“Noli foras ire, in interiore homine
habitat veritas” – “Não saias, é no interior do homem que habita a verdade.”
(Citado por Carl G. Jung, em “Memórias,
Sonhos, Reflexões”)
“Há algo de, como direi, exultante, em
colocar-se do lado da vida, em vez de ficar do lado das ideias
protetoras. Quando todas essas ideias protetoras sobre a vida às quais você
vem se apegando sucumbem, você compreende que coisa horrível é isso, e você
é isso. Esse é o arrebatamento da tragédia grega. O que Aristóteles chamava
de catarse. Catarse é um termo ritual e representa a eliminação da
perspectiva do ego: destruir o sistema do ego, destruir a estrutura racional.
Esmagá-lo e deixar que a vida – boom! – surja. O ímpeto
dionísico esmaga tudo. E assim você se sente purgado do seu sistema egocêntrico
de julgamento, pelo qual está vivendo o tempo todo.”
(Joseph Campbell, mitólogo
norte-americano)
“Tudo flui.”
(Heráclito de Éfeso, filósofo
pré-socrático)
“Sabia que esta pequena chama era a
minha consciência, a única luz que possuía. O conhecimento de mim mesmo era o
único e maior tesouro que possuía. Apesar de infinitamente frágil comparado aos
poderes da sombra, era uma luz, minha única luz.”
(Carl Gustav Jung)
Navegando
no Youtube encontrei o que parece ser um trecho de um documentário entitulado “Carl Gustav Jung e a Jornada para o
Auto-Descobrimento“. O vídeo em questão
fala um pouco sobre a vida do psiquiatra suíço, pai da Psicologia Analítica (ou
Psicologia Profunda), além de comentar o surgimento de algumas de suas
principais teorias, como a do Inconsciente Coletivo (o termo que me inspirou a
criar esse blog! ), os tipos
psicológicos etc.
O vídeo é interessante também por trazer informações sobre o
trabalho de Jung durante a Segunda Guerra, numa Alemanha dominada pelo regime
nazista. Essa suposta “colaboração” de Jung com os nazistas (muito mal
compreendida, diga-se de passagem), nada mais foi que uma tentativa por parte
do psiquiatra, de manter viva a própria psicologia na Alemanha.
Sempre tive Jung como um dos meus pensadores preferidos. Ele se
dedicava a estudar e compreender questões que não só na época dele, mas ainda
hoje, são colocadas de lado como sendo “meras superstições e crendices”. Temas
como espiritualidade, Deus, sonhos, símbolos, metáforas, paranormalidade,
experiências pessoais de “mistério”, disciplinas esotéricas, religiosidade,
etc; foram todos assuntos contemplados e discutidos em suas obras. Uma pena
Jung e suas ideias serem tão subestimadas dentro da Psicologia…
O trecho está dividido em duas partes. A legenda não está colada
ao vídeo, e sim é adicionada pelo próprio “Youtube”, no momento em que se
assiste. Espero que não haja dificuldades na configuração das legendas.
Parte 1
Parte 2