Catalepsia - A doença dos enterrados vivos
Você sabe o que é Catalepsia Patológica?
Catalepsia patológica é uma doença rara em que os membros se
tornam moles, mas não há contrações, embora os músculos se apresentem mais ou
menos rijos, e quem passa por ela pode ficar horas nesta situação. A catalepsia
patológica ocorre em determinadas doenças nervosas, debilidade mental,
histeria, intoxicação e alcoolismo. No passado já existiram casos de pessoas
que foram enterradas vivas e na verdade estavam passando pela catalepsia
patológica. Muitos especialistas, contudo, afirmam que isso não seria possível
nos dias de hoje pois já existem equipamentos tecnológicos
que, quando corretamente utilizados, não falham ao definir os sinais vitais e
permitem atestar o óbito com precisão. Um dos maiores problemas relacionados
com esta patologia é o fato de o doente no decorrer de uma crise não conseguir
controlar os músculos envolventes da bexiga e do intestino grosso, deixando
escapar excrementos, ventosidades anais e urina. Continue lendo...
Já o psiquiatra Marcio Versiani, da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), afirma que se trata de uma manifestação de esquizofrenia ou
histeria, no segundo caso geralmente ligada a choques emocionais. Além disso,
ocorre em pacientes com distúrbios do sono e pode, ainda, ser um tipo de
manifestação de epilepsia, em que a pessoa fica imóvel em vez de ter convulsões.
Todo mundo já ouviu lendas tenebrosas sobre pessoas que teriam sido dadas como
mortas e enterradas vivas durante um surto de catalepsia.
Alguns casos de catalepsia:
- Em 1957, num famoso mosteiro de
capuchinhos, monges recém iniciados velavam o corpo de um superior da ordem, e
na ocasião faziam brincadeiras, caçoadas, e contavam piadas obscenas. O defunto
saiu da catalepsia; deu a maior bronca, e foi um salve-se quem puder.
- No mito de Er, descrito por Platão na
República. O marinheiro irlandês encontrado dez dias após a sua suposta morte
em combate, e já estando o corpo na pira, ao sentir o calor do fogo, Er,
acordou e em seguida relatou o que viu nos Hades (As câmaras de retificação do
conhecido Inferno!).
- Em 1962 o incidente com cabo Quirino,
em Montes Claros, que ao acordar no velório; botou todos os vivos que estavam
no Hospital Militar, onde estava sendo velado, para correr. Na Bahia um defunto
levantou, e virou bicho, porque o filho mais velho havia trocado as suas
botinas novas, por outras usadas.
- Cito o caso de uma rica fazendeira
local, que por duas vezes morreu, e voltou da catalepsia, e que na terceira vez
que piorou, os herdeiros esconderam os remédios importados, que a mantinham
insistentemente viva (neste detalhe, houve testemunhas oculares) apressando
assim o passamento da enferma... Segundo foi constatado, o rosto da morta,
ainda suava na hora de baixar o caixão. (Imaginem o que faz o pensamento
seletivo!).
- Na Avenida Frei Serafim em
Teresina-Piauí, um carro fúnebre freou violentamente no tráfego da Avenida Frei
Serafim, jogando o caixão com o conteúdo no bulevar. No choque, o defunto, saiu
da catalepsia, se levantou e gramou o beco (obviamente paramentado de de cujus)
provocando abandono de veículos, próximos, e debandada geral, dos transeuntes
que assistiam ao incidente, além de
congestionar o transito por horas. Foi preciso lavar a pista da avenida com
água do Rio Paraguaçu, para tirar a cuamga!
- Houve uma época na cidade de Morro do
Chapéu na Bahia, em que: Tradicionalmente a tampa do caixão, já na tumba, era
deixada despregada; e sem a terra por cima durante os três dias que precediam o
suposto falecimento. Cautela usada por lá, já que haviam sidos constatados
vários casos catalépticos. Enterravam também, bêbados crônicos após os sedarem,
para que os mesmo ao acordarem, no susto, correrem desesperados. Após o
episódio, nunca mais bebiam, ou morriam de tanto beber... De medo!
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