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9 de abr. de 2013

O Carro Amaldiçoado de James Dean



Para entendermos sobre a maldição vamos saber um pouco mais sobre a vida de Dean.

James Byron Dean, nome em homenagem a um poeta inglês, desde criança viveu uma vida cheia de perdas seguida de talento e loucura. Aos 9 anos ele perdeu a mãe para o câncer e foi morar com seus tios, tempo depois Dean aos 14 anos começou a fazer teatro e foi para Nova York, onde deu inicio a sua batalha pela carreira de ator. Largou a faculdade, foi morar com seu pai e sua madrasta e ganhou um Chevrolet de segunda mão, e assim prosseguiu buscando papeis com sucesso e sem sucesso.

Durante a fama de Jimmy, como ficou conhecido posteriormente, era visto como uma pessoa de de temperamento difícil e tudo piorou quando houve um rompimento do namoro, ao saber que sua ex-namorada estava se casando ele apareceu na porta da igreja e chamou atenção de todos com a arrancada do motor de uma moto. Depois disso só se houve noticias de James uma ano após o incidente nas filmagens de "Assim Caminha a Humanidade". Durante as gravações do filme ele se comportava como louco e fora delas a loucura continuava com bebidas e sua obsessão por carros velozes, loucura que lhe custou a vida, onde nasce uma maldição.

A breve carreira turbulenta de James foi interrompida por um acidente em 1955, ao volante do carro amaldiçoado que ainda faz vitimas após sua morte.

Em 19 de Setembro de 1955, após as gravações do filme "Giant", Dean foi comprar o carro dos sonhos um Porsche Spider prateado, carroceria de alumínio e atingia 250 Km/h. Em uma tarde, com o sol se pondo e atrapalhando sua visão, ele bateu de frente com um Ford sedam. O mecânico que conduzia o outro carro foi arremessado para fora e escapou com um braço faturado e James morreu na hora com um pescoço quebrado.

Nos dias que se seguiram após a compra do carro, James foi mostra-lo a um amigo, ator Alec Guinnes, na porta de um restaurante de Hollywood e Guinnes sentiu uma enorme vontade de dizer ao amigo para que não corresse. O especialista que preparou o Porsche para a corrida, George Borris, enfrentou vários problemas, a porta fechou acidentalmente esmagando seu dedo e mechendo no motor ele se cortou violentamente.

E o horror só começa, após a morte de Dean os restos do carro foi comprado pelo mecânico Barris, ele conseguiu salvar os pneus, a transmissão e boa parte do motor. Dias depois, dois médicos fanáticos por corridas, Willian Eschrich e Carl Mchenry, compraram essas partes e estalaram em seus carros. O Porsche de Mchenry capotou e o matou e Enchrich bateu contra uma árvore e sofreu ferimentos graves. Depois desse acidente um piloto de outro Porsche havia comprado os pneus do carro de Dean, dois dias se passaram e ele morreu na corrida. Logo após o acidente as peças do Porsche de James foram recondicionadas e voltaram a rodar, com ajuda de George, mecânico desde o inicio, que colocou o Porsche em exposição. Em particular uma delas o carro se soltou de onde estava e desceu em direção a um aluno que tinha a aparência bem parecida com a de James, quebrando as pernas do garoto. No mesmo ano em 1959, em um posto onde o carro estava guardado houve um incêndio que destruiu tudo menos o Porsche  Na estrada o carro se partiu em dois pedaços com a virada brusca do caminhão que o transportava, caindo na pista causando um grave acidente matando varias pessoas.

George Barris, desistiu de manter o carro de James colocando os restos em um contender e selando até chegar em seu destino. Ao chegar em Los Angels, o contender foi aberto porém não havia mais nada, desde então não se houve noticias dos retos do Porsche.

Alguns pesquisadores ficaram curiosos com os feitos macabros que envolviam o automóvel de James Dean, então começaram e rever registros antigos e descobriram uma ligação, vincularam o carro que o arquiduque Francisco Ferdinando viajava na hora que foi assassinado, atentado que deu inicio a Primeira Guerra Mundial. Tempo depois os restos do carro foram herdados pelo General Emil Potiroek que morreu após dirigi-lo pela primeira vez. Ao decorrer do anos o automóvel fez 9 proprietários mortos, em 1935, o carro foi parar em um museu de Viena, que foi bombardeado em 1944. O Dr. Karl Unster, da universidade de Viena, conseguiu recondicionar as peças do carro até o ferro velho. A sucata desde ferro velho foi comprada depois da guerra pela companhia automobilística Porsche.

Coincidência? Azar? Carro com alma do demônio?