O mundo de Sofia
O Ocultismo praticado na CCB - Parte 1
A Caminho da Copa - 2014
Delicie-se. Eu não tenho mais o que dizer, apenas lamentar nosso destino.
Assista antes que tirem do ar.
Massacre do Carandiru foi um marco, mas cadeias ainda não recuperam presos, diz Drauzio Varella
O assassinato de 111 homens sob custódia do Estado no episódio que
ficou conhecido internacionalmente como o massacre do Carandiru
representou um marco na história do sistema penitenciário paulista e
provocou uma série de mudanças de gestão até hoje vigentes. Por outro
lado, o episódio, que começa a ser julgado em São Paulo na segunda-feira
(15), passadas mais de duas décadas, nem de longe representa que os
egressos desse mesmo sistema possam, um dia, ser devolvidos à sociedade
melhor que ao deixarem as grades.
A opinião é do cancerologista e escritor Drauzio Varella, membro da
equipe médica da extinta casa de detenção, implodida em 2002, e autor de
dois livros sobre o universo da unidade: "Estação Carandiru", de 1999, e
"Carcereiros", de 2012. Atualmente, ele dá expediente uma vez por
semana na Penitenciária Feminina do Estado, em prédios que foram
mantidos do antigo presídio.
O Tribunal do Júri do caso, que começaria na segunda-feira (8) no Fórum Criminal da Barra Funda (zona oeste de São Paulo), teve o início adiado para 15 de abril, após uma jurada, com problemas de saúde, ser dispensada.
Segundo o juiz José Augusto Nardy Marzagão, a equipe médica que dá suporte ao júri constatou "impossibilidade" da jurada de permanecer no tribunal. Por conta disso, o Conselho de Sentença (corpo de jurados), sorteado nesta manhã, teve de ser dissolvido.
O médico conversou com a reportagem do UOL na clínica dele no bairro da Bela Vista, região central de São Paulo, nessa sexta-feira (5). Ele se disse incrédulo sobre a possiblidade de que seja faça justiça ante um massacre daquela proporção não apenas pelo longo tempo decorrido, como pelas responsabilizações até hoje oficialmente apontadas.
Segundo a denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), 84 policiais militares foram responsáveis pelas mortes de 111 homens durante a tentativa de conter uma rebelião entre dois grupos de presos do pavilhão 9 no dia 2 de outubro de 1992. Desse grupo, cinco PMs já morreram –entre os quais, o comandante da operação no dia da invasão, o coronel da reserva Ubiratan Guimarães, assassinado em 2006.
"Os principais implicados nessa história toda estão fora de qualquer tipo de punição. Estão livres. Pergunto: quem é o culpado? Quem foi que disse: 'Invada'? Afirmar que o coronel [Ubiratan] tomou essa decisão por conta própria é abusar da inteligência da gente", afirmou o médico, que, sem citar nomes, concluiu: "O coronel recebeu ordem de alguém, esse é o verdadeiro responsável e, infelizmente, nunca vai ser identificado. Nem tem mais como se fazer justiça –será que se esses policiais vão levar a culpa por toda essa tragédia engendrada lá atrás por alguém que se escondeu no anonimato?", indagou.
"O massacre foi um marco, as mudanças vieram mesmo em consequência dele. A violência nas cadeias naquela época era muito comum; a tortura fazia parte da rotina, e de repente um acontecimento dramático trouxe à luz essa violência que o Estado era capaz de realizar", disse. "E toda a imprensa, inclusive a internacional, ficou sabendo. Porque até ali, o Carandiru era um intruso no meio da cidade, a gente fingia que não existia e ele veio à luz."
O médico, que esteve no Carandiru em uma palestra para travestis horas antes de começar a rebelião no pavilhão 9, lamentou que o Estado não dispusesse de negociadores de conflitos à época. Hoje, apontou, a realidade é outra.
"Pelo menos aqui em São Paulo, temos agora os [GIRs] Grupos de Intervenção Rápida, com agentes penitenciários melhor preparados para essas situações de distúrbios. Na época não havia, era a PM que resolvia, e resolvia à moda deles –os policiais não eram treinados para resolver diplomaticamente, mas para reprimir. Era o que se esperava deles", disse.
O Tribunal do Júri do caso, que começaria na segunda-feira (8) no Fórum Criminal da Barra Funda (zona oeste de São Paulo), teve o início adiado para 15 de abril, após uma jurada, com problemas de saúde, ser dispensada.
Segundo o juiz José Augusto Nardy Marzagão, a equipe médica que dá suporte ao júri constatou "impossibilidade" da jurada de permanecer no tribunal. Por conta disso, o Conselho de Sentença (corpo de jurados), sorteado nesta manhã, teve de ser dissolvido.
O médico conversou com a reportagem do UOL na clínica dele no bairro da Bela Vista, região central de São Paulo, nessa sexta-feira (5). Ele se disse incrédulo sobre a possiblidade de que seja faça justiça ante um massacre daquela proporção não apenas pelo longo tempo decorrido, como pelas responsabilizações até hoje oficialmente apontadas.
Segundo a denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), 84 policiais militares foram responsáveis pelas mortes de 111 homens durante a tentativa de conter uma rebelião entre dois grupos de presos do pavilhão 9 no dia 2 de outubro de 1992. Desse grupo, cinco PMs já morreram –entre os quais, o comandante da operação no dia da invasão, o coronel da reserva Ubiratan Guimarães, assassinado em 2006.
"Os principais implicados nessa história toda estão fora de qualquer tipo de punição. Estão livres. Pergunto: quem é o culpado? Quem foi que disse: 'Invada'? Afirmar que o coronel [Ubiratan] tomou essa decisão por conta própria é abusar da inteligência da gente", afirmou o médico, que, sem citar nomes, concluiu: "O coronel recebeu ordem de alguém, esse é o verdadeiro responsável e, infelizmente, nunca vai ser identificado. Nem tem mais como se fazer justiça –será que se esses policiais vão levar a culpa por toda essa tragédia engendrada lá atrás por alguém que se escondeu no anonimato?", indagou.
"O Carandiru era um intruso no meio da cidade"
Indagado sobre as mudanças que observou no sistema nesses últimos 20 anos e seis meses após o "massacre", como gosta de enfatizar –"que outro nome dar a uma batalha onde é 111 a zero?", justificou --, o médico apontou a redução dos casos de tortura nos presídios paulistas, o fim das rebeliões como havia até o Carandiru e a mudança de política na administração presidiária, que tirou da Polícia Militar a atribuição de lidar com os conflitos nas unidades."O massacre foi um marco, as mudanças vieram mesmo em consequência dele. A violência nas cadeias naquela época era muito comum; a tortura fazia parte da rotina, e de repente um acontecimento dramático trouxe à luz essa violência que o Estado era capaz de realizar", disse. "E toda a imprensa, inclusive a internacional, ficou sabendo. Porque até ali, o Carandiru era um intruso no meio da cidade, a gente fingia que não existia e ele veio à luz."
O médico, que esteve no Carandiru em uma palestra para travestis horas antes de começar a rebelião no pavilhão 9, lamentou que o Estado não dispusesse de negociadores de conflitos à época. Hoje, apontou, a realidade é outra.
"Pelo menos aqui em São Paulo, temos agora os [GIRs] Grupos de Intervenção Rápida, com agentes penitenciários melhor preparados para essas situações de distúrbios. Na época não havia, era a PM que resolvia, e resolvia à moda deles –os policiais não eram treinados para resolver diplomaticamente, mas para reprimir. Era o que se esperava deles", disse.
A História do Diabo
Lúcifer, Belzebu, a Besta, Satanás. Ele tem sido
chamado por muitos nomes e tem tomado muitas formas estranhas e
diferentes. A idéia do inimigo de Deus tem circulado por milhares de
anos e ainda possui o mesmo poder. Mas onde começou a história de
Satanás? De onde ele veio? E como ele se tornou o Príncipe das Trevas?
O ser humano tem um objetivo: Desenvolver máquinas que leem os
pensamentos. Já houve avanços importantes mas estamos próximos de
controlar a mente ? É possível que os hackers do futuro possam espionar
dentro das nossas próprias mentes ? Vamos apresentar uma máquina que, em
breve, poderá ler a mente de um terrorista antes que ele ataque; Um
homem que faz uma chamada telefônica só em pensar em fazê-la e pessoas
que dizem que seus pensamentos já estão sendo controlados por uma força
estranha. Essa série investiga como o impossível torna-se possível e o
que isso pode significar no futuro.
São Paulo (Saint Paul)
Essa a é a história de um homem que mudou os corações e as mentes do
mundo ocidental. Ele começou como inimigo de Jesus. Mas após uma
experiencia transformadora ele se tornou seu maior defensor. Esse
revolucionário impetuoso foi colocado em um caminho de conflito e
adversidade. Agora podemos revelar uma nova evidência científica que tem
espalhado luz no estado mental de um homem conhecido como São Paulo.
Investigaremos a vida de um dos mais brilhantes estrategistas do
cristianismo. O homem que espalhou a nova fé no coração do império
romano mesmo sendo alguém que nunca sequer se encontrou com Jesus de
Nazaré.
áudio: english
legendas: português br