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13 de abr. de 2013

Werner Von Braun ( operação paper clip) do v2 à conquista da lua



Apresentação aos dignitários nazis do centro de investigação de Peenemünde onde foi concebida a “guerra das estrelas” e realizados os V2. Von Braun tornou-se ulteriormente o patrão da NASA.








Wernher von Braun. Com a idade de apenas 32 anos em 1945, tratava-se de um dos mais brilhantes engenheiros da época. Desde os anos 1930, trabalhava sob a autoridade de Hermann Oberth, pai do foguete alemão. 


“Operação Dos V2 à Lua
– A aliança do Pentágono com os nazis –
No fim da Segunda Guerra mundial, o Estado-maior dos Estados Unidos pôs em ação a operação Paperclip”: Dos V2 à Lua
– A aliança do Pentágono com os nazis –

No fim da Segunda Guerra mundial, o Estado-maior dos Estados Unidos pôs em ação a operação Paperclip sem o conhecimento do Presidente Roosevelt. Em alguns anos, quase 1500 cientistas nazis foram exfiltrados e recrutados para lutar contra a URSS comunista. Prosseguiram nomeadamente investigações sobre as armas químicas, sobre o uso dos psicotrópicos na tortura, e sobre a conquista espacial. Longe de os afetar a postos subalternos, o Pentágono confiou-lhes a direcção destes programas que marcaram com o seu cunho ideológico.




Mal a Segunda Guerra mundial tinha terminado no teatro europeu, os Estados Unidos e a URSS entraram em rivalidade. A sua prioridade tornou-se pilhar o mais rapidamente possível o inimigo vencido, o IIIº Reich foi por conseguinte montada pelo Pentágono. Chamada “Operação Paperclip”, foi confiada à Intelligence Objectives Agency (JIOA), que agrupava então o conjunto dos serviços de informação militares estado-unidenses. Como explicará mais tarde o seu director, Bosquet Wev, «o governo preocupava-se com “bagatelas” – os processos dos nazis – em vez de privilegiar “o interesse dos Estados Unidos, e desperdiçava as suas forças inutilmente ao querer golpear um cavalo nazi morto”» 
A operação defrontou vivas resistências ao mesmo tempo nos responsáveis políticos e no Estado-maior. A posição do presidente Franklin Delano Roosevelt era clara: interrogado por William Donovan, chefe do OSS, sobre a oportunidade de conceder privilégios aos oficiais SS e aos membros do ministério dos Negócios Estrangeiros alemão, o presidente dos Estados Unidos recusou. Entre as pessoas assim recrutadas pelo OSS, «alguns deverão talvez simplesmente ser julgados por crimes de guerra ou pelo menos presos por terem participado de maneira activa nas atividades nazis», argumentou. Passando por cima da ordem presidencial, a JIOA tomou a decisão de falsificar os processos militares dos cientistas alemães que projetava exfiltrar para os Estados Unidos