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7 de abr. de 2012

Um pouco de tudo!... De tudo um pouco!


Robô água-viva tira energia infinita da água do mar

Cientistas americanos desenvolvem um robô água-viva que usa a energia da água do mar para se locomover.


Segundo pesquisa apoiada pela Marinha americana, publicada no periódico Smart Materials and Scructures do Instituto Britânico de Física, o "robô água-viva" emula os movimentos do cnidário usando um músculo circular para expandir e rapidamente contrair seu corpo, movimentando seu corpo para a frente através de jatos de água.


Em nota os os inventores do robô explicaram que sua energia deriva das reações químicas criadas em sua superfície. Seu corpo é constituído de oito segmentos de materiais "inteligentes", que são capazes de mudar de forma e tamanho para reproduzir os movimentos naturais do nado de uma água-viva.

A platina que reveste a superfície da máquina reage com o oxigênio e o hidrogênio que compõem a água ambiente produzindo calor. Calor esse que ao percorrer os músculos artificiais faz com que os oito segmentos se contraiam expulsando a água. Após a contração, os segmentos relaxam e voltam à sua forma original.

No nosso conhecimento, esta é a primeira vez que conseguimos alimentar um robô submarino usando hidrogênio ambiente como fonte de energia.
Yonas Tadesse do Instituto Politécnico de Virgínia (Virginia Tech)

O "robô água-viva" está ainda em fase de testes de laboratório, se movimenta em apenas uma direção uma vez que todos os seus segmentos são ativados ao mesmo tempo. O próximo passo será alimentar cada segmento separadamente o que possibilitará o controle do movimento do robô em diferentes direções.


Fonte: R7
Via BBA

Monotrilho suspenso de Wuppertal 

Seria esse particular meio de transporte a solução para o transporte urbano?
O histórico carro do Kaiser Guilherme II 
Wuppertal é o centro econômico, educacional, industrial, cultural e a maior cidade da região de Bergisches Land. Essa "grande cidade no campo" é uma cidade independente (kreisfreie Stadt) localizada na região da Renânia do Norte-Vestfália. Situada às margens do rio Wupper, ao sul da Região do Ruhr e a oeste de Düsseldorf.

A elefante Tuffi caiu do monotrilho em 1950. E sobreviveu por mais 39 anos


Mas é também mundialmente conhecida como a cidade do monotrilho, o que se tornou até o slogan oficial da cidade.
Apesar disso, faz relativamente pouco tempo que Wuppertal existe no mapa. A junção das grandes cidades de Elberfeld e Barmen, além das cidadezinhas de Ronsdorf, Cronenberg e Vohwinkel em 1929, foram refundadas com o nome de Barmen-Elberfeld. Em 1930, depois de um plebiscito, a cidade recebeu o nome atual de Wuppertal, denominação que define exatamente o que ela é: a cidade está localizada no vale (em alemão, "Tal") do rio Wupper.


Pois nessa cidade consciente de sua história e cultura foi construído o trem monotrilho suspenso Wuppertaler Schwebebahn em 1900, ainda durante o reinado de Guilherme II, o último Kaiser da Alemanha. Ou seja, não tem nada de novo. Mas durante todo esse tempo esteve operando e angariando cada vez mais a confiança de seus usuários.

Wuppertal: terra de Friedrich Engels e do nosso Hans Donner
E não são poucos os que usufruem da sensação de deslizar a 8 metros de altura por sobre as ruas, ou mesmo sentir a vertigem de estar a 12 metros levitando sobre as águas do rio Wupper enquanto viaja em seu percurso de 13,3 km de extensão passando por 20 estações em pouco mais de meia hora. O Schwebebahn transporta 25 milhões de passageiros por ano, tendo transportado cerca de 2 bilhões desde a sua abertura.

Durante todo esse tempo foram poucos os acidentes, o único com vítima fatal ocorreu em 1999, após funcionários da manutenção esquecerem uma peça de metal no trilho causando o descarrilhamento e morte de 5 passageiros e 49 feridos (que despencaram de 10 metros de altura no rio). Em 1950, uma bebê-elefante, usado para promover um circo, foi empurrado do vagão após começar a se debater, contudo sobreviveu após cair no rio. Depois do incidente, e de ficar famoso em toda a Alemanha, o animal recebeu o nome de Tuffi (mergulho, em italiano).
Acidente em 1999: 5 mortos e 49 feridos

Mas seria essa a solução para o trânsito? Bem, hoje em dia certamente tentaríamos um meio que não balançasse tanto, como podemos ver no vídeo, ou que fosse mais silencioso. E os monotrilhos suspensos da atualidade parece que tendem a ser mais aerodinâmicos e repousarem sobre os trilhos (que sabe levitando sobre supercondutores?), o que acaba possuindo um caráter menos bucólico, porém que transmite uma maior sensação de segurança, o que sempre traz maior conforto aos passageiros.

Também parece que a solução para o transporte público passará pelo uso de camadas tridimensionais (sejam subterrâneas ou aéreas). E trilhos elevados passando sobre rios soa como um conceito que deveria ser tentado. Ainda que haja o risco de degradar a paisagem urbana. Todavia, ainda que não tenha consultado nenhum engenheiro, sua implementação parece mais em conta do que a de um metrô, e parece responder melhor à questão da última milha.


O monotrilho é até mais espalhafatoso do que os metrôs, o que poderia conquistar apoio político mais facilmente. Todavia, temos muitos outros modos de transporte coletivo com seus prós e contras. Como os ônibus tipo BRT (Bus Rapid Transit) e os trens do tipo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que deverão ser implementados para a Copa de 2012 e para a Olimpíada do Rio em 2016 (o próprio monotrilho deveria ser implementado em São Paulo, conforme anunciado em 2009, caso a Abertura da Copa de 2014 fosse no Estádio do Morumbi. Com a mudança para o Itaquerão o projeto poderá ser BEM postergado).
Monotrilho de Poços de Caldas - MG

O único monotrilho que o Brasil possui é o de Poços de Caldas, de propriedade particular e desativado. O monotrilho está desativado desde 2000 e uma parte da via foi destruída em 2003.

Em 2009, a prefeitura de Nova Friburgo fez um estudo que concluiu que o sistema de trens suspenso de Wuppertal seria inviável por lá. Além de ser muito caro, levaria apenas 180 passageiros por viagem. Ainda por cima, as peças só são fabricadas em Wuppertal, o que tornaria a manutenção e o financiamento particularmente difícil.

Espera-se que vá haver muito dinheiro mal gasto em locomoção urbana nos próximo anos. Mas pelo menos teremos como verificar um monte de soluções para melhorar o exercício do direito de ir e vir em nossas cidades. Será que daqui a 100 anos estaremos celebrando o VLT na W3 em Brasília (por enquanto, parado por irregularidades nas obras) como lembramos hoje do monotrilho de Wuppertal? Só o tempo dirá. Mas certamente temos alguns palpites, né?

Fonte: Wikipedia, German National Tourist Board

Via BBA

Vídeo: Manutenção de trilhos de trens

A manutenção dos trilhos há muito tempo se dá de maneira automática e através de máquinas que consertam o próprio trilho por onde passam. Vídeo mostra detalhes do processo por que passam os trilhos assentados sobre brita.


Esse vídeo mostra o trabalho do maquinário usado em Overpelt, Bélgica, para executar esse tipo de operação. Mas ilustra bem a tarefa similar que ocorre no metrô de Brasília.

A partir deste mês de maio o Metrô-DF passará por manutenção de grande porte iniciando um trabalho de socaria e esmerilhamento nos 42,5 quilômetros de via. A prevenção faz parte do contrato com o consórcio de manutenção do Metrô e custará cerca de R$ 4,8 milhões.

Serão utilizadas socadeiras e esmerilhadeiras automáticas. A primeira tem a função de nivelar a linha do trem ao solo, e só será utilizada nos trechos onde os vagões passam na superfície pois o chão é coberto por brita, sendo desnecessário o uso desse aparelho nos túneis, cujo chão é de concreto. Já a esmerilhadeira fará o polimento, corrigindo imperfeições ao longo de todos os 42,5 quilômetros das linhas.

Essa é a primeira vez, desde que o metrô começou a funcionar, que uma operação desse porte acontece. Três fatores foram decisivos para que a empresa realizasse esse trabalho agora:

A) O tempo de funcionamento do metrô – doze anos.

B) O aumento do número de trens em circulação.

C) A garantia da segurança dos usuários do sistema.
Rotineiramente, as equipes de manutenção da empresa corrigem pequenas falhas no leito da via durante a madrugada. Esse novo serviço, entretanto, é programado e de grande porte. Vai refletir no aumento da segurança, tanto para os nossos trabalhadores, quanto para os passageiros que usam o metrô.
David Matos. Diretor presidente do Metrô-DF


Todo o trabalho vai acontecer no horário em que o metrô não funciona, entre uma e cinco horas da manhã, de terça a sábado. Aos domingos, o trabalho começa mais cedo, das nove da noite às cinco da manhã de segunda-feira.

Maquinário usado no Metrô DF


Durante o período da manutenção, quem mora em casas ou apartamentos próximos à linha do metrô, sobretudo nas regiões de Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Águas Claras, Guará e Asa Sul, vai perceber um barulho semelhante a um caminhão de lixo (em termos de decibéis), gerado pelas máquinas. A direção do metrô está fazendo uma campanha de utilidade pública esclarecendo os detalhes desse trabalho e alertando para a mudança da rotina.

A partir do dia cinco de junho, todas as 24 estações em operação do Metrô-DF ficarão fechadas aos domingos, deixando parados os 32 trens da Companhia. Cerca de 25 mil pessoas utilizam esse meio de transporte no domingo, contra 160 mil usuários que usam o transporte diariamente.


Fonte:
Rádio CBN - Entrevista
Correio Braziliense
Metrô DF
Gizmodo
Via BBA