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10 de abr. de 2012

Superstições, confusões e demagogia não seguram o câncer de Chávez



Pára colega!... Agora também sou ditador! 


Após reconhecer que voltou o câncer que ele já tinha vencido, o presidente venezuelano Hugo Chávez foi para Cuba e se fez operar mais uma vez e se tratar com radioterápia.

Ele havia anunciado diversas vezes sua vitória definitiva contra a grave doença que está operando em seu corpo destruição análoga à que ele vem fazendo na Venezuela. Desta segunda vez, também anunciou a ‘vitória final’. Os médicos, cubanos e russos, foram assaz pessimistas.

De nada lhe adiantou invocar a superstição venezuelana de Maria Lionza, uma espécie de divindade lúbrica. “Eu tenho fé de que prevalecerei por meio dos espíritos das planícies” – disse naquela ocasião. LINK

Nem os “espíritos das planícies” nem a medicina cubana adiantaram de nada.

Sinal da gravidade de seu caso e do medo do presidente-ditador: foi até o aeroporto internacional de Caracas exibindo foto do Sagrado Coração de Jesus no carro e carregando uma imagem de Nossa Senhora. Na hora do desespero são as únicas que inspiram confiança até mesmo naqueles que as ofendem.

Entrementes seu amigo íntimo Evo Morales, presidente da Bolívia, invocou a divindade andina Pachamama, mais modernamente cultuada pelos ambientalistas sob o nome da Gaia, para que restabeleça a saúde de seu correligionário e mentor venezuelano.
Em carta a Chávez, ele disse: “Peço que a energia da Pachamama restabeleça a força vital e que novamente o equilíbrio e a harmonia fluam em sua vida”. Mas pelo visto no aeroporto, o venezuelano não está acreditando muito nesse tipo de divindades fajutas.

Morales sublinhou que a força de Chávez, seu principal aliado e suporte econômico, “provém das vontades dos povos em lutar pelo justo e igualitário e isto não permitirá que nada o derrote”.

Mas parece que até isto está faltando aos líderes populistas de esquerda latino-americanos. Inclusive no Brasil.

De retorno à Venezuela, o ditador chorou diante da TV pedindo a Jesus que não lhe tire a vida porque tinha muita coisa a fazer ainda, leia-se mais subversão esquerdista. No dia seguinte, defendeu a ditadura da Siria, atacou os EUA, mas voltou àds pressas a Cuba para mais tratamentos.