O fim do Dólar e a influência no Real
Leonardo Boff é a fonte preferida para falar do Papa. A saber: trata-se do seu maior inimigo
OBS: Boff, quer que o novo
papa, seja um cardeal amigo dele
da América Central, para aprovar a Teologia da Libertação na Igreja.
O teólogo Leonardo Boff está
sendo uma das fontes mais consultadas sobre a renúncia de Bento XVI. Até aí,
nenhum problema. Mas ele deveria ser apresentado como é: trata-se de um dos principais inimigos da
Igreja Católica (da qual foi afastado) e do próprio Papa Bento XVI (um dos responsáveis
por afastá-lo da Igreja). Ratzinger, antes do papado, contrariou as teses do
brasileiro ligadas à Teologia da Libertação – uma interpretação marxista do
Evangelho. Desde então, o teólogo se dedica diuturnamente a fulminar a Santa
Sé.
O problema – e aí estamos
falando de técnica jornalística – está no fato de que, não raras vezes, Boff é
apresentado como mero escritor, analista, intelectual. E até pode ser tudo
isso, ao menos para quem se abastece de sua produção. Ocorre que sua causa de viver é justamente a militância contra
os objetos sobre o qual é convidado a opinar: a Igreja e o seu atual Papa.
E aí fica mais simples de
entender suas entrevistas: as críticas que faz são inversamente
proporcionais ao seu jeito afável e às palavras aparentemente dóceis. Ele só vê
maldades em tudo o que vem de Bento XVI e da hierarquia católica.
Chamar Leoanrdo Boff para
falar da renúncia do Papa é o mesmo que chamar Fidel Castro para falar de amor
à liberdade.
O jornalismo precisa ser amigo
da verdade. Boff tem liberdade para dizer tudo o que quiser e pode ser
ouvido sempre que quiserem, repito. Só é preciso apresentá-lo, também repito,
como quem verdadeiramente é.