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10 de abr. de 2012

Titanic - O que ainda não contaram


5 mitos sobre o Titanic

Trágica história, da qual todos sabemos o final: o Titanic afundou e levou consigo mais de 1.500 pessoas. Imortalizado pelo cineasta norte-americano James Cameron, o navio naufragou no dia 14 de abril de 1912 e, desde então, muitos mitos sobre sua história têm sido alimentados.
Quanto o filme de Cameron – que teve como estrelas principais Leonardo DiCaprio e Kate Winslet – ajudou a reforçar tais mitos? Confira abaixo uma lista de 5 desses mitos criados pela produção hollywoodiana:

1 – O navio que não afunda

No filme de James Cameron, a mãe da heroína observa o navio da doca de Southampton e comenta: “Então, este é o navio que dizem que não afunda”. Esse talvez seja o maior mito que cerca a história de Titanic, conforme conta o cientista Richard Howells, do Kings College, de Londres, na Inglaterra.
“Isso não é verdade. Nem todos pensavam dessa maneira. Claro, isso faz a história ficar mais interessante, pois é o retrospecto de um mito. Se um homem cheio de orgulho constrói um navio imbatível, como Prometeu, que roubou o fogo dos deuses, isso carrega um senso mítico porque indica que deus estaria tão zangado por tal afronta que acabaria afundando o navio”, explica Howells.
Ao contrário da crença popular, a White Star Line – proeminente companhia de navio do Reino Unido, responsável pela construção do Titanic – nunca afirmou tal coisa e as pessoas não comentavam sobre isso até o incidente, de acordo com o especialista inglês.
Embora o naufrágio tenha acontecido 15 anos depois do nascimento do cinema, havia poucas filmagens do navio. Esse foi um dos motivos que fez o evento não ganhar as primeiras páginas no mundo todo.
O navio Olympic roubou toda a publicidade no cruzeiro que fez de Southampton até Nova York em 1911. O capitão era o mesmo do Titanic, viajou na mesma rota e tinha equipamentos de segurança iguais, inclusive em quantidade.
Segundo John Graves, do Museu Marítimo Nacional de Londres, na Inglaterra, o exterior do Olympic foi propositalmente pintado de cinza claro, para que ficasse melhor nas filmagens.
Algumas dessas filmagens foram utilizadas para ilustrar a tragédia ocorrida com o Titanic, mas sem qualquer sinal que indicasse que aquele não era o navio que havia afundado. Simon McCallum, curador dos arquivos no Instituto Britânico de Cinema, acredita que essa distorção acabou por fortalecer algumas teorias conspiratórias e mistérios em torno do Titanic.
“Certamente, a verdadeira história do Titanic deu lugar ao mito dentro de poucos dias depois do incidente”, concorda Howells, do Kings College.



2 – A última música da banda

Uma das imagens mais marcantes de todos os filmes já feitos sobre o Titanic é o momento em que o grupo de músicos toca seus instrumentos conforme o navio afunda. Diz a lenda que os músicos permaneceram no deck, tocando a canção “Mais perto de ti, meu Deus” (“Nearer, My God, To Thee”), em uma tentativa de acalmar os passageiros que não sobreviveram e que foram para sempre relembrados como heróis.
Simon McCallum diz que testemunhas oculares realmente confirmaram que a banda tocou no deck, mas discordaram de que música se tratava. “Nunca saberemos que canção os sete músicos tocaram, mas dizer que foi a música ‘Mais perto de ti, meu Deus’ funciona com uma licença poética, já que é um hino que romantiza ainda mais o filme”, pontua McCallum.
Paul Louden-Brown, da Sociedade Histórica do Titanic, trabalhou como consultor para o filme de James Cameron e confidenciou que a cena dos músicos no filme “Uma noite para se lembrar”, de 1958, foi tão bem montada que Cameron decidiu copiá-la. “Ele me disse: ‘Eu roubei isso inteiramente e coloquei no meu filme, simplesmente porque amei. Era uma parte muito forte da história’”.


3 – A morte do capitão Smith

Pouco se sabe sobre as horas finais do capitão Smith. Embora seja lembrado como herói, ele aparentemente falhou por não reduzir a velocidade do navio quando estava claro que haveria gelo em sua rota e por dar pouca atenção aos alertas contra gelo e icebergs.
“Ele sabia quantos passageiros e quanto espaço havia nos barcos salva-vidas. Mesmo assim ele permitiu que os barcos partissem apenas parcialmente cheios”, ressalta Louden-Brown, que não aceita os retratos utópicos do capitão.
Nas condições calmas daquela noite fatídica, o primeiro barco a deixar o Titanic tinha espaço para 65 pessoas, mas levava apenas 27. Muitos dos outros barcos também partiram com menos da metade da capacidade de passageiros.
E Louden-Brown completa: “A história o tem como um herói. Estátuas foram erigidas em sua memória. Fizeram cartões postais e criaram histórias. Porém, o capitão Smith é o verdadeiro responsável por todas as falhas na estrutura de comando à bordo”.
John Graves, do Museu Marítimo Nacional de Londres, na Inglaterra, concorda com essa visão. Segundo ele, Smith parece ter tomado chá de sumiço na noite do naufrágio.


4 – O corrupto homem de negócios

As histórias em torno de Joseph Bruce Ismay, o presidente da companhia que construiu o Titanic, White Star Line, são muitas, mas todas cruzam em um ponto crucial: sua covardia em escapar do navio, pulando no primeiro barco disponível e deixando mulheres e crianças para se virarem sozinhas – fato confirmado por muitos sobreviventes.
“Cada um dos filmes feitos sobre o Titanic descobriu que a vingança é deliciosa demais para não ser incorporada na história”, destaca Paul Louden-Brown. “Se formos para a origem disso, temos de nos lembrar de William Randolph Hearst, o grande magnata da imprensa nos Estados Unidos. Ele e Ismay brigaram pelo fato de Ismay não cooperar com a imprensa [fornecendo informações] em um acidente com um navio da companhia”.
Ismay foi universalmente condenado nos EUA, onde Hearst publicou a lista dos falecidos e, na coluna dos sobreviventes, colocou um único nome: Joseph Bruce Ismay.
Contudo, apesar dessas histórias e intrigas, Lord Mersey, que liderou o inquérito britânico em 1912, concluiu que Ismay ajudou muitos passageiros antes de achar um lugar para si. “Se ele não tivesse se salvado, salvaria apenas mais uma vida”, pontuou Mersey.
Em 1943, um filme alemão sobre o Titanic, produzido pelo ministro da propaganda nazista, Joseph Goebbels (1897-1945), mostrou Ismay como um empresário judeu louco e poderoso, que intimida o bravo capitão de características arianas, para que ele aumente a velocidade do navio, embora isso seja imprudente. O “Uma noite para lembrar”, apontado como o mais fiel filme produzido até hoje, também não deixa barato e retrata Ismay como um vilão.
Louden-Brown acredita que isso é injusto e levantou o assunto com James Cameron, enquanto trabalhava como consultor. No filme de Cameron, Ismay apenas usa sua posição para influenciar o capitão a ir mais rápido, para que chegassem mais cedo em Nova York, a fim de atrair atenção dos jornalistas. E Louden-Brown conta que Cameron respondeu: “É isso que o público espera ver”.
Ismay nunca se recuperou da vergonha do que fez e se aposentou da companhia em 1913, como um homem falido. Frances Wilson, autor do livro “Como sobreviver ao Titanic: o naufrágio de J. Bruce Ismay”, desmistifica a covardia de Ismay e o defende. “Ele foi um homem comum pego por circunstâncias extraordinárias”, disse certa vez.

5 – Passageiros na proa
Outra cena emocionante do Titanic de Cameron é a retratação dos passageiros de terceira classe. Segundo o filme, eles são forçados a ficar longe do deck e impedidos de alcançar os barcos salva-vidas. Richard Howells, do Kings College de Londres, afirma que não existe evidência para confirmar tais histórias.
Existiam portões, de fato, mas era uma exigência da imigração norte-americana, para evitar o alastramento de doenças infecciosas. Entre os passageiros da terceira classe estavam armênios, chineses, holandeses, italianos, russos e sírios, como também pessoas provenientes das ilhas britânicas. Todos buscavam uma nova vida.
De acordo com o relatório do inquérito britânico, as alegações de que tais passageiros foram presos e impedidos de chegar ao deck são falsas. Mas evidências apontam que, inicialmente, os portões estavam fechados na noite do incidente e que só depois da maioria dos barcos salva-vidas terem partido é que os portões foram abertos.
Quando se analisam os números, percebe-se que as classes fazem mesmo diferença nessas horas de desespero. Menos de um terço dos passageiros de terceira classe sobreviveram, mesmo que uma grande quantidade de crianças e mulheres de todas as classes tenha sobrevivido. 


BBC

Como a lua afundou o Titanic

Um estudo sobre as marés tira parte da culpa do capitão do Titanic, Edward Smith, 100 anos depois do acidente. A poucos dias do centenário do famoso naufrágio, que aconteceu em 15 de abril de 1912 e matou 1.516 pessoas, um grupo de pesquisadores da Universidade do Estado do Texas encerrou o trabalho que busca examinar a influência da lua na presença de tantos icebergs na época e local do evento.
Desde o naufrágio, pesquisadores tentam entender o que levou o Capitão Smith a ignorar o aviso da presença de icebergs nas águas em que navegava. Segundo historiadores, Capitão Smith foi escolhido para liderar o Titanic por ser um dos mais cautelosos e experientes marinheiros da época. Smith já havia navegado várias vezes o Atlântico norte, e conhecia muito bem a rota.


Segundo o físico Donald Olson, os icebergs da Groelândia costumam encalhar nas águas rasas da província canadense Labrador, e só podem continuar em direção ao sul quando derretem e perdem volume. A não ser que uma maré alta os empurre dali, os icebergs chegam às rotas dos navios apenas quando já estão praticamente inofensivos.
A equipe de Olson investigou a especulação do oceanógrafo Fergus Wood, de que a lua se aproximou da Terra de maneira rara em janeiro de 1912, e produziu marés tão altas que mais icebergs se separaram da Groenlândia e boiaram para o sul, ainda sem derreter. Naquele mês, dos últimos 1.400 anos, foi quando a lua esteve mais próxima da Terra. Olson também acredita que outro evento tenha aumentado ainda mais a maré: em 4 de janeiro de 1912, o sol e a lua se alinharam, de maneira que a força gravitacional dos dois objetos se somou.


“Essa configuração maximizou a força da lua sobre as marés nos oceanos da Terra. Isso é marcante”, afirma Olson. A pesquisa determinou que para alcançar a rota dos navios na metade de abril, o iceberg que foi atingido pelo Titanic deve ter se soltado da Groenlândia em janeiro de 1912. A maré alta causada pela combinação de eventos astrológicos teria sido suficiente para soltar icebergs da geleira e oferecer espaço suficiente para que eles boiassem por cima das águas rasas de Labrador e se movessem em direção às rotas marítimas.
A descoberta da equipe de Olson pode tornar o Capitão Smith inocente, por demonstrar que ele tinha um bom motivo para não se preocupar com a notícia de que havia um iceberg por perto, afinal, as pedras de gelo não deveriam ser tão numerosas ou grandes quanto foram.


Reuters

10 itens menos conhecidos que estavam a bordo do Titanic

Estamos a 6 meses do aniversário de 100 anos de um dos eventos mais trágicos e históricos dos últimos dois séculos: o naufrágio de Titanic, em sua viagem inaugural através do oceano Atlântico em abril de 1912.
E não foram só pessoas que afundaram, mas também muitos objetos. Várias pessoas conhecem itens famosos que estavam a bordo do navio, alguns inclusive retratados no filme de 1997, “Titanic”, incluindo o automóvel Renault que deveria ser enviado para os Estados pelo seu proprietário, William Carter, e pinturas caras que Rose Dawson estava carregando com ela.
Embora no filme as pinturas fossem de impressionistas franceses, o quadro real perdido quando o navio afundou era uma pintura a óleo de Blondel, “La Circasienne Au Bain”, reclamada pelo seguro de 174.000 reais.
O manifesto de objetos a bordo do Titanic foi entregue ao seu navio irmão, Mauritânia. Ele sobreviveu porque tinha sido enviado para a América através de correio registrado. Indenizações de seguros documentam ainda mais itens perdidos. Então confira dez dos objetos menos conhecidos que afundaram com o Titanic naquela noite fatídica, junto com algumas histórias interessantes das pessoas associadas a eles:

1 – Pele de coelho

O navio possuía três caixas de pele de coelho levadas para a companhia The Broadway Trust, de New Jersey. As peles de coelho eram usadas na época para alinhar roupas e casacos para crianças.
A companhia Broadway Trust era um banco que funcionou até pouco depois do início da Grande Depressão, quando muitos pequenos bancos fecharam suas portas. Sua história traz um pouco de má sorte. Em 5 de outubro de 1920, o mensageiro da Broadway Trust, David S. Paul, desapareceu misteriosamente enquanto carregava dezenas de milhares de dólares em dinheiro e títulos. Seu corpo foi encontrado em 16 de outubro. Ele havia sido sequestrado, assassinado e roubado por dois conhecidos, Frank J. James e Raymond Schuck, que foram julgados e condenados por seu assassinato, e executados na cadeira elétrica em New Jersey, em 30 de agosto de 1921.

2 – Ópio

A bordo do Titanic estavam quatro caixas de ópio. Também nele estava John Jacob Astor IV, o bisneto de John Jacob Astor, cuja fortuna foi feita em cima do ópio, do comércio de peles e do setor imobiliário.
Nem ópio, nem Astor chegariam à Nova York. Apenas sete anos antes do naufrágio do Titanic, o Congresso dos EUA tinha proibido o ópio, que ainda era amplamente utilizado em todos os tipos de medicamentos e misturas. Um ano depois, o
Congresso dos EUA aprovou a Lei de Alimentos e Medicamentos Puros, exigindo rotulagem do conteúdo dos medicamentos pelas empresas farmacêuticas. Como resultado, a disponibilidade de opiáceos diminuiu significativamente.

Em 1909, a primeira proibição de drogas federal foi aprovada pelo Congresso, proibindo a importação de ópio. Por alguma razão, o ópio ainda estava sendo enviado para os EUA em 1912, quando o Titanic afundou. Dois anos mais tarde, em 1914, o Congresso aprovou a Lei de Narcóticos Harrison, que tentou conter o vício de drogas (especialmente cocaína e heroína), exigindo que médicos, farmacêuticos e outros que prescreviam drogas se registrassem e pagassem imposto.

3 – Um cão Chow

Outro passageiro de primeira classe do navio era Harry Anderson, um corretor da bolsa de Nova York, que estava voltando para a América depois de uma visita à Inglaterra. Ele era casado e morava em Nova York com sua esposa, que não tinha feito a viagem à Europa com ele.
Aparentemente, no entanto, ele tinha companhia: um cão de estimação. Anderson sobreviveu ao naufrágio, escapando no bote salva-vidas de número 3. Seu cão, no entanto, afundou juntamente com 8 dos 12 outros cães que estavam no Titanic. Mais tarde, Anderson reivindicou um seguro no valor de 87 reais pela perda de seu cão Chow.

4 – Retrado assinado de Garibaldi

Emilio Giuseppe Ilario Portaluppi foi um dos sobreviventes mais interessantes do naufrágio do Titanic. Ele era um passageiro de segunda classe indo para Milford, New Hampshire, depois de uma visita à Itália, país de seu nascimento.
Ele afirma que foi despertado pela força do navio batendo no iceberg, e inicialmente pensou que o navio tinha atracado em Nova York. Ele logo percebeu que algo estava errado, colocou um colete salva-vidas, e foi para o convés. Ele afirma que escorregou ou tropeçou ao tentar saltar em um bote salva-vidas e mergulhou na água. Outros afirmam que ele pulou no mar.
Ele foi um dos afortunados (dentre quatro pessoas) que foram resgatados pelo único salva-vidas que voltou à busca de vítimas após o Titanic afundar. Dizem que Emilio se segurou num pedaço de gelo e flutuou até ser resgatado.
Depois que ele foi salvo e voltou para os EUA, apresentou uma reivindicação de seguro de 5.240 reais pela perda de uma foto do ídolo nacional italiano Giuseppe Garibaldi, assinado por Garibaldi. Esta afirmação parece quase tão fantástica quanto sua sobrevivência em um pedaço de gelo, mas quem sabe?

5 – Anotações de faculdade

Não se sabe muito sobre o jovem passageiro de segunda classe Sidney Clarence Stuart Collett. Ele parece ter sido um estudante de Teologia, a caminho da Inglaterra para encontrar os pais em Nova York.
Dizem que o jovem participou de um dos eventos mais memoráveis pouco antes do naufrágio. Collett estava ajudando o reverendo Carter na noite de domingo a realizar uma missa no Titanic. O culto foi realizado na noite de 14 de abril de 1912, no salão de jantar de segunda classe, e foi assistido por cerca de 100 passageiros.
No encerramento do evento, o reverendo Carter observou que o navio estava invulgarmente estável e como todos estavam ansiosos para sua chegada em Nova York.
Depois que o navio bateu no iceberg, tudo o que se sabe é que Collett ajudou duas mulheres a pegar o bote salva-vidas. Conforme as mulheres estavam prestes a entrar no bote, Collett explicou à tripulação que elas haviam sido confiadas aos seus cuidados. Collett teve permissão para se juntar a elas no bote salva-vidas número 9 e foi salvo.
Ao chegar nos EUA, Collet supostamente encontrou seu irmão, e a primeira coisa que fez foi lhe dar uma pequena Bíblia. Aparentemente, seu irmão tinha dado a Bíblia a Collett antes de partir para a Inglaterra, dizendo que ele deveria devolvê-la na próxima vez que se encontrassem.
Collet, então, fez uma reivindicação de seguro no valor de 87 reais pela perda de anotações a mão sobre aulas de faculdade de um curso de 2 anos.

6 – Gaita de foles

O irlandês Eugene Patrick Daly, de 29 anos, era um passageiro de terceira classe para Nova York. Quando ele embarcou, estava com uma gaita de foles irlandesa, instrumento tradicional do país, e diz-se que tocou “Lament Erin” para seus companheiros. Mais tarde, Daly pediu 87 reais pela perda do instrumento. Décadas mais tarde, um conjunto de gaitas de foles, possivelmente pertencentes a Daly, foi recuperado no local do naufrágio.
À medida que o Titanic estava afundando, Daly foi um dos afortunados passageiros da terceira classe que conseguiu chegar do fundo do navio ao convés. Com ele, na época, estavam duas mulheres, Maggie Daly e Bertha Mulvihill. Ele as ajudou a bordo do bote número 15 e foi deixado para trás.
Daly relatou um dos momentos mais dramáticos a bordo do navio pouco antes de afundar: “Um oficial apontou um revólver e disse que se qualquer homem tentasse entrar nos botes, iria matá-lo no local. Eu o vi atirar e matar dois homens porque eles tentaram entrar no barco. Depois houve um outro tiro, e eu vi o oficial deitado no convés. Me disseram que ele atirou em si mesmo, mas eu não vi”.
Daly pulou no mar com apenas o casaco pesado que tinha para mantê-lo quente o suficiente para sobreviver na água gelada. De alguma forma, ele conseguiu chegar a um barco, e foi salvo. Mais tarde, ele alegou que sempre levava o mesmo casaco quando viajava, por sorte.

7 – Máquina de marmelada

Marmelada é um “melado” feito a partir do suco e das cascas de frutas cítricas, fervida com açúcar e água. Ela pode ser feita de limões, limas ou outras frutas. É muitas vezes descrita como geleia.
E o que é uma máquina de marmelada? E porque sua proprietária, Edwina Trout, estava carregando esse troço da Europa para a América a bordo do Titanic?
Acontece que uma máquina de marmelada de 1912 era um dispositivo usado para cortar e descascar as fatias de cítricos na forma, tamanho e textura adequadas para fazer uma marmelada perfeita.
Edwina “Winnie” Celia Troutt tinha 27 anos e viajava de volta para a América após uma visita à Inglaterra, onde ajudou sua irmã a dar à luz ao seu filho. Ela embarcou no Titanic como uma passageira de segunda classe. Quando o navio bateu no iceberg, ela deixou sua cabine para investigar e foi informada do destino do navio.
Ela também viu a equipe preparar os salva-vidas. Ela voltou para contar a seus companheiros de cabine, mas só encontrou uma. Então, vestiu o casaco mais pesado que tinha contra o frio, e incentivou sua companheiro de quarto a se apressar, em um ponto jogando o corset da mulher na água, dizendo a ela não havia tempo para isso.
Winnie estava no bote salva-vidas número 16, esperando para ser salva, quando um homem veio até ela lhe implorando para salvar seu filho. Winnie levou a criança, além de uma escova de dentes e uma Bíblia. Ela não carregou sua máquina de marmelada e mais tarde entrou com uma reclamação pelo bem perdido.

8 – Uma caixa de filmes

No manifesto de Titanic está listada “uma caixa de filmes” para a empresa New York Motion Picture. Como era o caso com automóveis, equipamentos eletrônicos e fonógrafos, imagens em movimento estavam tornando-se imensamente populares no início de 1900.
The New York Motion Picture era uma das muitas companhias cinematográficas pequenas na área de Nova York e Costa Leste dos EUA (antes da indústria do cinema mudar-se para Hollywood). A empresa foi formada em 1909, e estava operando até cerca de 1914. Era possuída e operada por dois homens, um dos quais, Charles O. Baumann, liderou várias empresas bem sucedidas de imagem de movimento, mais notavelmente a Keystone Film Company.
A vida curta da New York Motion Picture lançou filmes sob as marcas Broncho (para filmes do estilo western), Domino (para comédias) e Kay-Bee (para dramas). Não se sabe qual o tipo de filme estava sendo enviado para Nova York a bordo do Titanic. Face aos acontecimentos do naufrágio do navio, é de se esperar que fossem Kay-Bee, material para filmes de drama.

9 – Perfumes

Um dos passageiros de primeira classe a bordo do Titanic era um fabricante de perfume da Inglaterra, chamado Adolphe Saalfeld. Ele carregava consigo uma bolsa de couro, na qual tinha 65 frascos de perfumes diferentes.
Como o comércio de perfume em Nova York e na América estava crescendo no momento, ele pode ter viajado com amostras de seu perfume para tentar seduzir potenciais compradores. Ele alegou estar na sala de fumar do Titanic quando viu o iceberg e o navio bateu. Foi para seu quarto, mas deixou para trás a mochila contendo as amostras de seu perfume.
A mochila e os frascos afundaram com o navio e lá permaneceram por 89 anos até 2001, quando foram descobertos pelos membros de uma equipe de busca. Quando trouxeram a bolsa para a superfície, a equipe ficou encantada com o aroma de lavanda e rosas do perfume. Alguns dos frascos tinham quebrado, mas a maioria estava surpreendentemente intacta.
Planos foram imediatamente feitos para decifrar as impressões digitais químicas destas fragrâncias perdidas há muito tempo, na esperança de reproduzi-las hoje, possivelmente com nomes inteligentes, como Eau de Desastres. Saalfeld sobreviveu a bordo do barco salva-vidas número 3.

10 – “Karain: A Memory”

Na sala de correspondência do Titanic estava um pacote contendo o manuscrito de “Karain: A Memory”, escrito pelo famoso autor Joseph Conrad.
“Karain: A Memory” era um precursor de outro livro de Conrad, “Lord Jim”. Ele foi escrito em 1897, e publicado mais tarde no mesmo ano. Conrad estava enviando o manuscrito a John Quinn, em Nova York, um advogado irlandês-americano que, por um tempo, foi uma figura importante no pós-impressionismo e modernismo literário, e coletor, em especial, de manuscritos originais. Este manuscrito, entretanto, nunca chegou a ele.


Listverse



Titanic pode ter afundado por erro de pilotagem

A história tradicional diz que o Titanic afundou por causa de uma colisão contra um iceberg, inevitável, já que o navio estava viajando muito rápido. Mas agora uma nova versão está sendo divulgada. Um livro escrito pela neta do segundo imediato do Titanic, o oficial Charles Lightoller, indica que tudo pode ter acontecido por um erro de pilotagem.
Lightholler sobreviveu, foi considerado um herói nacional, condecorado e tudo mais. Por isso ele teria sentido vergonha de contar a verdade, já que não queria acabar com a sua reputação.
Segundo Louise Patten, o piloto teria tido tempo suficiente para desviar do iceberg, se ele não tivesse entrado em pânico e virado o navio para o lado errado. Ele tentou corrigir o erro, mas era tarde demais e o lado do navio já havia sido atingido.
Até os passageiros e tripulantes que morreram poderiam ter salvos se, em vez de continuar navegando, o navio tivesse parado – isso impediria que a água acabasse entrando muito rápido pelo buraco feito pelo iceberg.
Essa revelação aparece quase 100 anos depois do desastre e muda toda a história do Titanic, tornando-a ainda mais dramática. 

Telegraph


Caçadores de fantasmas pretendem investigar o Titanic



Um grupo de “caçadores de fantasmas” está planejando fazer uma visita ao Titanic e conferir se as almas das vítimas do naufrágio ainda rondam o navio.
Eles esperam conseguir alguns indícios através de aparelhos de EVP (Fenômeno de Voz Eletrônica) que, supostamente, conseguiriam gravar a voz de espíritos que ainda estejam no Titanic. Segundo o especialista no Titanic William Browner, apesar do naufrágio ter ocorrido a 99 anos, as pessoas que morreram lá podem ter deixado uma “impressão de energia” no lugar, que ainda se faz presente de alguma forma e que poderá ser detectada.
De acordo com Browner há uma teoria de que traumas muito intensos, como passar por um naufrágio antes da morte, podem fazer com que a emoção das pessoas fique impressa, encravada, nos lugares em que esses traumas ocorrem.
Matthew Kelley, outro integrante da expedição, acredita que eles poderão criar novas formas de entrar em contato com os espíritos. Por exemplo, eles irão comer uma recriação da refeição que as pessoas do Titanic comeram antes do naufrágio para ficar mais “em sintonia” com os espíritos. Eles também irão tocar a mesma música que eles ouviram naquela noite.
O problema de tudo isso? Eles precisam de 83 mil dólares para conseguir fazer a pesquisa e a expedição. E achar gente que se interesse em dar todo esse dinheiro para encontrar fantasmas é muito difícil. 

Aol



Nova expedição ao Titanic vai criar mapa em 3D do navio

Um time de cientistas irá visitar o Titanic no mês que vem para conferir a deterioração do navio naufragado mais famoso do mundo e para criar um mapa tridimensional que trará o navio para mais perto do público.
A expedição está sendo considerada a mais “científica” visita ao Titanic, desde que sua localização no Atlântico Norte foi descoberta, 25 anos atrás. Os cientistas não irão coletar artefatos, mas vão analisar uma área de quase cinco quilômetros onde restos do navio estão espalhados. Também irão criar um mapa do navio submerso que será em 3D.
Segundo David Gallo, cientista que irá liderar a expedição, há dois objetivos principais: preservar a história do navio e descobrir em que estado o Titanic se encontra.
Se você não sabe, o Titanic era um enorme navio, que, em sua primeira viagem, colidiu com um iceberg no dia 15 de abril de 1912 e naufragou – o acidente matou 1522 pessoas. Desde a descoberta da localização exata do navio naufragado, em 1985, a maioria das expedições as suas ruínas foram feitas para fotografar os restos e para coleta de artefatos.
James Cameron, diretor do filme “Titanic” (e, mais recentemente, de “Avatar”) também visitou o navio para capturar imagens dele submerso e no seu estágio atual.
De acordo com os cientistas que irão para essa expedição no mês que vem, a visita está sendo planejada com urgência, justamente por não sabermos qual é o estado de deterioração do Titanic. Sabe-se que, pela pressão, pela água salgada e pelas intensas correntes no fundo do oceano, as paredes devem estar finas e podem estar caindo. 


MSNBC



Vídeo impressionante: os fantasmagóricos restos do Titanic



Você viu fotos antigas e o filme com o Leonardo DiCaprio – mas quer saber como está o Titanic atualmente? Confira esse vídeo fantasmagórico, feito por uma equipe de cientistas que planeja construir um mapa em 3D do navio gigante (contamos tudo nesse artigo)
Caso você não saiba, o Titanic, considerado uma inovação e o maior navio de passageiros da época, naufragou em sua primeira viagem, quando colidiu com um iceberg, na madrugada do dia 15 de abril de 1912. No naufrágio morreram mais de 1500 pessoas, entre tripulantes e passageiros.
Recentemente, uma equipe de cientistas se propôs a visitar a carcaça do navio, preocupados com seu estado depois de tantos anos submerso. Eles acreditam que o navio deve ser preservado, mesmo que a corrosão marinha acabe o destruindo – então irão construir um mapa em 3D que preservarão esse “luxo decaído” do gigante dos mares para as gerações futuras. 


Gawker

Nova expedição ao Titanic vai criar mapa em 3D do navio

Um time de cientistas irá visitar o Titanic no mês que vem para conferir a deterioração do navio naufragado mais famoso do mundo e para criar um mapa tridimensional que trará o navio para mais perto do público.
A expedição está sendo considerada a mais “científica” visita ao Titanic, desde que sua localização no Atlântico Norte foi descoberta, 25 anos atrás. Os cientistas não irão coletar artefatos, mas vão analisar uma área de quase cinco quilômetros onde restos do navio estão espalhados. Também irão criar um mapa do navio submerso que será em 3D.
Segundo David Gallo, cientista que irá liderar a expedição, há dois objetivos principais: preservar a história do navio e descobrir em que estado o Titanic se encontra.
Se você não sabe, o Titanic era um enorme navio, que, em sua primeira viagem, colidiu com um iceberg no dia 15 de abril de 1912 e naufragou – o acidente matou 1522 pessoas. Desde a descoberta da localização exata do navio naufragado, em 1985, a maioria das expedições as suas ruínas foram feitas para fotografar os restos e para coleta de artefatos.
James Cameron, diretor do filme “Titanic” (e, mais recentemente, de “Avatar”) também visitou o navio para capturar imagens dele submerso e no seu estágio atual.
De acordo com os cientistas que irão para essa expedição no mês que vem, a visita está sendo planejada com urgência, justamente por não sabermos qual é o estado de deterioração do Titanic. Sabe-se que, pela pressão, pela água salgada e pelas intensas correntes no fundo do oceano, as paredes devem estar finas e podem estar caindo. 

MSNBC