A ESSÊNCIA DE CLOUD ATLAS - A VIAGEM
Hoje eu assisti A VIAGEM (CLOUD ATLAS)
dos irmãos Andy e Lana Wachowski, mais conhecidos pela trilogia Matrix.
Eu sou muito fã
do trabalho deles em Matrix, mas eu realmente acho que neste filme
eles fizeram o impossível, que foi adaptar o livro CLOUD ATLAS para o
cinema sem que o livro perdesse a sua essência.
As histórias fluem e se conectam de
forma simples e complexa ao mesmo tempo adquirindo um sentido filosófico como
se esperava de um filme dos irmãos Wachowski.
O filme segue seis histórias que vão e
voltam no tempo, com personagens que se cruzam, desde o século 19 até um futuro
pós-apocalíptico, cada um deles narrador de sua história, de um simples
viajante no Oceano Pacífico em 1850 a uma jornalista durante o governo de
Ronald Reagan na Califórnia.
O magnata de Hollywood Samuel Goldwyn,
tem uma célebre frase de quatro décadas atrás que diz: “O nome dessa indústria
não é show-art. É show-business”. Com o passar do tempo, é um pensamento que
faz cada vez mais sentido.
Os grandes estúdios se transformaram em
bancos, controlando indústrias criativas em que a independência é quase sempre
comprada com um termo em contrato depois de complexas negociações com agentes,
sindicatos, produtoras, seguradoras e outros profissionais terceirizados.
E vamos supor que você possa colocar no
currículo que um dia escreveu e dirigiu “Matrix”, um filme que arrecadou meio
bilhão de dólares, ganhou quatro Oscars e entrou instantaneamente para a
cultura pop. Ainda assim, a sua vida não será menos complicada com os
banqueiros em relação à sua criatividade.
Em
um excepcional
artigo-entrevista em sua edição de setembro, a revista The New Yorker
conta o bastidores da produção de “Cloud Atlas”, o novo filme de
Lana (antes Larry) e Andy Wachowski, quatro anos depois de decepcionarem com
“Speed Racer”.
Os
irmãos detalham o épico processo financeiro e criativo que foi adaptar o livro
homônimo de David Mitchell – já chamado pelo próprio autor de “infilmável” – em
um longa-metragem, junto com Tom Tykwer de “Corra Lola Corra”. São seis
diferentes narrativas que se conectam, começando no Pacífico Sul do século 19
até o futuro pós apocalipse nuclear.
Os
Wachowski revelam que a Warner Bros. recusou seguidamente financiar o filme, já
que o estúdio comparava “Cloud Atlas” com outros conceitos similares que
falharam anteriormente no cinema. Um exemplo: O “Fonte da Vida” de Darren
Aronofsky, que foi um fracasso de bilheteria.
“O
problema da criação artística dirigida pelo mercado, é que os filmes recebem
sinal verde baseados em filmes anteriores”, disse Lana. Antes de decidir
produzir a trilogia “Matrix”, a Warner recorreu ao insucesso de “Johnny
Mnemonic”, também com Keanu Reeves em 1995, como motivo para questionar o
potencial da ideia dos Wachowski.
“ASSIM COMO A NATUREZA ABOMINA O VÁCUO, O
SISTEMA ABOMINA A ORIGINALIDADE. A ORIGINALIDADE NÃO PODE SER MODELADA
ECONOMICAMENTE.”
Depois
da batalha financeira, vieram os desafios criativos enfrentados pelos irmãos. O
livro de David Mitchell tem capítulos em ordem cronológica até a metade, quando
a história começa a ser contada em sentido inverso. Segundo Lana, seria
impossível introduzir uma história nova depois de 90 minutos de filme.
Tendo “2001: Uma Odisséia no Espaço” de Stanley Kubrick como
inspiração, a ideia inicial era estabelecer uma conexão entre as trajetórias de
dois personagens, um do início do livro e outro do fim. Porém, eles não faziam
ideia do que fazer com as outras narrativas e dezenas de personagens.
CENAS DE CLOUD ATLAS
Os Wachowski dividiram então o livro em
centenas de cenas, copiando os trechos em fichas coloridas e as espalhando pela
casa. Cada cor representava um personagem ou período de tempo diferente. Todos
os dias eles pegavam cartas em ordens diferentes, para criar novos arcos
narrativos e ver se faziam sentido.
Não apenas devido aos intricados detalhes de
bastidores, mas a matéria também é imperdível pois se trata de uma rara e
extensa aparição dos irmãos Wachowsky depois de mais de 13 anos evitando a
imprensa. Além do trabalho,“Beyond
The Matrix”mostra também um pouco do lado pessoal dos diretores,
especialmente sobre a mudança de sexo de Larry/Lana, e como isso impactou a
carreira de ambos.
LINHA DO TEMPO
1849: No Pacífico Sul, o jovem advogado Adam Ewing
(Jim Sturgess) vai fechar negócios com um latifundiário (Hugh Grant). Num navio
de viagem, Adam tenta ajudar na libertação de um escravo, mas acaba sendo
infectado por algum tipo de verme, e será tratado pelo ardiloso médico da
tripulação (Tom Hanks)
1936: O compositor
homossexual Robert Frobisher (Ben Whishaw) sai da Escócia para Edimburgo a fim
de trabalhar como copista de um renomado compositor (Jim Broadbent).
Sua história é narrada por ele mesmo, através das epístolas que deixara para
sua paixão proibida: Rufus Sixsmith (James D’Arcy).
1973: A jornalista Luisa Rey (Halle
Berry) está prestes a fazer história com a descoberta de um grande caso de
corrupção corporativa. Para tal missão, ela contará com a ajuda de um
funcionário da empresa acusada (Tom Hanks) e o Rufus Sixsmith da história anterior,
agora um físico aposentado. O caso se passa em San Francisco.
2012: Passado no tempo
atual, acompanhamos o editor de best-sellers Timothy Cavendish (Jim Broadbent).
Ameaçado pelos credores de um mafioso que lançou um livro sob sua editoria,
Timothy irá pedir ajuda para seu irmão (Hugh Grant), mas este acaba o enviando para
um asilo nada convidativo.
2144: Na Seul
futurística, acompanhamos a trama de ficção cientifica que nos apresenta uma
garçonete projetada (Doona Bae), uma espécie de clone. Abalada pela vã
tentativa de fuga de uma de suas colegas, ela é salva por um revolucionário da
União (Jim Sturgess). Uma vez fora do sistema prisional em que vivia, ela irá
se juntar aos revolucionários para expor os males do regime totalitário em que
o mundo está inserido. De quebra, irá se apaixonar pelo seu libertador.
2321: Na Havaí pós-apocalíptica, um membro
de uma simples comunidade tribal, Zachry (Tom Hanks), sofre com a perseguição
de bárbaros que pretendem saquear a vila em que vive. Após ver familiares sendo
assassinados e estar constantemente tendo visões de um leprechaun maligno (Hugo
Weaving), ele conhecerá Meronym (Halle Berry), membro de uma civilização
avançada que pretende salvar a humanidade. Ou não.
A MODELAGEM DA ALMA
O filme trata
basicamente de reencarnação e como no decorrer delas, vamos moldando nosso espírito,
ou para um "herói" ou para um "vilão".
Cloud Atlas é um filme que nos mostra a
efemeridade das escolhas, dos atos corriqueiros e palavras que proferimos. Nos
faz perguntar como seria nossas vidas na pele de outras pessoas, vivendo um
outro tempo. Com um desenvolvimento sagaz e inteligente, cada cena dura
exatamente o tempo certo para se desenvolver mas conter o clímax, nos deixando
na ponta dos assentos com o cérebro fumengando ao trabalhar em ligações
complexas. Para
cada ação, há uma reação; para cada ato, há uma consequência; e para
cada decisão que tomamos, uma teia enorme interliga o nosso passado ao presente
e cria um futuro imediato.
Cloud Atlas está fadado a se tornar um
clássico. Não pela direção (que é fantástica), a trilha sonora (que é incrível)
ou ainda a maquiagem e fotografia (que são apenas… superlativas), não, ele se
tornará um clássico por nos mostrar que o poder para uma revolução está em nós,
em cada um de nós, que o amor não se limita à idade, sexo, raça ou condição
social. Ele nos ensina que a ligação cósmica entre passado, presente e futuro
está contida nas nossas decisões, nas nossas memórias, pensamentos e ações. Que
nós, todos nós, somos o tempo.
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A história do homem do dilúvio, diz-se que
seria um filho dos anjos (Anunnaki), também é descrito no "livro
perdido" de Enki, este pai biológico do mesmo! Descrito nessa biografia
que serviu para elaborar, parte do que se encontra na mitologica bíblia?
Noé
(Ziusudra) ou Noach do hebraico, que significa "descanso, alívio,
conforto" é o nome do heroi bíblico que "recebeu ordens de Deus
(Enki) para a construção de uma arca, para salvar a Criação do Dilúvio".
Leia: meu nome não é
Noé.
Ziusudra: é
o herói mítico sumério referido como Utnapishtim pelos babilônicos,
correspondente ao Noé bíblico, único sobrevivente do dilúvio universal a quem
Gilgamesh teria consultado sobre a buscada imortalidade, conforme narrativa
épica do Atrahasis.
Matusalém
tomou uma esposa para seu filho Lameque, e ela deu à luz um filho. Assim, ele
decreve a criança:
“O corpo
do bebê era branco como a neve e vermelho como uma rosa em flor; o cabelo da
sua cabeça e seus compridos cachos eram brancos como a lã, e seus olhos como
raios de sol. Quando abria os olhos ele iluminava toda a casa, tal qual o sol,
e toda a casa ficava inteiramente repleta de luz.”
Assim que
foi tomado da mão da parteira ele abriu sua boca em louvor ao Senhor da
integridade. Seu pai, Lameque, ficou com medo dele e fugiu. Foi até seu próprio
pai, Matusalém, e disse:
- Gerei um filho estranho. Ele não é
como um ser humano, mas se parece com os filhos dos anjos do céu. Sua natureza
é diferente; ele não é como nós, seus olhos são como raios de sol e suas
feições são gloriosas. A mim parece que ele não foi gerado por mim, mas por
anjos, e temo que nos seus dias alguma maravilha recaia sobre a terra. E agora,
meu pai, estou aqui para pedir e implorar que o senhor vá até Enoque, nosso
pai, e descubra com ele a verdade, pois ele reside entre os anjos.
Quando
ouviu as palavras do filho Matusalém foi até Enoque, nos confins da terra, e
chamou-o em voz alta. Enoque ouviu a sua voz e apareceu diante dele, e
perguntou a razão de sua vinda. Matusalém contou-lhe a causa de sua ansiedade,
e pediu que a verdade lhe fosse revelada.
Enoque
respondeu, dizendo:
- O Senhor fará uma coisa nova sobre
a terra. Sobrevirá à terra uma grande destruição e um dilúvio de um ano. Esse
filho que lhe foi concedido será poupado sobre a terra, e os três filhos dele
serão salvos com ele, quando morrer toda a humanidade sobre a terra. Haverá uma
grande punição sobre a terra, e a terra será purificada de toda impureza. Agora
faça saber a seu filho Lameque que o menino que nasceu é de fato seu filho, e
que ele deve ser chamado de Noé/descanso, pois ele será deixado [ileso] em
beneficio de vocês. Ele e os filhos dele serão salvos da destruição que recairá
sobre a terra.
Veja:
Maçonaria: A conspiração que governa Portugal
Depois de ouvir de seu pai essas palavras, que lhe revelara todas
as coisas ocultas, Matusalém voltou para casa e deu ao menino o nome de Noé,
pois daria à terra motivo de alegria em compensação por toda a destruição.
Apenas seu avô, Matusalém, chamava-o de Noé; seu pai e todos os
demais chamavam-no de Menaém. Sua geração era obcecada por magia, e Matusalém
temia que seu neto fosse enfeitiçado caso seu verdadeiro nome fosse conhecido,
pelo que o manteve em segredo. Menaém, “Aquele Que Conforta”, cabia-lhe
tão bem quanto Noé; indicava que ele seria um consolador, porém apenas se os
malfeitores do seu tempo se arrependessem de seus delitos.
Logo na ocasião do seu nascimento sentiu-se que ele traria
conforto e libertação. Quando o Senhor lhe dissera “Maldito é o solo por sua
causa”, Adão havia perguntado “Por quanto tempo?”, e Deus respondera
“Até que nasça um menino conformado de tal forma que não será necessário
executar nele o rito da circuncisão”. Isso cumpriu-se em Noé, que foi
circuncidado desde o ventre de sua mãe.
Noé mal havia chegado ao mundo e percebeu-se uma notável mudança.
Desde de que o solo havia sido amaldiçoado por causa do pecado de Adão
acontecia que quando se semeava trigo o que brotava e crescia era aveia. Isso
parou de acontecer com o surgimento de Noé, e a terra passou a produzir os
frutos que se plantava nela. Além disso foi Noé que, quando chegou à
maturidade, inventou o arado, a foice, a enxada e outros implementos usados no
cultivo do solo. Antes dele os homens lavravam a terra com suas próprias mãos.
Houve outro sinal para indicar que o filho nascido de Lameque
estava destinado a desempenhar um papel extraordinário. Ao criar Adão Deus dera
a ele o domínio sobre todas as coisas: a vaca obedecia o lavrador e o sulco do
arado deixava-se abrir com facilidade. Porém com a queda de Adão as coisas
rebelaram-se contra ele; a vaca passou a recusar obediência ao lavrador, e o
sulco do arado tornou-se reticente. Noé nasceu e tudo voltou a ser como era
antes da queda do homem.
Antes do nascimento de Noé o mar costumava transgredir os seus
limites duas vezes por dia, de manhã e à noitinha, inundando a terra a ponto de
molestar as sepulturas. Depois do seu nascimento o mar passou a restringir-se
aos seus limites. E a fome que afligia o mundo na época de Lameque, a segunda
das dez grandes fomes determinadas a lhe sobrevir, cessou sua devastação com o
nascimento de Noé.
Loja Mozart, uma das mais influentes do país
Membros são tendencialmente de orientação política mais à direita
As ligações entre a política e a maçonaria foram colocadas em
causa esta terça-feira pelas notícias dão conta da supressão de termos ligados
à maçonaria «apagados» do relatório das secretas. O PSD já negou que tivesse apagado
qualquer referência. A loja maçónica é a Mozart, uma das mais influentes do
país.
A loja Mozart é uma das mais poderosas da maçonaria portuguesa.
Terá cerca de 70 membros, entre eles estão várias figuras ligadas ao presente e
passado dos serviços de informações portugueses como Jorge Silva Carvalho,
actualmente quadro na empresa Ongoing.
A loja Mozart 49 integra a chamada maçonaria regular. Está ligada
à grande loja legal de Portugal, a segunda corrente maçónica com mais
seguidores no país.
A ela pertencem dezenas de membros, tendencialmente de orientação
política mais à direita e é considerada uma das mais poderosas e influentes do
país.
A Mozart foi criada em 2006 por Paulo Noguês e António Neto da
Silva, ex-deputado do PSD.
Dela fazem parte Jorge Silva Carvalho, ex-director do serviço de
informações estratégicas da defesa, João Alfaro, outro homem que já esteve
ligado ao serviço de informações
Silva Carvalho e João Alfaro integram agora a Ongoing, de Nuno
Vasconcellos, também ele membros da Mozart.
Luís Montenegro é outro dos nomes que marca presença na
loja, uma presença que não desmentiu quando questionado pelos
jornalistas hoje no Parlamento. Os restantes nomes são secretos, mas
sabe-se que entre eles estarão mais políticos, juízes, empresários e
jornalistas.
Os rituais da Mozart são pouco conhecidos. Apesar das luzes da
ribalta aquando do caso Silva Carvalho e da fuga de informações para a Ongoing,
a loja é considerada discreta, tanto que não se faz representar nas sessões
colectivas da grande loja legal de Portugal.
Os encontros dos seus membros decorrerão em locais variados como
hotéis de Lisboa, um edifício do Bairro Alto ou a sede no bairro de Alvalade da
própria grande loja legal.
fonte: TVI 24