No século 19 foi descoberta junto às
encostas do Mar Morto, em uma grande fenda localizada entre duas rochas um vaso
e no interior deste havia pergaminhos. Aquele momento tornou-se um marco para a
arqueologia, pois foi a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto. Foram encontradas
em diversas cavernas existentes naquela região, centenas de pergaminhos que
datam do terceiro século a.C até 68 d.C. Os Manuscritos do Mar Morto foram
escritos em três idiomas diferentes: Hebreu, Aramaico e Grego, totalizando
quase mil obras. Eles incluíam manuais de disciplinas, hinários, comentários
bíblicos, escritos apocalípticos, cópias do livro de Isaías e quase todos os
livros do Antigo Testamento. A descoberta dos Pergaminhos do Mar Morto indica a
existência dos essênios e seus ensinamentos secretos. Os Pergaminhos deram
também novo ímpeto à teoria de que Jesus pode ter sido um estudante da
filosofia essênia. É de se notar que o Novo Testamento nunca menciona os
essênios, embora lance freqüentes calúnias sobre outras duas seitas
importantes, os saduceus e os fariseus. Todos esses documentos foram
preservados por quase dois mil anos e são considerados os achados do século,
principalmente porque a Bíblia, até então conhecida data de uma tradução grega,
feita pelo menos mil anos depois. A descoberta desta sagrada bibliografia
revela muitas anotações referentes à Fraternidade Essênia e suas atividades na
Palestina. A possível relação da Fraternidade essênia com a primitiva Igreja
cristã tem despertado interesse de muitos teólogos eminentes e de milhares de
estudantes de misticismo, onde se perguntam: “Por que foi tirado do
conhecimento público a história ou legenda dos essênios?” Parece que a resposta
para tal pergunta consiste que aqueles que conheciam a Fraternidade essênia
acharam por bem rodeá-la de mistério com o objetivo de resguardar sua obra e
ensinamentos das discussões públicas, criticas e enganos dos instrutores
cristãos ortodoxos, que tanto contribuíram para rodear o maior mistério a
Cristo e ao cristianismo. A Grande Fraternidade Branca foi uma Grande
Fraternidade secreta oriunda do Egito na dinastia do reinado de Akhnaton
(fundador do monoteísmo) que foi um dos que incentivou a existência da
fraternidade secreta para ensinar as verdades místicas da vida. De tal
fraternidade, muitas escolas místicas do Egito se ramificaram e tomaram
diferentes nomes pelos países onde aconteceu sua ramificação, no caso da
Palestina, foi chamada de Fraternidade essênia. A palavra essênio deriva-se da
egípcia kashai, que significa (secreto), tem uma semelhança com a palavra
hebraica chsai que significa (segredo e/ou silêncio), sendo que se traduzindo
tal palavra hebraica (chsai) para nosso atual idioma, ela teria um sentido
(essaios), cujo significado em português é “místico”. Um outro ramo dessa
fraternidade egípcia se estabeleceu no povo grego, com o nome “esene” e que se
deriva da palavra Síria “asaya” cujo significado é - terapeuta da alma. Desta
forma, os essênios eram de uma organização mística e secreta. Os Essênios, para
aquela época a mais de 2.000 anos a trás, tinham uma Cultura Superior em
relação a outros povos existentes naquela região (Palestina). Os Essênios
tornaram-se famosos pelo conhecimento e uso das ervas, entregando-se
abertamente ao exercício da medicina ocultista. Em seus ensinos, seguindo o
método das Escolas Iniciáticas, submetiam os discípulos a rituais de Iniciação,
conforme adquiriam conhecimentos e passavam para graus mais avançados.
Mostravam então, tanto na teoria como na prática, as Leis Superiores do
Universo e da Vida, tristemente esquecidas na ocasião. A voz, para um essênio,
possuía grande poder e não devia ser desperdiçada. Através dela, com diferentes
entonações, eram capazes de curar um doente. Cultivavam hábitos saudáveis,
zelando pela alimentação, físico e higiene pessoal. A capacidade de predizer o
futuro e a leitura do destino através da linguagem dos astros, tornaram os
essênios figuras magnéticas, conhecidas por suas vestes brancas. Eram
excelentes médicos. Em cada parte do mundo onde se estabeleceram, eles
receberam nomes diferentes, às vezes por necessidades de se proteger contra as
perseguições ou para manter afastados os difamadores. Mestres em saber adaptar
seus pensamentos às religiões dos países onde se situavam, agiram misturando
muitos aspectos de sua doutrina a outras crenças. O saber mais profundo dos
essênios era velado à maioria das pessoas. Os Essênios respeitavam a vida
acima de tudo, escreveram os mais antigos textos bíblicos e influenciaram o
cristianismo. Os essênios não viviam no interior das cidades, preferiam se
estabelecer ao redor das cidades ou em aldeias vizinhas, onde os indivíduos
solteiros viviam em comunidade, e seus pais em casas com jardins.
Durante alguns séculos antes da era cristã, a Fraternidade essênia, constituída por uma ativa participação de trabalhadores, manteve dois centros principais: um no Egito, a margem do lago Moeris, onde o grande mestre Moria nasceu e foi educado por mestres e preparado para desempenhar sua missão, que era o princípio da lei do batismo como passo espiritual no processo da iniciação: local este onde JESUS foi também educado quando seus pais fugiram para o Egito. E o segundo centro se estabeleceu na Palestina, na cidade de Egandi, perto do mar Morto.
Durante alguns séculos antes da era cristã, a Fraternidade essênia, constituída por uma ativa participação de trabalhadores, manteve dois centros principais: um no Egito, a margem do lago Moeris, onde o grande mestre Moria nasceu e foi educado por mestres e preparado para desempenhar sua missão, que era o princípio da lei do batismo como passo espiritual no processo da iniciação: local este onde JESUS foi também educado quando seus pais fugiram para o Egito. E o segundo centro se estabeleceu na Palestina, na cidade de Egandi, perto do mar Morto.