As ucranianas Valeria Lukyanova e Olga
Oleynik queriam fazer de tudo para terem alguns minutos de fama.
Talvez algum distúrbio psicológico lhes
tenha dito que se se transformassem na boneca Barbie teriam o seu estrelato.
E aqui estão elas posando para a
posteridade:
Mas o estrelato das feições
“à Barbie não deve ter durado muito tempo. Por isso, o que diz agora
a Olga para continuar nas notícias? Diz: “Eu e a Valeria viemos da constelação
de Plêiades Lá, este nosso aspecto é normal”.
E pronto, depois disto, o que dizer?
Podia dizer que Plêiades não é uma constelação. Podia dizer que
constelações não são locais físicos no Universo, mas sim estrelas que, a partir
da Terra, parecem estar próximas, mas na verdade podem estar a milhares de
anos-luz de distância umas das outras. Podia dizer ainda várias outras coisas.
Mas, para quê? Já se percebeu o nível de conhecimento destas personagens…
Farsa é descoberta

Carlos F. Oliveira
é astrônomo e educador científico. Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na
Universidade do Texas. Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso
de Astrobiologia na Universidade do Texas. É atualmente Research
Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin,
EUA. Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach
Project, UK, recebeu dois prêmios da ESA, e realizou várias palestras
e entrevistas nos media.
Fonte: astropt.org