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24 de abr. de 2012

PODCAST: Como ficar isolado do choque da humanidade!...



SOFRIMENTO OU REGOZIJO?

Enquanto vocês estão fechados em uma relação, qualquer que seja, mesmo a mais bela, vocês não podem descobrir o Desconhecido.

O Desconhecido não pode se acomodar a nada de conhecido.
Enquanto houver o conhecido, há persistência, em meio a este mundo, desta pessoa, qualquer que seja a sensação, quaisquer que sejam as experiências, qualquer que seja ainda o lado agradável ou bonito.

O conhecido jamais conduz ao Desconhecido.

Então, é justamente algo que é preciso desfazer-se e é preciso se desfazer, já, de toda relação.
Apreendam-se bem de que eu não peço, por aí, nem os aconselho, de forma alguma, a romper ou anular qualquer relação, mas, bem mais, a transcendê-la, além de todo sentido de organização, além de todo sentido de propriedade ou de apropriação.

Nenhum Desconhecido pode se revelar enquanto vocês estiverem instalados no conhecido.

Vocês devem, se tal for o seu desejo, liberar-se totalmente de tudo o que é conhecido, conceber que não há caminho, em última análise, para aperceber-se de que não há território, de que não há país, de que não há pessoa e de não há mundo.
Lembrem-se do item essencial: nada há a fazer, nada há a pedir, nada há a ser.

É importante guardar isso, que é essencial: quando vocês chegarem a esta etapa, permaneçam em paz, permaneçam tranquilos, nada façam, contentem-se em ser um observador e, sobretudo, não se identificar, em momento algum, com o que vai acontecer.

O mais importante é permanecer tranquilo, olhar o que se desenrola, com benevolência, colocando-se além de tudo isso porque vocês são, realmente, além de tudo isso.

Guardem isso: vocês não têm que dar qualquer crédito, qualquer peso, qualquer densidade, ao que irá surgir naquele momento.

Lembrem-se: viver a Onda da Graça não requer qualquer esforço, qualquer pedido.

Vocês têm apenas que contribuir (pela paz, por sua presença, pelo fato de permanecer tranquilo e em paz) para o estabelecimento deste Casamento Místico, para cada Irmão, para cada Irmã.

Isso se desenrola a partir do início do mês de abril.
Esse momento pede, simplesmente, para se lembrar do que eu disse nesse dia: mantenham-se tranquilos, permanecem em paz e, sobretudo, nada façam.

Nada do que lhes é conhecido poderá servir para vocês, tanto na Passagem como no estabelecimento Último desta etapa.

Vocês entraram, agora, nesta etapa coletiva do Absoluto e do Último.


Vocês não têm que se colocar num local e esperar que tudo isso aconteça tranquilamente, na cama, ou em frente a uma televisão: vocês têm que estar Lúcidos.

Mas estar Lúcido quer dizer acolher o que se passa, sem querer agir de outra maneira, quer em vocês, quer no exterior.

Não é mais tempo de decidir fazer isto ou aquilo, mas é verdadeiramente o tempo de, muito simplesmente, Viver o que vem.

Não há nada a ser rejeitado.
Há, mais uma vez, a ser Transcendido.

Nenhum ser humano neste planeta poderá escapar ao instante coletivo da Terra.

A Humildade, a Simplicidade, são as chaves principais: apagar-se perante a confusão do mundo, apagar-se perante os conflitos, não para os recusar ou se afastar, mas porque vocês não são nada disso.

A partir de agora, todos os dias, e muito rapidamente dentro de duas semanas, vocês constatarão, se não aconteceu já, as modificações fundamentais dos vossos mecanismos de funcionamento.

Em resumo: quer vocês creiam ou não no que se passa, isso passará e está em vias de passar.
E a forma de o passar é: Humildade, Simplicidade, ser totalmente pequeno, ser espectador e observador do que se desenrola.

Não se esqueçam que, sobre este mundo, tudo foi invertido: o que (neste ponto de vista, onde vocês estão) vocês chamam o nada, o vazio, é exatamente o Pleno e o inverso do nada.

Vocês não podem senão manifestar as resistências ou as contradições que vão, de maneira inútil, correr o risco de vos fazer sofrer, por nada, estritamente por nada.

Pensem que o que quer que seja exterior ou Interior, agora, não vos dará nenhum auxílio.

O que vem não é a morte, nem o sofrimento.
O que vem é a Liberdade, a Alegria, a Eternidade.

Quanto mais vocês aceitarem viver o que há a viver, o que a Vida vos propõe, mais vocês estão atentos e serão atentos ao que se desenrola, tudo será extremamente mais fácil.
O mental vos tornará a vida difícil, estejam convencidos disso. Esta é a razão pela qual não é preciso nem o constranger, nem ofender, mas interessarem-se por outras coisas que não o mental.

A Inteligência consiste em não escutar o mental mas em agir ou Ser com Inteligência. Tudo isto se tornou muito mais acessível para vocês, de maneira mais simples.

Não serve de nada se interrogarem sobre quando isso aparecerá: eu falo tanto da Onda da Vida como dos acontecimentos maiores desta Terra, eles estão lá.

Um certo número de prazos cósmicos, galácticos, foram dados há muitos anos.
Tudo isso não vos deve afastar do Instante.

Não se questionem.
Não entrem no jogo de saber porquê.
Não entrem na dúvida, nem na análise, porque toda a análise, definitivamente, vos colocará sempre face a duas escolhas, embora tudo já esteja escolhido.

Aproveitem, como foi dito, estes momentos no Ocidente que vos foram oferecidos para se estabelecerem, cada vez mais, na Paz.

Nada do que chegará, do que chegou, é fruto do acaso.
Tudo é o fruto de resolução da ação/reação pela Ação da Graça.
Sem nenhuma exceção.

Se vocês fizerem intervir a vontade, como foi dito, ou o vosso mental, vocês irão sistematicamente (e não uma vez em duas) para o inverso daquilo que está previsto para vocês.

Se vocês negligenciarem a primeira intenção ou o primeiro impulso, vocês farão sistematicamente o inverso e vocês terão problemas ou contratempos. Esse não é o objetivo.

Vocês estão, nesse nível, como dizia o IRMÃO K, inteiramente responsáveis, porque vocês são inteiramente livres e autônomos: cabe a vocês recusar ou aceitar.

Mas, nem a recusa, nem a aceitação devem desenrolar-se no campo do mental e numa atividade incessante de pesar os prós e os contras. Porque não sairão daí jamais.

A resistência ao que vier é sofrimento.
A aceitação do que vier é regozijo.

Se vocês pensam na guerra, vocês viverão a guerra.
Se vocês veem a guerra, haverá guerra.
Se a guerra acontecer, mas se vocês não estiverem nem no pensamento, nem no fato de ver as guerras, vocês não viverão a guerra, em vocês.

Portanto, não serve de nada culpar o que quer que seja, porque isso não pode ser culpado.
O que aparece como uma falha não é senão o resultado, sem nenhuma culpabilidade, da forma como vocês conduziram, como atitude, a vossa vida.

Então, é lógico, no ser humano encarnado, procurar a origem para aí trazer uma solução (de um problema, de uma dor, de um estado).

Já não é tempo disso.

Há, de qualquer forma, urgência.
Esta urgência é uma urgência de Amor, é uma urgência à qual vos convida a Onda da Vida, urgência à qual vocês respondem ou não, para além de saber se vocês a vivem, se vocês a percebem e se o Êxtase está lá.

Cabe a vocês verem aquilo a que deram crédito, aquilo a que prestaram atenção.
Apreendam também que vocês não podem enganar, nem a vocês, nem aos outros: quer dizer que, aquele que afirma estar na Alegria e que não está, acabará por chorar, que aquele que vive verdadeiramente o Absoluto ficará Absoluto.

Quando deixam o vosso corpo pela morte, vocês levam o vosso corpo?
Será que vocês levam o que quer que seja do que vocês possuem neste mundo?
Reflitam dois minutos.
Será que vocês partem com os vossos sapatos, com as vossas notas do banco?

Só vocês podem realizar esta Passagem, mas isso não é absolutamente um fazer, é justamente o inverso.



Fonte - Maestria