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4 de mai. de 2013

Alien ou humano? O mistério do ser de Atacama


A esta altura do campeonato, já não é mais novidade pra ninguém a existência de uma criatura de apenas 15 centímetros, que foi encontrada há quase dez anos no deserto do Atacama.
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Dadas suas características morfológicas, que casavam bem com a morfologia tradicionalmente atribuída a seres alienígenas do tipo alfa, (cabeça grande, corpo esguio, baixa estatura, olhos grandes e boca subdesenvolvida ou atrofiada) não tardou ser apontado como sendo a primeira prova concreta de que seres alienígenas existem de fato. Não somente nos confins do cosmos, como andando pelo planeta Terra.
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Nem todos, no entanto, compartilhavam desta ideia. As suposições também recaíam em  algum descendente de macaco ou restos de um aborto. Havia até quem dissesse que ali estava uma escultura bem feita, para enganar os “otários”.
Contudo, exames de DNA do pequeno cadáver, não apenas mostraram que tratava-se de um corpo realmente, como revelaram que o “humanóide do Atacama” (e apelidado de “Ata”), possuía DNA humano. Segundo a análise médica que avaliou o cadáver, ele teria vivido entre seis e oito anos. O cadáver foi analisado por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos EUA, e exames mais detalhados foram realizados em Barcelona. Ao todo, foram seis meses de pesquisa para chegar a esta conclusão. O resultado foi apresentado no documentário Sirius, lançado recentemente nos EUA.
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Os restos de “Ata” foram encontrados envoltos em uma roupa branca no dia 19 de outubro de 2003 por Oscar Muñoz, que estava procurando objetos de valor histórico em uma igreja isolada de La Noria, uma cidade fantasma do deserto do Atacama. O cadáver é do sexo masculino, tem dentes duros, cabeça ovalada com uma protuberância e, diferentemente dos seres humanos, possui nove costelas. Seu tamanho não ultrapassa 15 centímetros.
Segundo Garry Nolan, diretor de Biologia de Células-mãe na faculdade de Medicina de Stanford:
 Ele viveu até a idade de seis ou oito anos. Respirava, comia, metabolizava. Uma das perguntas não respondidas é qual seria o seu tamanho no nascimento.
De fato, esta foi a típica solução que não apenas não solucionou o mistério, como levantou um mar de perguntas intrigantes a respeito do que de fato é este cadáver. Uma criança de oito anos com QUINZE CENTÍMETROS?


Sabe-se pela análise dos ossos, que não se trata de um feto ou recém nascido. O ser tem dentes, e foi o próprio Nolan, que explicou que cada nucleotídeo analisado do cadáver de Ata mostrou ser humano. No entanto, é extremamente improvável que um indivíduo acumule tamanha quantidade de mutações genéticas, muitas das quais deveria deixar traços conhecidos no exame de DNA, só que não deixaram.
Nolan e seus colegas analisaram o espécime no outono de 2012, usando fotografias de alta resolução, raios-X e tomografia computadorizada, bem como sequenciamento de DNA. Os pesquisadores queriam saber se algum distúrbio raro poderia explicar a morfologia anômala do esqueleto de Ata. As perguntas que a equipe se dedicava a tentar solucionar eram: a idade em que o organismo morreu, como o seu tamanho sugeria um feto prematuro, um bebê natimorto ou uma criança deformada, e se era humano ou, talvez um primata não humano de origem Sul Americana.
A mais marcante característica de Ata está em sua deformidade do crânio em conjunção a um subdesenvolvimento da parte inferior do rosto e da mandíbula, segundo os pesquisadores. Numa primeira análise médica, o crânio mostrou sinais de turricefalia, ou síndroma da cabeça alta, um defeito de nascimento em que o topo do crânio é em forma de cone.
O sequenciamento do genoma de Ata sugeriu que ele era uma criança ainda, mas não um bebê ou um feto. As análises do DNA apontaram para humano, embora -vejo poucos veículos dizendo este pequeno detalhe –9% dos genes não correspondem-se com o genoma humano de referência. Questionados, os especialistas alegaram que os desencontros podem ser devido a vários fatores, incluindo a “degradação do material genético através do tempo, artefatos de laboratório de preparação da amostra ou dados insuficientes”.

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A equipe também analisou o DNA mitocondrial, ou o DNA dentro de estruturas de geração de energia das células que é passado de mãe para filho. A assim chamada “frequência de alelos” do DNA mitocondrial sugeriu que o indivíduo veio do Atacama, particularmente a partir do grupo de haplótipos B2. O haplótipo é um longo segmento de DNA ancestral que permanece o mesmo ao longo de várias gerações, e pode identificar um grupo étnico específico que compartilha essa característica. Neste caso, o haplótipo B2 é encontrado na costa oeste da América do Sul. Sendo o ser encontrado numa igreja do Atacama, o haplótipo analisado parece um dado coerente com a região onde ele foi descoberto.
Os dados dos alelos do DNA mitocondrial apontaram que “a mãe de Ata era uma mulher indígena da região chilena da América do Sul”, Nolan escreveu em um e-mail.
Outra coisa estranha envolvendo o pequeno cadáver, além de sua falta de costelas, suas deformações de face e crânio, órbitas oculares deformadas, é que os cientistas não encontraram qualquer das mutações comumente associados com nanismo primordial ou outras formas de nanismo. Se existe uma base genética para as deformidades, “não é aparente a este nível de resolução e, nesta fase da análise”, Nolan escreveu no resumo de seu trabalho.
Além disso, mesmo que estas mutações sejam encontradas em análises futuras no corpo, eles não podem explicar as anomalias observadas no esqueleto. “Não há forma conhecida de nanismo que seja responsável por todas as anomalias vistas neste espécime,” disse Dr. Ralph Lachman, professor emérito, UCLA School of Medicine, e professor clínico na Universidade de Stanford.
Pegue uma régua aí e veja o que é 15 centímetros. Imagine agora alguém com oito anos com as dimensões de um gnomo! Na minha opinião, isso deixa o mistério mais intrigante que se o DNA desse: “ET!” -Coisa que nunca seria possível de acontecer, já que uma análise de DNA não funciona assim. Ela no máximo diria “inconclusivo” e muitos dormiriam felizes.
Eu gostaria de chamar a atenção para aquele pequeno dado de que a análise do DNA que mostrou que 9% dos genes de ATA não são de humano. Meu. 9% não é coisa para se descartar quando se trata de um ser de nove anos com 15 centímetros.
Como sabemos, se analisarmos o DNA de um chimpanzé, encontraremos miseráveis 2% de diferença dele para nós. O DNA do macaco Bonobo é 98,7% igual ao humano. Agora, pense um pouco: Você é um macaco?
Se levarmos a metodologia aplicada no Ata, eu direi que você é um macaco sim.
Olhando de fora, apesar do macaco ter uma cabeça, membros, orelhas, olhos, pêlos, dentes… Seres humanos e macacos são criaturas diferentes. Então, essa diferença toda reside em miseráveis 2 porcento de DNA. Como que pode um ser que tem 9% de DNA não conhecido ser apontado imediatamente como “ser humano e acabou o papo”?
Sabemos que a Ciência é feita muito mais com perguntas do que com respostas. E até agora o método de análise científico nos levou a grandes perguntas, que muitos podem temer fazer com medo de expor-se ao ridículo, o que antes de tudo, um erro, já que se o cientista se sabota ao fazer as perguntas, ele jamais encontrará as respostas. O cientista está sujeito às mesmas regras do ator. Se um ator tem medo do ridículo, então ele não é um bom ator.
Uma dessas perguntas é: E se esta criatura for um ser híbrido entre humanos e alienígenas?
Parece bizarro pensar isso? Ok. É mesmo, e eu admito. Mas vamos convir que um cara de oito, nove anos, com a metade do tamanho do pinto do Kid Bengala também é bem bizarro. Se pode ter uma pessoa -que não sofre de nanismo primordial, logo não é um anão – com essa idade e tamanho, e temos que ter a mente aberta para aceitar isso, mesmo sem termos um único caso sequer conhecido até hoje, podemos ter a mente aberta para outras hipóteses mais, digamos, espaciais. E se for mesmo um híbrido?
A natureza é pródiga em nos apresentar evidências de espécies cruzadas. Quer um exemplo? O ligre, esta colossal criatura que mais parece um ser das terras de Nárnia:

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O tigre é o cruzamento raríssimo de um leão com um tigre e tem o dobro do tamanho de um leão africano.
Estariam esses quase 10% de Dna não reconhecido na conta de seu “papai” espacial?
Vamos parar um pouco de pensar no Ata, e voltar nossos pensamentos para o que nos tem apontado quase 50 anos de casuística envolvendo pessoas, objetos voadores não identificados e seus filhos. Há uma penca enorme de casos, alguns com evidências físicas, como cortes, queimaduras, marcas estranhas e dados indiretos como memórias reveladas em hipnose, envolvendo pessoas que são sequestradas deliberadamente, examinadas. Uma parcela dessa população abduzida relata situações de intercurso sexual dentro das naves, implantes de óvulos fecundados. Sim, meu amigo, tem caso de mulher que é abduzida e descobre que está gravida. -Detalhe curioso, a gravidez não vai a termo. O bebê DESAPARECE do ventre quando chega perto do sexto mês, retirado em abduções sucessivas, muitas vezes, acontecendo com periodicidade em certas famílias.

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Quem não lembra do famoso caso Villas Boas, quando o agricultor é levado, na base da porrada para dentro da nave e acaba numa tórrida sessão de sacanagem com uma mulher “esquisita”, que após ter relações com ele, prontamente recusou suas investidas. Levantou-se, apontou o ventre e depois apontou o céu, antes dos seres que o agarraram voltarem e o devolverem à roça. Leia o caso Villas Boas aqui.
Eu sei que num primeiro momento, isso parece um roteiro de filme B dos anos 50, mas vamos tentar manter a mente aberta por um pequeno e fugaz momento, para pensarmos por que diabos um plano de hibridização entre espécies do espaço parece tão absurdo.


Na verdade, meus amigos, é possível que os alienígenas não tenham mesmo nada a ver com o pequeno Ata, mas isso nos conduziria a uma complexa cadeia investigativa à frente. Como ele poderia ser daquele tamanho com aquela idade? Por que tem costelas a menos? Que tipo doença ou síndrome desconhecida não registrada no DNA causou um nanismo tão acentuado?
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Comparativo entre um bebê humano saudável e o Ata
Dizer que o Ata é um alien, híbrido, ou que é humano, me parece uma conclusão apressada. O que pode ser dito de concreto é que na hipótese de haver outras formas de vida nos visitando, certamente elas possuem um DNA. O quão similar este DNA hipotético seria em relação ao nosso é a questão chave. Nunca registramos o mapeamento de nenhum ser de outra atmosfera planetária, então como podemos fazer qualquer comparativo conclusivo? Tudo que é desconhecido só pode ser registrado como “desconhecido”. É importante lembrar que Ata não é um fóssil. De acordo com as análises, ele tem algumas décadas apenas. O profundo ressecamento do corpo se deu pela aridez da região, uma das mais secas do mundo.
Eu não fecharia minha mente para a possibilidade de intervenção alienígena no planeta Terra, também não descartaria uma doença, tão rara, que só tenha ocorrido no mundo uma única vez.
Eu espero que tenhamos novidades sobre as pesquisas com o cadáver do Ata no futuro. De qualquer forma, é um assunto bastante intrigante. Intrigante não, melhor dizendo, é GUMP!