Slinky, o homem-mola: A fantasia mais legal do mundo
A princípio, parece algo bem banal, já que é basicamente
uma fantasia inspirada naquele classico brinquedo que é febre desde
tempos imemoriais. (ainda me lembro do de metal que tinha na casa da minha Vó Glorinha) Conhecido mundialmente como “slinky” o brinquedo não passa de uma mola comprida, cujo perfil do arame é achatado. Essa configuração é o que dá ao Slinky seu poder de fazer as “manobras”, como descer uma escada sozinho. O Slinky foi inventado por um engenheiro naval chamado
Richard James, no início da década de 40. Posteriormente, ele foi
apresentado para uma fabrica de brinquedos e uma loja de departamentos e
entrou no mercado com grande sucesso em 1945. No início, o slinky
custava apenas um dólar, mas quando a febre da molinha pegou, o preço
dele disparou. O grande sucesso, certamente se deveu ao fato de que ele
era muito mais que um simples briquedo. Ao longo de décadas, o slinky
foi usado como material educacional para aulas de física, como antena de
rádio e até mesmo a NASA usou um slinky em seus projetos. Graças a esta
impressionante versatilidade, o brinquedo foi consagrado como o
“brinquedo oficial do estado da Pensilvânia”. É uma tarefa complexa
estimar ao certo quantos slinkys foram vendidos
desde sua criação, mas os numeros sugerem que apenas nos primeiros 60
anos de existência da molinha, 300 milhões de unidades teriam sido
vendidas. Se considerarmos as versões plásticas coloridas made in china, que foram sucesso na década de 90, o número pode ser muitas vezes maior.
Uma coisa interessante sobre o slinky é que ele foi
inventado quase que por acidente, pois Richard James estava tentando
desenvolver uma mola que pudesse suportar e estabilizar equipamentos de
navegação e precisão em dias de mares revoltos. Sem querer, ele esbarrou
numa dessas molas que estava em repouso sobre a mesa e ficou abismado
como ela desceu a mesa, quase que dando um “passo” para uma pilha de
livros e de lá para o chão, de uma forma que parecia “estar viva”.
O cara correu para casa e contou a sua mulher, Betty, o que havia visto,
mas ela estava incrédula. Ele então mostrou a ela, numa demonstração ao
vivo e se espantou com a reação de surpresa da mulher. Foi ali que ele
pressentiu que poderia estar diante de um produto de grande sucesso.
O casal tomou um empréstimo de apenas 500 dolares no banco afim de financiar uma pequena fabricação de slinkys. Eles fundaram a “James Spring & Wire Company”.
O brinquedo era vendido a um dolar, embalado num pacote de papel
amarelo, mas o alcance ainda era limitado. James penou por um tempo até
conseguir convencer um grande magazine a investir no slinky. Quando ele
conseguiu convencer a Gimbly de Nova York, toda a capacidade de produção
da “James Spring & Wire Company”, 400 slinkys era vendido em
ridículos 9 minutos. A molinha era um fenômeno. Com grana e vontade de
ganhar mais, o casal investiu tudo que eles tinham, e fizeram
equipamentos capazes de produzir um slinky em poucos segundos. Em 1946 o
slinky foi apresentado mundialmente na American Toy Fair e o sucesso se
estendeu para o mundo. Eles investiram pesado em publicidade em
programas de TV, e lançaram variações do slinky, coloridos, com olhos de
plastico, com pedaços de bonecos… Tudo que tivesse aquela mola no meio
vendia feito água no deserto. O investimento valeu a pena. Nos primeiros dois anos já haviam vendido cem milhões de slinkys. Se você acha o slinky legal, dá uma olhada nesta fantasia de slinky.
É extraordinário, né? Não me pergunte como que o cara faz aquilo. Não
faço a mínima ideia. Mas você até pode descobrir se tiver bala na
agulha, a fantasia está sendo vendida no Ebay por nada menos que UM MILHÃO DE DÓLARES!Olha só!