Hoje, como nunca
depois da Segunda Grande Guerra, pergunta-se o porquê de a Alemanha ter sido
protagonista de um dos maiores crimes contra a Humanidade, ocorrido entre 1933
(desde a ascenção do chamado 3º Reich – “Reino”) e 1945, com o fim da Guerra.
Por que um povo que conseguiu se levantar das cinzas da Primeira Grande Guerra,
também provocada pelos alemães, ascende com um ideal nefasto, com bases
bizarras e objetivos ainda mais sinistros? Como não foram capazes de ver os
rumos para os quais caminhava a nação alemã? Por que credenciaram um homem
acima de qualquer outra ideologia, qualquer outro parâmetro do bem ou do mal?
Como pais, mães e filhos puderam entregar-se fanaticamente ante um ditador,
cuja máquina burocrática e militar estatal, criada por ele seus principais
asceclas, comandava todos os aspectos das pessoas e de suas famílias, até os
mínimos detalhes? Como o Holocausto foi levado às últimas consequências em
atrocidades contra inúmeros povos, principalmente os judeus, bem debaixo dos
narizes dos alemães que, ao fim da guerra, mostrar-se-iam “chocados” com o que
seus líderes nazistas haviam feito? Como isso tudo foi possível? O documentário
seguinte procura responder a estas questões por um viés cada vez mais
pesquisado por historiadores e antropólogos atuais. O documentário “As
Doutrinas Nazistas” tenta elucidar aquelas questões, levando-nos “para dentro
do ventre da besta”, a fim de que possamos nos lembrar e aprender que a
Humanidade é um sistema frágil, com pessoas acreditando no inacreditável, com
distorções grosseiras do que chamamos de “ciência moderna” e, principalmente,
com indivíduos que se entregam de corpo e alma e fazem de tudo para alcançarem
a concretização de uma das mais antigas ambições humanas: o poder absoluto! Bom
filme!