários favoráveis. O mistério foi mal desfeito pelas explicações oficiais no Parlamento. A coisa mais aproximada a uma insinuação, na declaração algo velada de Mr. Hore-Belisha, foi a observação: "Não me ocorreu considerar que estávamos tornando o exército democrático demais para lutar pela democracia." O primeiro ministro limitou-se grandemente a negar algumas interpretações que corriam em forma de boatos. Não tem havido, disse ele, divergência alguma em política entre Mr. Hore-Belisha e o Gabinete ou o Conselho do Exército. Não tem havido pressão alguma para o seu afastamento de parte dos homens de "galões dourados", e nenhum membro do Alto Comando ameaçou renunciar. "Quero dizer apenas que cheguei à percepção de dificuldades - talvez possa descrevê-las como resultado das muito grandes qualidades de meu honrado amigo - que, a meu modo de ver, faziam desejável que alguma mudança ocorresse de quando em vez". Tudo que era possível deduzir-se de tal declaração era que, no caso de Mr. Oliver Stanley, que substituiu Mr. Hore-Belisha na pasta da Guerra, essas dificuldades peculiares dificilmente se apresentariam.
A substituição, se bem que aceita sem críticas sérias, pouco contribuiu para refrear a crescente impaciência que se tornou manifesta num certo número de círculos durante os meses que se sucederam. Um sentimento foi expresso abertamente: não apenas o de que certos funcionários se conduziam de um modo algo menos que ideal em seus postos, mas também o de que havia necessidade de mais eficaz coordenação dos esforços do que a empregada pelo Gabinete de Guerra nas bases existentes. No começo de abril foram tomadas medidas experimentais para conciliar esses sentimentos. Além de certas modificações ministeriais, inclusive a substituição de Sir Kingsley Wood no Ministério do Ar por Sir Samuel Hoare, e a resignação de Lord Chatfield ao seu cargo no Gabinete, a estrutura mesma do corpo central governante foi reorganizada. Mr. Churchill tornou-se chefe de um comitê composto dos chefes dos serviços de guerra; Sir John Simon, daí em diante, passou a presidir um comitê de política econômica; e Sir Kingsley Wood, agora Lord do Selo Privado, foi posto na chefia de um comitê de política interna. Assim, a direção das ativas hostilidades, dos assuntos econômicos e dos problemas sociais e domésticos foi entregue a uma autoridade coerente, com o Gabinete de Guerra a exercer a suprema função de órgão coordenador. Não era de modo algum tudo que a crítica esperava, mas representou progresso destacado em favor da unidade de direção.
Em 1916 observaram-se certas divergências entre esse corpo e o Gabinete de Guerra. Em primeiro lugar, este não era uma coalizão de todos os partidos. Os partidos Liberal e Trabalhista tinham sido aproximados, mas, depois de confabulações, haviam decidido manter-se de lado, prontos a apoiar os esforços de guerra do governo, mas permanecendo livres para criticar onde a crítica se mostrasse justificada. Em segundo lugar, ele consistia em grande parte na chefia de pastas. Os membros do anterior gabinete de guerra tinham sido libertados de todos os deveres administrativos, com a finalidade de poderem devotar todas as suas energias aos problemas mais amplos da guerra. No caso presente, os membros retinham suas pastas executivas, e sentiu-se que isto seria um erro. Foi também sugerido em alguns círculos que devido a razões não alheias à inclusão de Mr. Churchill - o Gabinete de Guerra pendia pesadamente para o lado dos serviços militares, e que o fiel da balança poderia, com vantagens, ser desviado para o lado civil.
Mal se tinham passado quatro meses antes que uma mudança mais importante no Gabinete de Guerra tivesse lugar. A 5 de janeiro foi anunciado que Mr. Hore-Belisha renunciara a pasta de Secretário de Estado da Guerra. A notícia apanhou o público em geral inteiramente de surpresa. Mr. Hore-Belisha tinha ganho uma reputação de enérgico reformador, particularmente durante a sua gestão na pasta da Guerra. Sua drástica modificação do Supremo Comando, suas medidas para democratizar o exército e acelerar as promoções, seus esforços para melhorar o soldo dos soldados, tinham provocado comentários favoráveis. O mistério foi mal desfeito pelas explicações oficiais no Parlamento. A coisa mais aproximada a uma insinuação, na declaração algo velada de Mr. Hore-Belisha, foi a observação: "Não me ocorreu considerar que estávamos tornando o exército democrático demais para lutar pela democracia." O primeiro ministro limitou-se grandemente a negar algumas interpretações que corriam em forma de boatos. Não tem havido, disse ele, divergência alguma em política entre Mr. Hore-Belisha e o Gabinete ou o Conselho do Exército. Não tem havido pressão alguma para o seu afastamento de parte dos homens de "galões dourados", e nenhum membro do Alto Comando ameaçou renunciar. "Quero dizer apenas que cheguei à percepção de dificuldades - talvez possa descrevê-las como resultado das muito grandes qualidades de meu honrado amigo - que, a meu modo de ver, faziam desejável que alguma mudança ocorresse de quando em vez". Tudo que era possível deduzir-se de tal declaração era que, no caso de Mr. Oliver Stanley, que substituiu Mr. Hore-Belisha na pasta da Guerra, essas dificuldades peculiares dificilmente se apresentariam.
A substituição, se bem que aceita sem críticas sérias, pouco contribuiu para refrear a crescente impaciência que se tornou manifesta num certo número de círculos durante os meses que se sucederam. Um sentimento foi expresso abertamente: não apenas o de que certos funcionários se conduziam de um modo algo menos que ideal em seus postos, mas também o de que havia necessidade de mais eficaz coordenação dos esforços do que a empregada pelo Gabinete de Guerra nas bases existentes. No começo de abril foram tomadas medidas experimentais para conciliar esses sentimentos. Além de certas modificações ministeriais, inclusive a substituição de Sir Kingsley Wood no Ministério do Ar por Sir Samuel Hoare, e a resignação de Lord Chatfield ao seu cargo no Gabinete, a estrutura mesma do corpo central governante foi reorganizada. Mr. Churchill tornou-se chefe de um comitê composto dos chefes dos serviços de guerra; Sir John Simon, daí em diante, passou a presidir um comitê de política econômica; e Sir Kingsley Wood, agora Lord do Selo Privado, foi posto na chefia de um comitê de política interna. Assim, a direção das ativas hostilidades, dos assuntos econômicos e dos problemas sociais e domésticos foi entregue a uma autoridade coerente, com o Gabinete de Guerra a exercer a suprema função de órgão coordenador. Não era de modo algum tudo que a crítica esperava, mas representou progresso destacado em favor da unidade de direção.
fonte: http://www.2guerra.com.br
A guerra no ar
ilustração/Arq.google |
Enquanto, pois, a
guerra se desenvolvia à superfície das águas como em baixo dela, a
guerra no ar continuava a dar sua contribuição principal a esse aspecto
particular do conflito. Extensivos vôos de reconhecimento em terra,
durante os quais os aviões aliados chegavam a pontos longínquos do
leste tão distantes como a Polônia, eram efetuados por ambos os lados;
mas, à exceção de ocasionais encontros de patrulhas, não houve lutas, e
nenhum bombardeio de objetivos civis ou militares. Mas os navios de
guerra e os mercantes estavam expostos aos perigos da guerra aérea
tanto quanto aos dos submarinos e das minas.
Aqui, como no caso da guerra submarina, os neutros desprotegidos é que corriam os principais riscos. Os ataques aéreos alemães a comboios britânicos, conquanto aparentemente em aumento durante o mês de março, foram na quase totalidade infrutíferos. Os bombardeios e metralhamentos de traineiras e navios leves davam resultados dificilmente compensadores da indignação suscitada por tão implacável brutalidade. Ocasionalmente, um navio britânico isolado podia sofrer - como por exemplo o transatlântico de passageiros Domala, vítima, a 2 de março, de um ataque aéreo a metralhadora e o qual ceifou pelo menos 108 vidas, na maioria de indianos britânicos que estavam sendo repatriados depois de um internamento na Alemanha. Mas eram os neutros que ofereciam a presa mais fácil. particularmente porque estavam geralmente desarmados e completamente iluminados. Nove navios holandeses foram bombardeados e metralhados somente a 4 de março; outros três foram atacados no dia seguinte. A navegação escandinava não era mais respeitada pelos aviões do que pelos submarinos. Nem mesmo os italianos escapavam. A 7 de março, durante uma fase particularmente crítica nas relações entre a Grã-Bretanha e a Itália, o cargueiro italiano Emilia Lauro foi vítima de um selvagem ataque aéreo que matou um e feriu três - ação que, conforme observara, lastimosamente, o comandante italiano, "veio como surpresa de nossos amigos".
Aqui, como no caso da guerra submarina, os neutros desprotegidos é que corriam os principais riscos. Os ataques aéreos alemães a comboios britânicos, conquanto aparentemente em aumento durante o mês de março, foram na quase totalidade infrutíferos. Os bombardeios e metralhamentos de traineiras e navios leves davam resultados dificilmente compensadores da indignação suscitada por tão implacável brutalidade. Ocasionalmente, um navio britânico isolado podia sofrer - como por exemplo o transatlântico de passageiros Domala, vítima, a 2 de março, de um ataque aéreo a metralhadora e o qual ceifou pelo menos 108 vidas, na maioria de indianos britânicos que estavam sendo repatriados depois de um internamento na Alemanha. Mas eram os neutros que ofereciam a presa mais fácil. particularmente porque estavam geralmente desarmados e completamente iluminados. Nove navios holandeses foram bombardeados e metralhados somente a 4 de março; outros três foram atacados no dia seguinte. A navegação escandinava não era mais respeitada pelos aviões do que pelos submarinos. Nem mesmo os italianos escapavam. A 7 de março, durante uma fase particularmente crítica nas relações entre a Grã-Bretanha e a Itália, o cargueiro italiano Emilia Lauro foi vítima de um selvagem ataque aéreo que matou um e feriu três - ação que, conforme observara, lastimosamente, o comandante italiano, "veio como surpresa de nossos amigos".
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As frentes internas
arquivo virtual/Google |
A declaração do
gabinete de guerra britânico, a 9 de setembro, de que os planos estavam
sendo feitos de acordo com a presunção de que a guerra durasse três
anos ou mais podia ser tranqüilizadora, mas dificilmente será tida como
inesperada. Em contraste com o ocorrido em 1914, quando se esperava
uma vitória rápida e fácil, havia agora poucas ilusões sobre o caráter
sério da luta em que as nações tinham entrado. Diante de tal
perspectiva, ambas as facções pareciam determinados a evitar o mais
possível as dispendiosas confusões da última guerra, no terreno civil
não menos que no militar. Em 1914 se verificara
arraigada relutância em perturbar o curso normal da vida civil, mesmo
com sacrifício de uma maior eficiência militar. Em 1939 era evidente
desde o começo que todas as atividades nacionais tinham que ser
orientadas com o único propósito de se obter o máximo da eficiência
bélica.
Para as democracias isto significou a regularização e coordenação dos esforços econômicos até um ponto muito mais extensivo que o que jamais tinham conhecido até então, dirigidas por uma concentração de autoridade muito mais poderosa que qualquer outra que existira em tempos de paz. A Grã-Bretanha e a França preferiram evitar a palavra "ditadura", como também o que ela representava. Mas para a direção eficiente das energias nacionais a uma finalidade suprema, alguma forma de autoridade central, munida de poderes adequados, era absolutamente essencial. O reconhecimento deste fato serviu de base à organização dos gabinetes de guerra em ambos os países.
Por trás dessa resolução, entretanto, ostentava-se um fato ainda mais fundamental. Este era a manutenção, em ambos os países, do sistema do governo parlamentar. A autoridade obtida pelos ministros franceses e ingleses descansava solidamente na sóbria decisão de uma maioria de representantes selecionados da nação. O parlamento britânico, a 24 de agosto, votou a Lei dos Poderes de Emergência (Lei da Defesa), que conferiu ao governo o direito de impor extensivas regulamentações decididas em sessão de conselho. O governo francês, a que já tinha sido dado o direito de agir por meio de decretos temporários, teve esse direito confirmado para a duração da guerra, por voto da Câmara, a 30 de novembro, e do Senado, a 1o de dezembro. Mas nenhuma dessas medidas era de alguma forma uma abdicação da autoridade fundamental do parlamento. O gabinete existia, e os ministros exerciam os seus poderes, sujeitos em última instância à aprovação das legislaturas eleitas; e ou o Parlamento podia anular esses poderes ou impor-se ao ministério toda a vez que tal ação se mostrasse desejável no interesse nacional.
Isto foi demonstrado pela crítica constante, se bem que razoável, que os governos dos dois países tiveram que sofrer e satisfazer. Nos primeiros dias da guerra, foi a Câmara dos Comuns que promoveu uma drástica modificação dos regulamentos do Decreto das Medidas de Guerra nos interesses de uma pior liberdade pessoal. Na França, semelhante criticismo pôs fim a alguns dos piores absurdos da censura, inclusive a supressão de toda a crítica à política governamental; na Inglaterra, isto teve resultado igual com a reorganização do impropriamente denominado Ministério da Informação. Mas tais realizações reforçaram a eficácia do governo democrático, ao invés de enfraquecê-la. Conforme Mr. Churchill disse numa irradiação de 27 de janeiro:
"No nosso país, os homens públicos sentem orgulho em serem servidores do povo. Envergonhar-se-iam de ser seus patrões. Ministros da Coroa sentem-se fortalecidos por terem ao seu lado a Câmara dos Comuns e a Câmara dos Lordes, a se reunirem com grande regularidade e buscarem contínuas oportunidades de estimular suas atividades. Naturalmente, é bem verdade que surgem muitas vezes severas críticas ao governo em ambas as Casas. Mas nós não nos ressentimos com a crítica bem-intencionada de qualquer homem que queira vencer a guerra. Nem mesmo a crítica honesta nós evitamos, e esta é a mais perigosa de todas."
Para as democracias isto significou a regularização e coordenação dos esforços econômicos até um ponto muito mais extensivo que o que jamais tinham conhecido até então, dirigidas por uma concentração de autoridade muito mais poderosa que qualquer outra que existira em tempos de paz. A Grã-Bretanha e a França preferiram evitar a palavra "ditadura", como também o que ela representava. Mas para a direção eficiente das energias nacionais a uma finalidade suprema, alguma forma de autoridade central, munida de poderes adequados, era absolutamente essencial. O reconhecimento deste fato serviu de base à organização dos gabinetes de guerra em ambos os países.
Por trás dessa resolução, entretanto, ostentava-se um fato ainda mais fundamental. Este era a manutenção, em ambos os países, do sistema do governo parlamentar. A autoridade obtida pelos ministros franceses e ingleses descansava solidamente na sóbria decisão de uma maioria de representantes selecionados da nação. O parlamento britânico, a 24 de agosto, votou a Lei dos Poderes de Emergência (Lei da Defesa), que conferiu ao governo o direito de impor extensivas regulamentações decididas em sessão de conselho. O governo francês, a que já tinha sido dado o direito de agir por meio de decretos temporários, teve esse direito confirmado para a duração da guerra, por voto da Câmara, a 30 de novembro, e do Senado, a 1o de dezembro. Mas nenhuma dessas medidas era de alguma forma uma abdicação da autoridade fundamental do parlamento. O gabinete existia, e os ministros exerciam os seus poderes, sujeitos em última instância à aprovação das legislaturas eleitas; e ou o Parlamento podia anular esses poderes ou impor-se ao ministério toda a vez que tal ação se mostrasse desejável no interesse nacional.
Isto foi demonstrado pela crítica constante, se bem que razoável, que os governos dos dois países tiveram que sofrer e satisfazer. Nos primeiros dias da guerra, foi a Câmara dos Comuns que promoveu uma drástica modificação dos regulamentos do Decreto das Medidas de Guerra nos interesses de uma pior liberdade pessoal. Na França, semelhante criticismo pôs fim a alguns dos piores absurdos da censura, inclusive a supressão de toda a crítica à política governamental; na Inglaterra, isto teve resultado igual com a reorganização do impropriamente denominado Ministério da Informação. Mas tais realizações reforçaram a eficácia do governo democrático, ao invés de enfraquecê-la. Conforme Mr. Churchill disse numa irradiação de 27 de janeiro:
"No nosso país, os homens públicos sentem orgulho em serem servidores do povo. Envergonhar-se-iam de ser seus patrões. Ministros da Coroa sentem-se fortalecidos por terem ao seu lado a Câmara dos Comuns e a Câmara dos Lordes, a se reunirem com grande regularidade e buscarem contínuas oportunidades de estimular suas atividades. Naturalmente, é bem verdade que surgem muitas vezes severas críticas ao governo em ambas as Casas. Mas nós não nos ressentimos com a crítica bem-intencionada de qualquer homem que queira vencer a guerra. Nem mesmo a crítica honesta nós evitamos, e esta é a mais perigosa de todas."
fonte: http://www.2guerra.com.br
O problema das finanças
imagem ilustrativa/google |
Esses, pois, eram
alguns dos acontecimentos que se ocultavam por trás dos esforços dos
governos beligerantes para assentar as bases necessárias à
neutralização do crescente custo da guerra - custo que, na
Grã-Bretanha, chegava a seis e meio milhões de libras por dia. A França
gastava algo menos, a Alemanha consideravelmente mais. Nem toda essa
despesa podia ser coberta pelos impostos comuns, embora sérios esforços
tenham sido feitos para a obtenção da maior renda possível. Os impostos
sobre a renda dos britânicos subiram de 37 para 80 por cento. O
imposto francês sobre a renda - de 4 para 15 por cento - parecia baixo
em comparação, mas foi completado por impostos indiretos e por taxações
drásticas sobre os lucros comerciais. A Alemanha aumentou um imposto
já pesado em 50 por cento, e impostos indiretos sobre vários artigos em
20 por cento. Mesmo a Grã-Bretanha dificilmente
poderia esperar, entretanto, obter pela taxação mais que 40 por cento
de um gasto de guerra que acabaria por subir a tanto como três bilhões
de libras por ano. A Alemanha teria conseguido muito se se aproximasse
daquela proporção; enquanto a França, que gastaria sete e meio bilhões
de dólares em 1940, teria provavelmente que obter tanto como três
quartas partes daquela soma por meio de empréstimos e créditos.
Essa situação exigia uma cuidadosa administração dos recursos de crédito do país. Certo uso poderia ser feito dos empregos de capital existentes, particularmente para conseguir créditos no exterior. Todos os beligerantes tinham imposto rígidas restrições cambiais. A Alemanha, naturalmente, havia muito tinha reivindicado para o Estado todos os bens de estrangeiros. Em fevereiro, a Grã-Bretanha atribuiu uma lista de sessenta garantias americanas selecionadas. Mas a principal fonte de recursos devia ser as apropriações dos fundos disponíveis dentro do país. A flutuação favorável de um empréstimo britânico de 300.000.000 libras à taxa de três por cento mostrou a intenção de se manter o custo das apropriações o mais baixo possível; e isto foi acompanhado de medidas tendentes a evitar a alta conseqüente das inversões particulares e pela fixação a um preço mínimo das garantias governamentais. A França também se empenhou em preservar ao governo uma posição crediária favorável; e a Alemanha mostrou sinais de ampliar o já extenso controle que exercia sobre a política de inversões de indivíduos e corporações.
O fato era, naturalmente, que fora desses países - os baluartes financeiros da Europa - relativamente poucas fontes de crédito havia disponíveis. A Grã-Bretanha esperava poder fazer uso da capacidade de crédito do Canadá e dos outros Domínios, e poderiam ser obtidos créditos comerciais de vários neutros. Mas estes, à exceção dos Estados Unidos, tinham fundos limitados para poder pôr à disposição dos beligerantes; e os créditos americanos estavam barrados pela Lei da Neutralidade. Conforme Mr. Robert Hudson, Secretário do Comércio Ultramarino, resumiu o duplo problema dos suprimentos e finanças:
"Não estamos livres para concentrar todas as nossas forças na fabricação de munições, porque devemos devotar parte dos nossos recursos industriais, uma parte crescente, ao preparo de artigos que pagarão pela matéria-prima de que essas munições por sua vez possam ser fabricadas. Não podemos tomar empréstimos externos para fazer isto, como fizemos entre 1914 e 1918. Devemos pagar à vista. Esta é uma guerra de cash-and-carry".
Dificuldades orçamentárias, entretanto, não iriam, por si só, trazer o colapso a qualquer um dos beligerantes. Enquanto os seus povos continuassem a produzir, e enquanto consentissem em fazer entrega de uma parte bastante de sua produção ao Estado para fins bélicos, suas dificuldades econômicas não seriam insuperáveis. As restrições e o racionamento que tinham sido impostos o foram, na maioria dos casos, devido à necessidade da precaução, mais que em resultado de necessidades imediatas, e as necessidades absolutas da vida eram ainda satisfeitas em todos os países beligerantes. A Alemanha tinha, sem dúvida, impelido seus cidadãos para mais perto de um padrão mínimo de vida do que a Grã-Bretanha ou a França. Ao começo do ano, uma política mais suave foi adotada com respeito aos salários e horas-extras indicação de que a pressão sobre os trabalhadores era considerada como tendo ido longe demais. E quando a 15 de fevereiro Goering anunciou um aumento no preço da manteiga e do leite, ele sentiu a necessidade de acrescentar a isso um argumento de que a Alemanha tinha grande quantidade de gêneros alimentícios disponíveis, como também um apelo às donas de casa para que se mantivessem animosas.
No terreno comercial, as importações alemães dos neutros acessíveis pareciam alcançar ou mesmo ultrapassar o nível de antes da guerra, e certa quantidade de suprimentos de outros países gotejou através dos vizinhos da Alemanha. Um sinal menos prometedor foi o decréscimo das exportações, mesmo para a Europa continental. Para sanar as deficiências em ambos esses terrenos, as melhores esperanças da Alemanha repousavam no desenvolvimento de suas relações com a Rússia. Era verdade que pequeno lucro fôra obtido até então de tais relações. Mas um novo tratado comercial, a 12 de fevereiro, (esses tratados estavam se tornando ocorrenciais quase que mensais) acenava com o elevar do tráfico entre os dois países dos existentes 200 milhões de marcos para "um nível que excederia o de todos os anos decorrentes desde a Guerra Mundial" - isto é, ultrapassaria o bilhão de marcos a que chegara em 1931. E se tais esperanças fossem seriamente alimentadas, elas sem dúvida haveriam de receber considerável impulso com a conclusão da guerra russo-finlandesa.
Essa situação exigia uma cuidadosa administração dos recursos de crédito do país. Certo uso poderia ser feito dos empregos de capital existentes, particularmente para conseguir créditos no exterior. Todos os beligerantes tinham imposto rígidas restrições cambiais. A Alemanha, naturalmente, havia muito tinha reivindicado para o Estado todos os bens de estrangeiros. Em fevereiro, a Grã-Bretanha atribuiu uma lista de sessenta garantias americanas selecionadas. Mas a principal fonte de recursos devia ser as apropriações dos fundos disponíveis dentro do país. A flutuação favorável de um empréstimo britânico de 300.000.000 libras à taxa de três por cento mostrou a intenção de se manter o custo das apropriações o mais baixo possível; e isto foi acompanhado de medidas tendentes a evitar a alta conseqüente das inversões particulares e pela fixação a um preço mínimo das garantias governamentais. A França também se empenhou em preservar ao governo uma posição crediária favorável; e a Alemanha mostrou sinais de ampliar o já extenso controle que exercia sobre a política de inversões de indivíduos e corporações.
O fato era, naturalmente, que fora desses países - os baluartes financeiros da Europa - relativamente poucas fontes de crédito havia disponíveis. A Grã-Bretanha esperava poder fazer uso da capacidade de crédito do Canadá e dos outros Domínios, e poderiam ser obtidos créditos comerciais de vários neutros. Mas estes, à exceção dos Estados Unidos, tinham fundos limitados para poder pôr à disposição dos beligerantes; e os créditos americanos estavam barrados pela Lei da Neutralidade. Conforme Mr. Robert Hudson, Secretário do Comércio Ultramarino, resumiu o duplo problema dos suprimentos e finanças:
"Não estamos livres para concentrar todas as nossas forças na fabricação de munições, porque devemos devotar parte dos nossos recursos industriais, uma parte crescente, ao preparo de artigos que pagarão pela matéria-prima de que essas munições por sua vez possam ser fabricadas. Não podemos tomar empréstimos externos para fazer isto, como fizemos entre 1914 e 1918. Devemos pagar à vista. Esta é uma guerra de cash-and-carry".
Dificuldades orçamentárias, entretanto, não iriam, por si só, trazer o colapso a qualquer um dos beligerantes. Enquanto os seus povos continuassem a produzir, e enquanto consentissem em fazer entrega de uma parte bastante de sua produção ao Estado para fins bélicos, suas dificuldades econômicas não seriam insuperáveis. As restrições e o racionamento que tinham sido impostos o foram, na maioria dos casos, devido à necessidade da precaução, mais que em resultado de necessidades imediatas, e as necessidades absolutas da vida eram ainda satisfeitas em todos os países beligerantes. A Alemanha tinha, sem dúvida, impelido seus cidadãos para mais perto de um padrão mínimo de vida do que a Grã-Bretanha ou a França. Ao começo do ano, uma política mais suave foi adotada com respeito aos salários e horas-extras indicação de que a pressão sobre os trabalhadores era considerada como tendo ido longe demais. E quando a 15 de fevereiro Goering anunciou um aumento no preço da manteiga e do leite, ele sentiu a necessidade de acrescentar a isso um argumento de que a Alemanha tinha grande quantidade de gêneros alimentícios disponíveis, como também um apelo às donas de casa para que se mantivessem animosas.
No terreno comercial, as importações alemães dos neutros acessíveis pareciam alcançar ou mesmo ultrapassar o nível de antes da guerra, e certa quantidade de suprimentos de outros países gotejou através dos vizinhos da Alemanha. Um sinal menos prometedor foi o decréscimo das exportações, mesmo para a Europa continental. Para sanar as deficiências em ambos esses terrenos, as melhores esperanças da Alemanha repousavam no desenvolvimento de suas relações com a Rússia. Era verdade que pequeno lucro fôra obtido até então de tais relações. Mas um novo tratado comercial, a 12 de fevereiro, (esses tratados estavam se tornando ocorrenciais quase que mensais) acenava com o elevar do tráfico entre os dois países dos existentes 200 milhões de marcos para "um nível que excederia o de todos os anos decorrentes desde a Guerra Mundial" - isto é, ultrapassaria o bilhão de marcos a que chegara em 1931. E se tais esperanças fossem seriamente alimentadas, elas sem dúvida haveriam de receber considerável impulso com a conclusão da guerra russo-finlandesa.
fonte: http://www.2guerra.com.br
A guerra no mar
ilustração/google |
Nestas lutas os
aliados estavam mais do que bem. Pelo fim de março, cálculos não
oficiais indicavam o total das perdas britânicas e francesas em 211
navios, perfazendo 810.000 toneladas. As perdas em navios de todas as
nações beligerantes e neutros atingiam 7.300 toneladas diárias, em
comparação com as 20.000 toneladas registradas durante o período da
guerra irrestrita de 1917. O que era mais encorajador era a prova de
que os afundamentos estavam em declínio, o que era, em grande parte,
devido ao bom êxito do sistema de comboio. As perdas de navios aliados e
neutros somavam 90.000 toneladas em março contra 200.000 toneladas em
fevereiro.
Mesmo na semana que terminava a 20
de fevereiro, e a qual mostrava a perda de 20 navios, apenas cinco
britânicos havia entre estes. Entre 26 de fevereiro e 3 de março, a
Grã-Bretanha perdeu somente dois navios pequenos, somando 1886
toneladas. E a 30 de março, Mr. Churchill anunciou que durante a
quinzena anterior apenas um navio britânico havia sido afundado em
conseqüência de ação inimiga.Nesta situação, a Alemanha lançou toda a sua fúria contra a navegação neutra. O completo desprezo pela lei do direito internacional demonstrado pelos nazistas com o afundamento de navios beligerantes sem aviso prévio, e o espalhar indiscriminado de minas, ficou mais luminosamente em evidência com os seus ataques deliberados às tripulações dos navios mercantes. Durante o mês de fevereiro, em que foi informada a perda de 25 navios britânicos, as nações neutras perderam 39. Até 14 de fevereiro a Suécia tinha perdido, desde o rebentar da guerra, 32 navios de carga, com 228 marinheiros mortos e 15 perdidos. De conformidade com o ministro sueco das relações exteriores, sete desses navios foram indiscutivelmente afundados pelos submarinos da Alemanha, três dos quais quando estavam a caminho de portos neutros; e do total de 32 apenas sete tinham a Grã-Bretanha como destino. Até 21 de fevereiro, a Noruega perdera 49 navios e 327 marinheiros. Um total de cerca de 200 navios neutros fôra destruído até o fim de março. Somente num comboio aliado, onde suas probabilidades de afundamento eram de um contra 800, estava um navio neutro razoavelmente protegido nos mares. Mas, se a navegação aliada era martelada e a neutra ameaçada, a navegação alemã era varrida dos mares. Pelo fim de março, 38 navios somando cerca de 200.000 toneladas tinham sido postos à pique, a maioria pela própria tripulação a fim de evitar a captura. Quando foram acrescentadas as cem mil toneladas da navegação alemã tomadas pelos aliados, elas somaram cerca de 8% da marinha mercante da Alemanha. As restantes estavam presas em portos alemães ou neutros ou confinados, no que dissesse respeito à navegação, às águas do Báltico e dos estados neutros do norte.
A rota principal deixada aberta para a navegação alemã ficava ao longo da costa norueguesa. A Alemanha tinha preparado um caminho marítimo que permitia aos seus barcos navegar de Murmansk para os portos alemães, mantendo-se dentro de águas territoriais neutras durante todo o trajeto. Na última parte de fevereiro, foi informado que vasos de guerra aliados estavam cruzando o Ártico na região de Murmansk e Petsamo. Protestos da Noruega à Grã-Bretanha pelos fins de março revelaram que destróieres britânicos mantinham estreita vigilância sobre navios alemães carregados de minério, os quais às vezes viajavam dentro do limite de três milhas. Uma nova dosagem de audácia nas operações efetuadas pelos submarinos britânicos conduzia no dia 22 de março ao torpedeamento de um cargueiro alemão carregado de minério na zona fortemente minada do Kategat, e no dia seguinte outro cargueiro foi afundado na mesma área. Foi tornado claro que em ambos os casos, em contraste com os métodos nazistas, os comandantes dos submarinos britânicos tomaram providências para o salvamento das tripulações alemães e efetuaram a destruição dos navios sem perda de vidas.
A esse tempo o bloqueio abrangia um campo ainda mais vasto. Informações de que mercadorias eram transportadas pelo mar à Alemanha através de Vladivostok e de que a Alemanha tinha feito propostas tanto à Rússia tomo ao Japão para a criação de bases submarinas no Pacífico, eram seguidas de notícias de atividade naval aliada no Extremo Oriente. Pelos fins de março, pelo menos dois navios russos - um dos quais tinha sido capturado já a 13 de janeiro - tinham sido apreendidos com a sua carga de metais em Hong Kong pelos navios de guerra britânicos. Um protesto soviético conduziu a nada mais que a entrega desses navios aos franceses por "motivos administrativos". Estava ficando claro que, onde os aliados suspeitavam que uma carga se destinava à Alemanha, ficavam cada vez menos inclinados conceder aos neutros o benefício da dúvida.
Seria esperar demais que uma atividade tão constante e de tão longo alcance pudesse ser executada inteiramente sem perdas. Assim mesmo, o preço que os navios aliados eram forçados a pagar durante esse período foi comparativamente pequeno, e muito inferior ao registrado durante os primeiros meses da guerra. Nenhum navio de importância fôra afundado, conquanto o Nelson tenha sido danificado por uma mina e outro cruzador levemente atingido durante um reide aéreo sobre Scapa Flow. A 16 de janeiro, foi revelado que três submarinos britânicos tinham sido perdidos enquanto "empenhados num serviço particularmente perigoso" - presumivelmente uma tentativa para alcançar a base naval alemã da enseada de Heligoland. Dois destróieres, o Grenville e o Exmouth, foram perdidos pelos britânicos durante o mês de janeiro; outro, o Daring, foi torpedeado em fevereiro; e em março o destróier francês La Railleuse foi a vítima de uma explosão no porto de Casablanca. Contra essas perdas menores, a Grã-Bretanha tinha cinco navios grandes quase prontos, esperando-se que dois desses entrassem em serviço na primavera. A França tinha um vaso de guerra para ficar pronto provavelmente no decurso do ano, e outro, o Jean Bart - o segundo de quatro em construção - chegou à fase de lançamento nos primeiros dias de março.
As perdas alemães eram menos fáceis de se avaliar, pois que a frota nazista era demasiadamente importante para ficar inativa. Mais notável era a carência de qualquer ação de parte dos couraçados de bolso. Em teoria, a Alemanha deveria ainda possuir dois desses depois da perda do Graf Spee, Mas, um deles, o Admiral Scheer, não dera notícia de si desde que a guerra tivera início. Quanto ao Deutschland, a última notícia obtida foi a declaração curiosa de 25 de janeiro de que ele retornara à sua base e fôra rebatizado com o nome de Lutzow a fim de reservar seu antigo nome para um navio mais poderoso. Já que um dos cruzadores alemães em construção havia sido batizado com o nome de Lutzow, esse procedimento pareceu extraordinariamente singular. Mas, qualquer que fosse o seu nome, nada mais dele foi ouvido; e parecia haver certa razão para a suspeita de que ambos os navios de batalha de bolso tinham sido postos fora de ação no decurso dos vários ataques britânicos pelo ar e por meio de submarinos.
Na questão da guerra submarina, a posição alemã era da mesma forma difícil de ser calculada. A despeito dos clamores alemães sobre produção em massa, era altamente duvidoso que mais do que quatro botes submarinos por semana tivessem sido completados, e um número mais baixo estaria provavelmente mais próximo da verdade.
Isto faria pouco mais que manter o equilíbrio com a base aliada de destruição, conservadoramente calculada entre dois a três por semana. Informes sobre a natureza dos novos submarinos alemães eram igualmente variados; mas a sugestão de que a Alemanha se empenhava pela obtenção de unidades maiores capazes de mais largo campo de ação, viria ficar comprovada por evidências definitivas.
fonte: http://www.2guerra.com.br
Operação Mito: "Uma investigação sobre o desaparecimento de Adolf Hitler."
Quase um ano após o fim da Segunda Guerra Mundial , as agências de inteligência de Josef Stalin iniciaram uma investigação massiva. Sob o codinome "Operação Mito", que tinha como subtítulo "Uma investigação do desaparecimento de Adolf Hitler."
Os segredos da Operação Mito ficaram trancados nos arquivos de Estado de Moscou a mais de 50 anos - até agora.
fonte
forbiddenknowledgetv
Hiroshima, Zona Zero 1945
O conteúdo mais visto na história deste blog é uma antiga entrada dedicada a compilação das fotografias da destruição de Hiroshima e Nagasaki que o governo dos EUA tentou esconder durante anos. Graças a @ Ivicens que me pasou a ligação do Le Monde . Fiquei sabendo que o, International Center of Photography nos EUA organizou uma exposição em Nova York com essas imagens.
Hiroshima: Ground Zero 1945 from ICP on Vimeo.
Via: Hiroshima, Ground Zero (International Center of Photography)fogonazos