Michael John
Denton é um PhD
Estudou medicina na Universidade Bristol e desenvolvimento
biológico no Kings College, Universidade de Londres, onde ganhou um PhD em
1974. Michael Denton é bioquímico e geneticista, professor da Universidade de
Otago (Nova Zelândia) e antigo diretor do Centro de Genética Humana de
Sidney, dirige um programa internacional de investigação sobre este tema, sob a
égide do National Institute of Health, americano. É um dos especialistas
mundiais em doenças genéticas dos olhos.
Ele era um Senior Research Fellow em Genética
Humana da Universidade de Otago 1990-2005
Nota: O doutor Denton é biólogo molecular
e doutor em medicina. Não é criacionista, e nenhum de seus argumentos nem
evidências se relaciona com considerações religiosas.
Evolução - Uma Teoria em Crise (1)
Resenha do livro por John W. Oller, Jr., Ph.D.
Tradução do inglês: Santiago Escuain
Tradução ao português: Emerson H. de Oliveira
O Livro de 1986 de Michael Denton, Evolution:
A Theory in Crisis (Evolução: Uma Teoria em Crise), é uma
crítica secular contra o darwinismo ortodoxo.
A Theory in
Crisis (Evolução: Uma Teoria em Crise) o livro que Explodiu as polêmicas
sobre a origem e desenvolvimento da vida, entrou para a história pois foi a
primeiro a provar que a Teoria da Evolução de Darwin é Falsa.
Denton é respeitoso e equilibrado, mostrando um
raro conhecimento. Distingue entre microevolução e macroevolução.
O primeiro tem lugar dentro dos genótipos. Os
tentilhões dos Galápagos estudados por Darwin ilustram a microevolução, o mesmo
que o suplantamento circunpolar entre espécies de gaviotas, e as muitas
variedades de moscas da fruta nas ilhas Havaí.
No entanto, a criação seletiva das galinhas,
pavões, gado, cavalos, cães, gatos e muitos outros animais domésticos dão
resultados similares em menos tempo.
A macroevolução, o segundo conceito, é o que
deveria ter ocorrido se a evolução tivesse chegado a primeira célula, ou
saltasse através dos genótipos, digamos, que de um réptil a uma ave.
Enquanto e microevolução é evidente na
distribuição geográfica de muitas espécies vivas (2) e na criação seletiva, ele
sustenta só a teoria especial de Darwin, a da variação dentro dos genótipos.
Mas a teoria geral, a mudança através dos tipos (ou
macroevolução) exige a mudança a outro em vez de um movimento lateral.
Para a macroevolução, o problema é como puderam
surgir formas de vida viáveis totalmente desenvolvidas por acaso.
Denton cita a Monod, que disse: "O puro
acaso está na origem de cada inovação, de toda criação na biosfera. O puro
acaso, absolutamente livre, mas cego" (3).
Supõe-se que o acaso deu origem ao primeiro
organismo - talvez uma bactéria, uma alga ou protozoário.
Lançado em 1986
até hoje é citado como referencia por aqueles que contestam a ortodoxia
Darwinista, esse livro abalou as frágeis bases aos quais a TE era mantida
Posteriormente, segundo propõe a teoria, a mudança
se desenvolveu em complexos invertebrados e plantas, seguidos pelos peixes,
anfíbios, répteis, aves e, por último, os mamíferos.
Segundo Denton, a prova de uma seqüência assim
exige ao menos um dos dois tipos de evidência: ou uma cadeia ininterrupta de
fósseis de transição, de intermediários sobreviventes ou reconstruções
plausíveis de tais séries juntos com seus respectivos nichos ecológicos.
A dificuldade está em mostrar como cada elo da
cadeia poderia ser viável no tempo suficiente para que pudesse estabelecer á
segunda.
Só através do estabelecimento de séries completas
de transição pode tornar plausível a hipotetizada continuidade da hierarquia -
desde já, a prova empírica é uma exigência muito mais difícil de suprir.
Aqui, o que se trata é de mera plausibilidade. Se
estas transições jamais ocorreram, deveria existir formas intermediárias nos
fósseis e nos organismos vivos.
Os limites
claramente marcados deveriam ser mais exceção do que a regra.
Ainda que Darwin esperasse que chegariam a
aparecer transições fósseis, não foi assim. Só apareciam casos triviais de
microevolução, dificilmente rivalizando com a criação seletiva. E não foi
possível nenhuma medição precisa da distância entre as classes existentes mesmo
já passados mais de cem anos.
Michael Denton, um
autentico e honesto cientista
Vejamos o Celacanto.
Na base da evidência fóssil, os evolucionistas criam que se tratava de um
intermediário entre os peixes e os anfíbios.
As reconstruções mostravam o Celacanto com características anfíbias e ictíneas.
Posteriormente se descobriram Celacantos vivos no Oceano Índico perto da cidade
do Cabo, África do Sul. Eram peixes.
As reconstruções haviam sido erradas. O que demonstra que os fósseis constituem
uma pobre base para inferências detalhadas sobre os elos propostos entre as
classes.
No entanto, Denton observa que os avanços na microbiologia possibilitam chegar
a um novo tipo de evidência.
Agora é possível comparar diretamente os blocos básicos de construção - as
proteínas - dos seres vivos. Denton observa que as proteínas determinam "toda
a biologia de um organismo, todas suas características anatômicas, suas funções
fisiológicas e metabólicas...." (4) É difícil crer que a estrutura
proteínica e a evolução puderam carecer de relação. Denton escreve:
“A seqüência aminoácida de uma proteína de dois organismos diferentes pode ser
facilmente comparada alinhando as duas seqüências e contando a quantidade de
posições em que diferem as cadeias.(5)
E estas diferenças podem ser quantificadas de uma maneira exata e provem um
enfoque inteiramente novo para a medição das diferenças entre espécies...
Ao prosseguir o trabalho neste campo, se tornou claro que cada proteína
particular tinha uma seqüência ligeiramente diferente nas espécies diferentes e
que espécies estreitamente relacionadas tinham seqüências estreitamente relacionadas.
Quando se comparam as seqüências de hemoglobina de mamíferos diferentes, como o
homem e o cão, a divergência seqüencial era ao redor de vinte por cento,
enquanto que ao comparar-se a hemoglobina de dois espécies dissimilares como o
homem e a carpa, se encontrou que a divergência seqüencial era ao redor
de cinqüenta por cento.(6)
Estas comparações possibilitam a comprovação de hipóteses sugeridas pela
ortodoxia neodarwinista.
Por exemplo, suponhamos que as bactérias tenham estado presentes por muito mais
tempo que as espécies multicelulares, p.e., os mamíferos.
Suponhamos que as bactérias estejam mais estreitamente relacionadas com as
plantas que com os peixes, anfíbios e mamíferos, nesta ordem.
Se é assim, deveríamos ver evidência destes fatos nas seqüências de aminoácidos
das proteínas comuns.
Por exemplo, todos os grupos mencionados empregam citocromo C, uma proteína
empregada na produção de energia.
As diferenças nesta proteína deveriam concordar com uma seqüência evolutiva.
No entanto, a comparação do citocromo C bacteriano as proteínas correspondentes
no cavalo, atum, bicho da seda, trigo e levedura mostram que estas últimas são
todas eqüidistantes do da bactéria.
A diferença entre a bactéria e a levadura não é menor que entre a bactéria e o
mamífero, ou entre quaisquer das outras classes.
Tampouco muda a coisa se escolhemos outras classes ou proteínas diferentes.
As classes tradicionais de organismos são identificáveis através da hierarquia
tipológica e as distâncias relativas entre as mesmas resultam similares, com
independência das hipotéticas seqüências evolutivas.
Por exemplo, Denton observa que os anfíbios não se encontram entre os peixes e
os vertebrados terrestres. Ao contrário da teoria ortodoxa, os anfíbios estão a
mesma distância dos peixes que os répteis e os mamíferos.(7)
Em todas as comparações, as hipóteses do evolucionismo geral resultam falsas.
Escreve Denton:
A descoberta realmente significativa que vem à luz ao comparar as seqüências
aminoácidas das proteínas é que é impossível dispô-las em nenhuma classe de
série evolutiva.(8)
O resultado disto é que todo o conceito de evolução se derruba (9) [devido a
que] a pauta de diversidade ao nível molecular se conforma a um sistema
hierárquico sumamente ordenado. Cada classe é, ao nível molecular, singular,
isolada e carente de relação mediante intermediários.(10)
Além disso, os ajustes acidentais do desenho que exige o evolucionismo geral
são desastres lógicos. As mutações aleatórias devidas a radiação, a erros de
cópia ou outras fontes propostas, raramente resultam em ajustes viáveis de
design e nunca em designs perfeitos mais avançados.
A evidência a favor de uma evolução geral está totalmente ausente e as
predições em base da teoria resultam falsas. Darwin confessou que:
“O sinal das formas específicas e o fato de que não estejam amalgamadas entre
si mediante inumeráveis formas de transição é uma dificuldade muito
evidente”.(11)
Contudo, ele insiste em uma mudança gradual devido a seleção natural que, ao
seu entender, não pode produzir modificações grandes ou repentinas; só pode
atuar mediante passos curtos e lentos.(12)
Mais de um século depois, o registro fóssil segue sem ajustar-se a ortodoxia
darwinista.
Ironicamente, foi ao admitir este "segredo profissional da
paleontologia" (13) que o professor Stephen Jay Gould, de Harvard,
adquiriu fama e glória.
A partir de Darwin, os investigadores chegavam a abismos intransponíveis por
todas partes da hierarquia biológica. No entanto, pretendiam que estes abismos
não existiam. Isto preparou a cena para a teoria dos saltos de Gould - idéia
esta que Darwin havia negado de modo expresso.
A idéia de Gould é semelhante às fantasias de Fred Hoyle (14) e de Francis
Crick (15) sobre as civilizações extraterrestres.
Enquanto Gould, junto com seu colega Niles Eldredge, propõe milagrosos saltos
repentinos no progresso evolutivo,(16) Hoyle e Crick propõe a panspermia -
sementes de vida procedentes de alguma civilização extraterrestre.
Todas estas teorias servem só para se desviar do problema.
Denton as nega, e conclui que um design perfeito implica uma suprema
inteligência. Mas, ao contrário de Gould, Eldredge, Hoyle e Crick, não alcança
sua própria proposta a partir de uma imaginação desbocada, mas por uma
implacável aplicação da lógica.
Ele observa que o problema do desígnio e sua solução encontram uma analogia
quase perfeita na dificuldade de gerar textos em um idioma determinado.
Enquanto que a quantidade de textos possíveis é grande, a quantidade de cadeias
de letras carentes de sentido e muito maior nas ordens de infinitude.
É tirar muito por baixo dizer que a probabilidade de gerar por acaso inclui um
texto gramatical de só uns poucos centos de palavras é desprezivelmente pequena.
Qualquer cadeia de linguagem com sentido implica inteligência.
Da mesma maneira, as seqüências viáveis do material da vida estão em uma
proporção infinitesimal frente a todas as possíveis seqüências.
A questão é como poderia surgir por acidente uma seqüência viável.
Denton considera as probabilidades. Cita a Hoyle e Wickramasinghe, que estimam
que a probabilidade de que uma só célula vivente surgisse espontaneamente a
existência em 1 entre 1040.000 chances - "uma probabilidade
impossivelmente pequena...mesmo se todo o Universo consistisse de sopa
orgânica".(17)
Referindo-se logo a "elegância e gênio de uma qualidade absolutamente
transcendente, que de tal maneira milita contra a idéia do acaso..." ele
pergunta:
"É verdadeiramente crível que uns processos do acaso tenham podido
construir uma realidade, cujo mais mínimo elemento da mesma - uma proteína ou
gene funcional - é complexa até mais além... de qualquer coisa produzida pela
inteligência do homem?"(18)
Ao final, sugere Denton, os defensores da ortodoxia evolucionista são como a
rainha Vermelha de Alice no País das Maravilhas. Quando Alice protestou que de
nada servia crer em coisas impossíveis, a rainha lhe disse:
"Vejo que não tens muita prática... quando eu tinha sua idade, o fazia
meia hora por dia. Vá! Às vezes eu acreditava em até seis coisas impossíveis
antes do café da manhã!" (19)
Documentário -
"De Sapo a Príncipe - Lenda da Evolução" -
Com participação de
Michael Denton
Darwin errou, e
errou feio! Mentia as pessoas sem querer...
Darwin... Mas que
macacada!