Blog

Blog

17 de abr. de 2012

Sucessos!.... É no planeta musical!





O cantor e compositor norte-americano Mark Lanegan – exímio colaborador do Queens of the Stone Age  – se apresentou nesse sábado (14 de abril) pela terceira vez no Brasil. O músico tocou no Cine Joia, dando continuidade a turnê “Blues Funeral”.
Pouco depois das 23h, sempre de cabeça baixa e introspectivo, Lanegan mais uma vez conquistou o público paulista com sua voz rouca e timidez grunge. A primeira música executada foi “When the Number Isn’t up”, canção inaugural de “Bubblegum”  (2004). Somente após meia hora de show que Lanegan arriscou um “thank you”, agradecendo aos fãs ali extasiados.
O uso do laptop, espécie de quinto elemento da banda, fez-se possível a execução das 8 músicas do novo álbum que compuseram o setlist da noite no total de 19 canções, mostrando um bom resumo da sua carreira. Como tem ocorrido ao longo desta turnê, Lanegan fez um contato mais próximo com os fãs
no final do show, assinando encartes, tirando fotos, mas sempre reservando sua voz, que retomará a turnê no próximo dia 18 na Nova Zelândia e Austrália.


Setlist:


When Your Number Isn’t Up
The Gravedigger’s Song
Sleep With Me
Hit the City
Wedding Dress
One Way Street
Resurrection Song
Gray Goes Black
Crawlspace
Quiver Syndrome
One Hundred Days
Creeping Coastline of Lights
Riot in My House
Ode to Sad Disco
St. Louis Elegy
Tiny Grain of Truth

BIS
Pendulum
Harborview Hospital
Methamphetamine Blues



Agradecimento

Gostaria de registrar um agradecimento especial ao pessoal da Agência Lema; Ana Claudia e Luan Granello que gentilmente atenderam ao meu pedido de credencial, tornando possível a cobertura do show em terras paulistas.







Já ouviu falar em Geoffrey Gurrumul? Não? Então terei o prazer e a honra em lhes apresentar este excepcional músico australiano, que fez parte da formação original do Yothu Yindi, e faz jus à premissa de que música é mais do que emoção, é sentimento. Gurrumul que nasceu cego em uma ilha na costa norte da Austrália, em 1970, tem em suas canções, trilhas indígenas, verdadeiras obras-primas. Para se ter uma ideia de quão importante e intensa é a produção musical de Geoffrey, o ex-líder do Police, Sting, declarou que o australiano cria um som de um ser superior”. Já a renomada revista Rolling Stone destaca que Gurrumul é uma das “mais importantes vozes da Austrália” e eu incluo, uma das mais lindas também.
As letras das canções de Geoffrey são uma espécie de híbrido, mesclando a sua língua nativa, o Yolngu, ocasionalmente com o Inglês. Essa essência e a bela voz de Gurrumul podem ser encontradas na música “Gathu Mawula”, que contou com a colaboração da percussionista do Blue King Brown, Natalie Pa’apa’a. A trilha rendeu a Geoffrey o prêmio de música e clipe do ano no National Indigenous Music Awards 2011.
Gurrumul é um daqueles músicos completos. No Yothu Yindi, Geoffrey fez participações nos vocais, tocou teclado, guitarra e o excêntrico yidaki, um instrumento aborígine percussivo, composto por pedaços de madeira batidos um no outro, uma espécie de cilindro de sopro, conhecido também como “didgeridoo”.