Versões de hits estrangeiros mais tocadas no Brasil
Nós brasileiros, adoramos música estrangeira. Astros italianos,
latinos, ingleses e até franceses, tem sucesso garantido por aqui. Mas,
somos viciados principalmente em música norte-americana. O que é sucesso lá, é
sucesso aqui. Pena que a estrada seja de mão única.
Outra mania nossa é fazer versões de sucessos
internacionais. Há quem odeie versões, porque elas geralmente não primam pela
fidelidade às músicas originais.
Precisamos ser menos
exigentes. Transportar qualquer mensagem de um idioma para outro, é dificílimo,
tendo que conciliar palavras e ritmos musicais, então, é quase impossível.
Gostando ou não, há versões brasileiras de
sucessos internacionais, que já se incorporaram na nossa história musical. Que
tal relembrar algumas delas?
Diana – Carlos Gonzaga
Paul Anka gravou
Diana em 1957 e o sucesso foi instantâneo. Compositor talentoso, Paul Anka
escreveu canções que foram interpretadas por Frank Sinatra, Elvis Presley, Tom
Jones. No Brasil, o melhor intérprete de Paul Anka é Carlos Gonzaga. Em 1958, ele
gravou a versão de Fred Jorge para Diana.
Estúpido Cupido – Celly Campello
Estúpido Cupido também é versão de Fred Jorge,
desta vez para Stupid
Cupid, de Neil Sedaka. A música, gravada
por Celly Campelo, fez enorme
sucesso em 1959. Em 1976, voltou às paradas, porque foi tema da novela Estúpido
Cupido, da Rede Globo. Celly Campelo faleceu em 2003.
Não Chores Mais – Gilberto Gil
Gilberto Gil é
apaixonado pela obra de Bob Marley. Em 2003 gravou o
álbum Kaya n’Gan Daya , só
com canções do mestre jamaicano. Antes disso, porém, já havia feito uma versão
para No Woman, No Cry.
Então é Natal – Simone
Todo ano, na época do Natal, a versão de
Cláudio Rabello para Happy Xmas invade a mídia. Dizem
por aí, que John Lennon se contorce no túmulo quando toca a versão brasileira,
mas o sucesso dela é fato consumado.
O
Amor e o Poder – Rosana
Outra versão de Cláudio Rabello, desta
vez para a canção The Power of Love, mundialmente famosa na voz da canadense
Celine Dion, mas lançada primeiro por Jenniffer Rush, em 1984. Gravada em 1988
pela cantora Rosana, a música virou febre nacional.
Vejam só como é sutil a arte da
tradução. O título mais óbvio e correto da música seria O Poder do Amor. A
simples troca de posição de duas palavras, distorce completamente o sentido do
título original.
Hey Jude – Kiko Zambianchi
Versões em português dos Beatles são comuns no
Brasil. Efeito da enorme influência que a banda inglesa teve sobre nossos
principais músicos.
Nenhuma destas versões alcançou tanto êxito
como Hey Jude, de Rossini Pinto.
Interpretada por Kiko Zambianchi, a
música fez parte da novela Top Model, de 1989.
O sucesso foi avassalador e o Brasil inteiro
cantou Beatles, o que convenhamos, é sempre algo agradável de se ouvir.
As melhores músicas com assobios
Os homens invejaram os pássaros e criaram belas composições usando
assobios. Dos clássicos temas de faroeste à música erudita, do reggae ao bom e
velho rock, vários artistas usaram assobios para enriquecer suas canções. Nessa
postagem, reuni as melhores músicas com assobios. Espero que gostem e se
souberem de alguma que ficou de fora, é só registrar nos comentários.
Scorpions – Wind of Change
A balada Wind of Change foi escrita por Klaus Meine, ele teve
como inspiração, os “ventos de mudança” que sopravam sobre a Europa no final
dos anos 80. É uma das mais belas canções com assobio já compostas.
Guns N’ Roses – Patience
No auge do talento de Axel Axl Rose, todos os
pecados lhe eram perdoados e ele retribuía com performances inesquecíveis como
essa, em Patience. Tudo na balada
está impecável: os violões , a voz de Axel Axl e o assobio que marca profundo a
canção.
Oswaldo Montenegro – Taxímetro
Cada música de Oswaldo Montenegro é uma obra de
arte. É inexplicável que um artista dessa grandeza, não seja lembrado pela
mídia.
Em Taxímetro, o assobio espetacular fica a
cargo de Milton Guedes.
Bobby McFerrin – Don’t Worry be Happy
Bobby McFerrin é de formação erudita, mas já
gravou clássicos do jazz. Em 1988, ano em que ganhou um Grammy,
ele fez muito sucesso com Don’t Worry be
Happy. O interessante nesta canção, além do assobio, é que todos os
sons dos instrumentos são feitos com a voz.
Ennio Morricone – A Fistful of Dollars
É claro que numa matéria sobre músicas com
assobios não poderia faltar um tema de faroeste. Escolhi A Fistful of Dolars,
do genial Ennio Morricone.
David Fonseca – Superstars
Na pesquisa dessa matéria conheci o trabalho do
português David Fonseca. Vale a pena visitar o site do artista. Pena ele não
compor na língua pátria.
John Lennon – Jealous Guy
O assobio na música é bem modesto, mas como
ignorar uma canção de John Lennon?
Andrew Bird – “Oh No”
Andrew Bird, cantor, compositor e
instrumentista americano, sempre inclui assobios nas músicas. Outro nome que
conheci na pesquisa para essa postagem.
Malcom Arnold – The Bridge on the River kwai
The Bridge on the River Kwai, ganhou sete
Óscares em 1958, entre eles o de melhor trilha sonora, criada pelo maestro
Malcom Arnold.
Peter Gabriel – Game Without
Frontiers
O fundador da banda Gênesis, fez enorme sucesso
e causou muita polêmica em 1980 com a canção Game Without Frontiers. O
assobio na música é discreto.
Roy Orbison – Here Comes the Rain
Muito conhecido no Brasil com Pretty Woman,
tema de uma linda mulher, Roy Orbison ficou famoso por suas baladas que falam
de amores perdidos.
Peter, Bjorn e John – Young Folks
A banda sueca usou e abusou dos assobios no
primeiro sucesso da carreira.
A Rosa de Hiroshima
A Rosa de Hiroshima é um poema de Vínicius de Moraes. Foi musicado por Gerson
Conrad e lançada em 1973 no disco de estréia do grupo Secos e Molhados. Em 2009, a revista Rolling
Stones classificou a canção como a 69ª entre as 100 maiores músicas
brasileiras.
A Rosa de Hiroshima
(Letra)
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada
A lendária apresentação do Queen no Rock In Rio
O Rock in Rio é o assunto do momento. É bem verdade que rock
mesmo, bem pouco, mas não sejamos críticos severos. Tudo quando acontece pela
primeira vez é diferente, entra para a história, dificilmente é igualado.
Foi assim com Woodstock, é assim com o Rock in Rio. Mil edições do
festival poderão acontecer, mas nenhuma superará a primeira de 1985.
No Rock In Rio de 1985, a grande atração foi a banda Queen,
liderada pelo magistral Freddie Mercury.
A banda inglesa se apresentou nos dias nos dias 12 e 19 de janeiro,
arrebatando o público. A apresentação do Queen no Rock In Rio é considerada por
todos os membros do grupo como uma das cinco mais emocionantes da banda.
Freddie Mercury elegeu a performance de Love
OF My Life, como a melhor da história da banda.
Assista a alguns vídeos do Queen, no Rock In
Rio de 1985.
I Want To Break Free
Radio
Ga – Ga
We
Are The Champions
Bohemian
Rhapsody
Love
OF My Life
Beatles Made in Brazil
A música rompe as barreiras do tempo e do idioma. Prova maior
disso é a influência e o sucesso que ainda tem os Beatles. Desfeita faz
décadas, a banda continua a arrebatar fãs, inspirar jovens músicos e a vender
milhares de discos.
Aqui no Brasil, centenas de artistas interpretaram canções dos Beatles e são inúmeras as versões em português para músicas do quarteto inglês.
Há quem deteste versões, mas desde os anos 60, cantores e bandas brasileiras cantam Beatles na língua inculta e bela de Camões. Segue abaixo uma lista das mais famosas. Sintá-se à vontade para opinar.
Aqui no Brasil, centenas de artistas interpretaram canções dos Beatles e são inúmeras as versões em português para músicas do quarteto inglês.
Há quem deteste versões, mas desde os anos 60, cantores e bandas brasileiras cantam Beatles na língua inculta e bela de Camões. Segue abaixo uma lista das mais famosas. Sintá-se à vontade para opinar.
Hey
Jude – Kiko Zambianchi
A versão para Hey Jude, feita por Rossini Pinto e gravada originalmente pelos Golden
Boys em 1969, fez um estrondoso sucesso na voz de Kiko Zambianchi, no final dos
anos 80. Grande parte desse êxito é devido ao fato da canção ter sido parte da
trilha sonora de Top Model, novela global.
Menina Linda –
Renato e seus Blue Caps
Versão de Renato Barros para "I
should have know better". Leitura que fez parte do LP
“ Viva a Juventude” de 1965. A banda também faria sucesso com a versão para “ All my Loving” : “Feche
os olhos” .
Demais – Verônica
Sabino
Enorme sucesso no Brasil em 1986, “Demais” é uma versão feita por
Zé Rodrix e Miguel Paiva para “ Yes, It Is”. Fez parte
da trilha sonora da novela “Selva de Pedra”.
Lá vem o Sol –
Lulu Santos
Versão escrita por Lulu Santos para a magnífica composição
de George Harrison: “ Here Comes The Sun ”. Dizem que a versão não pode ser
explorada comercialmente por não ter sido autorizada pelo beatle.
Eu Te Amo –
Roberto Carlos
Na obra de Roberto Carlos é nítida a influência
dos Beatles, mas foi só nos anos 90 que escreveu em parceria com Erasmo
Carlos uma versão para “ I Love Her “. A versão do Rei, também fez muito sucesso com a dupla
Zezé di Camargo e Luciano.
Minha Vida – Rita Lee
Minha Vida, versão para “ In my Life” é uma das várias feitas pela cantora para músicas dos Beatles. Ela chegou a gravar um disco só com essas versões, entre elas: Menino Bonito ( Beatiful Boys), Pra Você eu Digo Sim ( If I Feel ), Tudo por Amor ( Can’t Buy me Love ) e Aqui, Ali, Em Qualquer Lugar ( Here, There and. Everwhere ).
Com certeza, há muitas outras versões em português para canções
dos Beatles. As citadas acimas são uma pequena amostra da poderosa influência
deles no Brasil. Se você conhece alguma que foi esquecida, diga nos
comentários.
Amy Winehouse e a maldição dos 27 anos
A cantora inglesa Amy Winehouse, encontrada morta neste
sábado (23), na Inglaterra, seguiu o mesmo roteiro trágico de outros ídolos
mundiais da música pop, como Janis Joplin, Kurt Cobain, Jim Morrison e Jimi
Hendrix. Todos esses artistas encerraram a carreira e a vida, a maioria por
envolvimento com drogas, aos 27 anos.
Nirvana
Fonte: G1
Raul Seixas e a arte do Rock
Em qualquer estilo musical, a perenidade de uma canção depende do
talento do artista para criar letras que falem de temas universais, de compor
músicas que não sejam descartáveis, de canções que atravessem as gerações com a
mesma intensidade.
Infelizmente, tais artistas estão escassos e o que impera atualmente são as melodias melosas, triviais, feitas para durar algumas semanas e desaparecer para sempre.
Nós brasileiros, temos que ter orgulho, porque um dia tivemos em nosso meio, o poeta do rock, um artista magistral chamado Raul Seixas.
Várias canções de Raul são obras primas, que jamais sairão da memória coletiva dos brasileiros.
Infelizmente, tais artistas estão escassos e o que impera atualmente são as melodias melosas, triviais, feitas para durar algumas semanas e desaparecer para sempre.
Nós brasileiros, temos que ter orgulho, porque um dia tivemos em nosso meio, o poeta do rock, um artista magistral chamado Raul Seixas.
Várias canções de Raul são obras primas, que jamais sairão da memória coletiva dos brasileiros.