Ayrton Senna: O mágico que foi piloto
Ayrton Senna é considerado por muitos como o melhor piloto de
sempre na história da F1. A sua morte, numa curva que hoje já não existe, em
Imola, mudou tudo: a partir dessa data, a F1 nunca mais foi à mesma.
Ayrton Senna, o
Mágico: rios de tinta e biliões de palavras já falaram sobre este brasileiro,
que um dia disse o que ía dentro da alma de um motor e fez um calejado veterano
da F1 exclamar, com olhar de espanto: “Este tipo é mágico!” A história, essa,
já toda a agente a conhece – mas foi ela que começou (também) a fazer o mito. O
resto, esse, até já deve fazer parte da lenda. Uma lenda que começou bem cedo.
Talento de berço
Um dia, tinha ele
quatro anos, o pai deu-lhe um pequeno “kart”, feito por si e que tinha sido
rejeitado pela sua filha mais velha, Viviane. O petiz adorou a experiência… e
os seus problemas de coordenação desapareceram como por milagre. Sensível ao
precoce e inesperado dom do seu caçula, Milton da Silva acabou por ser o
principal impulsionador da carreira de Ayrton. Carreira que, é claro, passou
pelo exigente crivo que é a escola do “karting” – e passou com distinção: desde
o início, o irrequieto Ayrton demonstrou a sua veia de vencedor. Logo na sua
primeira prova oficial, a 1 de Julho de 1973, humilhou os seus rivais, quase
todos mais velhos e experientes: foi a sua primeira vitória oficial. No
“karting”, Senna conquistou o título no Campeonato Sul-Americano, em 1977 e, em
1980, foi vice-Campeão do Mundo. Nesse ano, agradeceu todo o suporte ao seu pai
e fez as malas para a Europa, com a sua jovem e recente esposa, Liliane
Vasconcelos. Em Inglaterra, alugou um “bungalow” próximo da pista de Snetterton
e depressa se adaptou ao clima e aos monolugares, que descobriu então.
E de tal forma essa adaptação
foi conseguida, que venceu os campeonatos RAC e Townsend-Thoreson, de Fórmula
Ford 1600, como piloto oficial da Van Diemen. Depois, regressou ao Brasil,
cedendo às pressões da família mas, logo de seguida, voltou as costas ao
Brasil, regressando à Europa. Aceitou um convite que lhe tinha sido feito por
uma equipa para correr na Fórmula Ford 2000, mudou o nome para apenas Ayrton
Senna (esquecendo o “da Silva”, que considerou demasiado comum…) e, nesse ano
de 1982, sagrou-se Campeão britânico e europeu da categoria. Em 1983, subiu
mais um degrau, agora para a Fórmula 3, correndo com a West Surrey Racing. Após
uma primeira parte da temporada em que foi ele o dominador, encontrou em Martin
Brundle um adversário à sua altura, com quem duelou até ao último capítulo, em
Thruxton, de forma épica, conquistando aí o seu quinto título consecutivo na
Europa, em três anos. No final da temporada, teve ainda tempo para vencer o
Grande Prémio de Macau de Fórmula 3, sem dúvida a prova mais famosa e
prestigiada dessa modalidade. E foi aqui que deu o seu definitivo passo rumo à
F1.
Fazer história
(também) na F1
Depois de um primeiro
teste com um Williams, e de ter atraído também as atenções da McLaren, Ayrton
Senna chegou a ser dado como certo na Brabham, ao lado do seu compatriota – e
futuro rival… pessoal – Nelson Piquet. Porém, este teve a última palavra na
escolha do colega de equipa e Senna viu-se constrangido a aceitar um lugar na
mediana Toleman, substituindo Derek Warwick. Senna pontuou logo na sua segunda
corrida e, no Mónaco, prova que quase ganhou, começou a construir a sua
reputação de piloto imbatível à chuva. No final de 1984, assinou com a Lotus e
ganhou o seu primeiro Grande Prémio precisamente à chuva, no Estoril. Três anos
com a equipa inglesa permitiram-lhe perceber que não era a solução ideal para
chegar ao título de Campeão do Mundo. Por isso, em 1988 passou-se com armas e
uma bagagem de enorme talento para a McLaren, onde conquistou no final o
primeiro dos seus três títulos. Rapidíssimo nas qualificações, ficou célebre a
forma como geria o tempo e os nervos, arrancando para a pista mesmo nos últimos
instantes, para fazer então uma volta-canhão, que nenhum adversário conseguiria
depois bater.
Na McLaren, veio ao
de cima a sua personalidade forte e a sua apetência para as lutas de carácter.
Para ele, a vitória era o único objectivo. As suas lutas na pista e as
picardias fora dela com o seu colega de equipa, Alain Prost, ainda hoje fazem
parte da lenda da F1. Em 1990 e 1991 conquistou mais dois títulos de Campeão do
Mundo, mas depois teve que se inclinar à supremacia da Williams nos dois anos
seguintes. Desiludido com a incapacidade da equipa de Ron Dennis em lhe
permitir continuar a lutar pelo título, Ayrton assinou no final do ano um
contrato com sir Frank Williams, o mesmo que lhe bateu com a porta na cara dez
anos antes, depois de um teste prometedor.
1994 não começou da melhor forma: sem pontuar nas duas primeiras provas, Senna
chegou a Imola em branco, enquanto o seu principal rival de então (Prost abandonou
a actividade no final da temporada de 1993), Michael Schumacher, levava já duas
vitórias de avanço. Por isso, era forçoso um bom resultado em San Marino –
Senna seguia na frente, quando a barra da direcção do Williams se quebrou o o
atirou, sem hipótese de correcção, contra o cimento do muro de Tamburello. Foi
fim da linha para o homem e o início da lenda para Ayrton Senna.
Em resumo de uma
carreira excepcional, as estatísticas são mais simples de relatar: participou
em 161 Grandes Prémios, durante 11 temporadas (GP do Brasil de 1984 ao GP de
San Marino de 1994); conquistou por três vezes o título de Campeão do Mundo,
sempre com a McLaren (1988, 1990 e 1991); venceu 41 Grandes Prémios (o primeiro
foi o GP de Portugal de 1985, o último, o GP da Austrália de 1993); subiu por
80 vezes ao pódio; rubricou 65 “pole positions” e 19 melhores voltas em
corrida. E pronto: da frieza dos números estamos conversados. É que é preciso
não esquecer que, por trás deles, está sempre um homem – neste caso, de seu nome
Ayrton Senna, o Mágico.
Ayrton
Senna da Silva
O dia 1o de maio de 1994 dificilmente
sairá da memória dos brasileiros, pois foi nesse dia, há 15 anos, que o Brasil
perdia seu maior campeão de todos os tempos: o piloto da F1, Ayrton Senna da
Silva, ou Ayrton Senna do Brasil, como era chamado, tal o orgulho que trazia
das pistas de todo o mundo para o coração dos brasileiros.
Ayrton Senna nasceu na cidade de
São Paulo, SP, em 21 de março de 1960. Ele tem dois irmãos: Leonardo e Viviane,
que é hoje quem administra a Fundação Ayrton Senna. O grande piloto, já ao lado
dos grandes nomes da F1, se tornou uma lenda, e teve tantos fãs, até entre
crianças, que foi lançado no Brasil, pelo Estúdio Maurício de Souza, a revista
em quadrinhos Seninha.
A batalha de Senna até chegar à
F1, foi árdua, vencendo pela persistência e disciplina, duas de suas grandes
virtudes. Em 1973 ele começou a correr de Kart no circuito de Interlagos. Já em
1982 ele estreou na Fórmula Ford 2000, correndo pela Rushen Green Racing. Um
ano depois ele já entrava para a Fórmula 3 e em 1984 ele entrava
definitivamente para a categoria que o imortalizou: a Fórmula 1. Sua primeira
equipe foi a Toleman Group Motorsport.
O jovem e audaz piloto logo
chamou a atenção do grande público e também dos empresários da F1, e ele foi
contratado pela Lotus e, em seguida, pela grande McLaren, onde seria
tri-campeão mundial da F1. Senna venceu três vezes o maior campeonato de
corrida do mundo em 1988, 1990 e 1991. Após isso, com a queda do rendimento do
famoso carro vermelho e branco (na época de Senna) e com a melhor performance
da Willians, Senna muda de equipe e acaba perdendo a vida no circuito de Ímola,
Itália, em 01 de maio de 1994. O carro número 1 da Willians, que ele julgava
insuperável, quebra a 300km/h e tira a vida do grande piloto.
O também piloto da F1, Ghérard
Berger foi o maior amigo de Senna e os locutores Galvão Bueno e Reginaldo Leme,
da Tv Globo, foram amigos e testemunhas oculares do começo, apogeu e fim do
campeão. Na conquista dos campeonatos da F1, Senna teve como maior rival o
francês Alain Proust, que após a morte de Senna diria que a Fórmula 1 perdera o
encanto e ele perdera a vontade de correr.
Em 12 de maio de 1984, ainda no
início da sua trilha de campeão, Ayrton Senna venceu uma corrida especial em
Nurburgring, pilotando uma Mercedes-Benz. Naquela época ele já portava na
cabeça o capacete com as cores verde, branco e azul, com predominância do
amarelo, cores da bandeira brasileira e que, após sua morte, tornou-se símbolo
da vida e da alma do inesquecível campeão.
O carro com o qual
Senna assombrou
na F1 e o troféu da corrida no
Brasil,
no ano da conquista do tri e, abaixo,
a inesquecível McLaren.
Em resumo de uma
carreira excepcional, as estatísticas são mais simples de relatar: participou
em 161 Grandes Prémios, durante 11 temporadas (GP do Brasil de 1984 ao GP de
San Marino de 1994); conquistou por três vezes o título de Campeão do Mundo,
sempre com a McLaren (1988, 1990 e 1991); venceu 41 Grandes Prémios (o primeiro
foi o GP de Portugal de 1985, o último, o GP da Austrália de 1993); subiu por
80 vezes ao pódio; rubricou 65 “pole positions” e 19 melhores voltas em
corrida. E pronto: da frieza dos números estamos conversados. É que é preciso
não esquecer que, por trás deles, está sempre um homem – neste caso, de seu nome
Ayrton Senna, o Mágico.
Lewis Hamilton ao visitar o museu
da McLaren junto com Jenson Button,
olhou para o carro pilotado por Senna
e disse: "Este é o cara!"
O talento do
campeão Ayrton Senna nas pistas de Fórmula 1 era inegável. Rei das
ultrapassagens, profundo conhecedor do próprio carro e exímio corredor em dias
de chuva, ele se consagrou como lenda do esporte e ídolo dos brasileiros.
1994 não começou da melhor forma: sem pontuar nas duas primeiras provas, Senna chegou a Imola em branco, enquanto o seu principal rival de então (Prost abandonou a actividade no final da temporada de 1993), Michael Schumacher, levava já duas vitórias de avanço. Por isso, era forçoso um bom resultado em San Marino – Senna seguia na frente, quando a barra da direcção do Williams se quebrou o o atirou, sem hipótese de correcção, contra o cimento do muro de Tamburello. Foi fim da linha para o homem e o início da lenda para Ayrton Senna.
O dia 1o de maio de 1994 dificilmente
sairá da memória dos brasileiros, pois foi nesse dia, há 15 anos, que o Brasil
perdia seu maior campeão de todos os tempos: o piloto da F1, Ayrton Senna da
Silva, ou Ayrton Senna do Brasil, como era chamado, tal o orgulho que trazia
das pistas de todo o mundo para o coração dos brasileiros.
Ayrton Senna nasceu na cidade de São Paulo, SP, em 21 de março de 1960. Ele tem dois irmãos: Leonardo e Viviane, que é hoje quem administra a Fundação Ayrton Senna. O grande piloto, já ao lado dos grandes nomes da F1, se tornou uma lenda, e teve tantos fãs, até entre crianças, que foi lançado no Brasil, pelo Estúdio Maurício de Souza, a revista em quadrinhos Seninha. A batalha de Senna até chegar à F1, foi árdua, vencendo pela persistência e disciplina, duas de suas grandes virtudes. Em 1973 ele começou a correr de Kart no circuito de Interlagos. Já em 1982 ele estreou na Fórmula Ford 2000, correndo pela Rushen Green Racing. Um ano depois ele já entrava para a Fórmula 3 e em 1984 ele entrava definitivamente para a categoria que o imortalizou: a Fórmula 1. Sua primeira equipe foi a Toleman Group Motorsport. O jovem e audaz piloto logo chamou a atenção do grande público e também dos empresários da F1, e ele foi contratado pela Lotus e, em seguida, pela grande McLaren, onde seria tri-campeão mundial da F1. Senna venceu três vezes o maior campeonato de corrida do mundo em 1988, 1990 e 1991. Após isso, com a queda do rendimento do famoso carro vermelho e branco (na época de Senna) e com a melhor performance da Willians, Senna muda de equipe e acaba perdendo a vida no circuito de Ímola, Itália, em 01 de maio de 1994. O carro número 1 da Willians, que ele julgava insuperável, quebra a 300km/h e tira a vida do grande piloto. O também piloto da F1, Ghérard Berger foi o maior amigo de Senna e os locutores Galvão Bueno e Reginaldo Leme, da Tv Globo, foram amigos e testemunhas oculares do começo, apogeu e fim do campeão. Na conquista dos campeonatos da F1, Senna teve como maior rival o francês Alain Proust, que após a morte de Senna diria que a Fórmula 1 perdera o encanto e ele perdera a vontade de correr. Em 12 de maio de 1984, ainda no início da sua trilha de campeão, Ayrton Senna venceu uma corrida especial em Nurburgring, pilotando uma Mercedes-Benz. Naquela época ele já portava na cabeça o capacete com as cores verde, branco e azul, com predominância do amarelo, cores da bandeira brasileira e que, após sua morte, tornou-se símbolo da vida e da alma do inesquecível campeão.
O carro com o qual
Senna assombrou
na F1 e o troféu da corrida no Brasil, no ano da conquista do tri e, abaixo, a inesquecível McLaren.
Em resumo de uma
carreira excepcional, as estatísticas são mais simples de relatar: participou
em 161 Grandes Prémios, durante 11 temporadas (GP do Brasil de 1984 ao GP de
San Marino de 1994); conquistou por três vezes o título de Campeão do Mundo,
sempre com a McLaren (1988, 1990 e 1991); venceu 41 Grandes Prémios (o primeiro
foi o GP de Portugal de 1985, o último, o GP da Austrália de 1993); subiu por
80 vezes ao pódio; rubricou 65 “pole positions” e 19 melhores voltas em
corrida. E pronto: da frieza dos números estamos conversados. É que é preciso
não esquecer que, por trás deles, está sempre um homem – neste caso, de seu nome
Ayrton Senna, o Mágico.
Lewis Hamilton ao visitar o museu
da McLaren junto com Jenson Button, olhou para o carro pilotado por Senna e disse: "Este é o cara!" |
A disputa
com Mansell em Mônaco (1992)
O ano
era da Williams e os cinco primeiros GPs de 1992 haviam sido vencidos por Nigel
Mansell. Na corrida em Mônaco, Senna largou na terceira posição, mas logo
passou o italiano Riccardo Patrese e assumiu o segundo lugar. Liderando a
prova, Mansell chegou a abrir 30 segundos, mas um problema no pneu o obrigou a
voltar aos boxes. Foi a deixa para Senna assumir a liderança. Com pneus novos,
Mansell passou mais de sete minutos tentando ultrapassar o brasileiro, que não
permitiu e marcou sua quarta vitória consecutiva nas ruas do Principado. Ao
final, o próprio Mansell rendeu-se ao talento de Senna: “Foi o segundo lugar
mais bonito da minha carreira”.
A generosidade com um colega na Bélgica (1992)
Já
muito mais maduro e preocupado com a segurança dos pilotos, durante o treino de
classificação do GP da Bélgica, em 1992, Senna parou sua McLaren para ajudar o
piloto francês Eric Comas, da equipe Renault, que havia batido. O brasileiro
viu o acidente, encostou seu carro, pulou para fora e correu para ajudar o
colega.
O pódio no GP Brasil (1991)
Depois de dois títulos conquistados – e prestes
a alcançar o terceiro -, Senna ainda tinha um objetivo maior: vencer diante da
torcida brasileira. Com sua McLaren no GP Brasil de 1991, largou em primeiro e
não perdeu a liderança até o final, apesar de um grave problema no câmbio do
carro. Primeiro, ele perdeu a quarta marcha e tinha de passar da terceira
direto para a quinta. Depois precisou segurar a alavanca para manter as marchas
engatadas. Como se não bastasse, faltando sete voltas para o final, ainda ficou
apenas com a sexta marcha. Todos os contratempos foram superados e Senna
conquistou a vitória histórica – e sofrida. Ao cruzar a linha de chegada, o
corpo estava com espasmos devido grande esforço, e ele teve dificuldade até de
levantar o troféu no pódio.
O 1º campeonato
mundial no Japão (1988)
Na sua primeira temporada como piloto da McLaren, Senna tinha como
companheiro de equipe o francês bicampeão Alain Prost. No GP do Japão, o
brasileiro havia feito a melhor volta nos treinos mas um problema no motor fez
com que caísse para a 15ª posição na largada. Acelerando como nunca, foi
ultrapassando todos os adversários, até chegar ao maior rival da disputa pelo
título: o colega Alain Prost. Na 28ª volta, Senna assumiu a liderança e
garantiu o título mundial, na penúltima prova da temporada.
O
duelo com Piquet na Hungria (1986)
No GP
da Hungria em 1986, Senna vinha em uma ascensão meteórica, mas ainda era piloto
novato a bordo de uma humilde Lotus. De outro lado, o também brasileiro Nelson
Piquet já tinha dois campeonatos mundiais (1981 e 1983) e pilotava uma
Williams. Mas nada disso intimidou Senna, que travou um duelo de igual para
igual. No treino classificatório, os dois pilotos baixavam segundos a cada
volta, mas Senna garantiu a pole. Na corrida, os dois se revezavam na
liderança, com ultrapassagens marcantes – como a de Piquet, que entrou para a
história, ao aproveitar o vácuo da Lotus para passar por fora na reta dos
boxes. Piquet venceu a corrida, mas o que ficou marcado no GP e na carreira de
Senna foi a corajosa queda de braço.
O talento na
pista molhada de Portugal (1985)
Era apenas a segunda vez que Ayrton Senna
pilotava sua Lotus, no GP de Portugal, no circuito do Estoril. Antes da
partida, o motor do seu carro quebrou e a escuderia teve de fazer a troca,
aproveitando o adiamento da largada em função da chuva. Mais uma vez, ele
mostrou que dominava a pista molhada como ninguém e conquistou sua primeira
vitória na categoria.
A quase-vitória em
Mônaco (1984)
A bordo de sua Toleman, Ayrton Senna começou a
corrida na 13ª posição. E sob muita chuva, fez belas ultrapassagens e começou a
pressionar o líder, o francês Alain Prost. A performance do brasileiro era
incrível e a liderança parecia ser questão de tempo. Mas a forte chuva levou ao
cancelamento da corrida na 31ª volta (de um total de 76). Senna terminou em
segundo, mas com o gostinho de quem venceria fácil…
Ayrton Senna Campeão/1988
Ayrton Senna - Bi-campeão/1990
Ayrton Senna - Tri-campeão/ 1991
Tamburello - A curva que tirou Senna de Cena
NO PÓDIO DOS CÉUS
Uma tarde de domingo,
um País estrangeiro,
um calor forte,
um anúncio de morte,
de um herói brasileiro.
Um dia primeiro
em primeiro largou,
uma bela largada,
uma curva fechada,
seus sonhos roubou.
Sonhos de campeão
de muitos troféus,
hoje o herói da pistas
vibra com as conquistas,
no Pódio dos Céus.
O Brasil chorou,
o mundo com pena
viu quando Deus chamou
e pros céus levou,
o Ayrton Senna.
um País estrangeiro,
um calor forte,
um anúncio de morte,
de um herói brasileiro.
Um dia primeiro
em primeiro largou,
uma bela largada,
uma curva fechada,
seus sonhos roubou.
Sonhos de campeão
de muitos troféus,
hoje o herói da pistas
vibra com as conquistas,
no Pódio dos Céus.
O Brasil chorou,
o mundo com pena
viu quando Deus chamou
e pros céus levou,
o Ayrton Senna.