(Atualizado e + infográficos) Indústria Animalesca
Bom gente, desta vez vos trago alguns vídeos de algumas
funções que os animais têm na indústria e vou procurar proporcionar uma
discussão sobre isso além de declarar que os vídeos contém violências
extremas contra os animais. Não recomendo a ninguém a assistir mas, se
assistirem, fiquem por sua própria conta e risco. E não me xinguem
depois, só estou pregando no deserto de idéias.
Vejamos o primeiro vídeo como uma degustação – do que realmente poderíamos comer se estivéssemos na Ásia. Na verdade, creio que não precisamos ir tão longe pois no Brasil existem pessoas que fazem isso.
Costumeiramente ouvimos que na Ásia é consumida muita carne de
cachorro. Entretanto, muitos não sabem que na África também consome-se
tal carne. Nos lugares onde a carne canina é consumida, isto geralmente
provém de uma tradição cultural, escassez ou racionamento de outras
fontes e também dos benefícios medicionais que o cão pode nos
proporcionar. Além de um churrasquinho maroto, é claro.
Devemos nos atentar ao fato que tanto os bois quanto os cães e gatos
bichinhos fofinhosem geral são animais e são comestíveis. Assim como nós somos animais,
logo, também somos comestíveis. Seria uma tremenda demagogia e
hipocrisia dizer que somente a carne de porco pode ser comida e não a
humana. Não, pessoas, eu não sou canibal tampouco tenho interesse. Mas
todos nós somos um grande pacotão de Trakinas. O que não permite o
canibalismo é que o homem é um animal social, entretanto, além disso, é o
nosso cérebro reptiliano que toma conta dessas funções mais básicas:
reprodução e sobrevivência. Ele é quem controla a nossa instintividade, e
é isso que nos faz o animal paradigma no planeta.
Desde os tempos mais imemoriais, para sobrevivermos, precisamos caçar. Contudo, devido à nossa evolução
(engenharia genética – Mandar um salve aí pra Lacerta da Xurupita), tornamos este processo mais eficiente e eficaz… ou sádicos?
Já nesse vídeo, a nossa amiga
búlgaranos ensina a abater um bode humanamente. Apesar dos pesares, eu tenho a
minha dúvida se foi realmente humano posto que… posto que vocês
assistam.
Um comentário que seria muito pertinente a este vídeo:
Este vídeo nos mostra pessoas felizes, cantarolando e saltitando com o seu gigantesco abate. Esse é um dos exemplos do porquê parar de comer animais não adiantará. Nós, humanos, também somos parte do controle da natureza ao passo que ajudamos a manter o equilíbrio e, infelizmente, o desequilíbrio. Mas neste caso, é para subsistência. Para outros, e isso acontece muito nos EUA, existe a famosa temporada de caça. Ela geralmente acontece quando a população de um certo tipo de animal cresce e, para regulá-las, é dado o início à temporada de caça.
Bom, agora sim as imagens realmente chocantes. Essa é a indústria das
fábricas de pele que movimenta bilhões de dólares anuais. Sabe como
estas peles são feitas? Pela mãe natureza e retirada dos animais como
poderemos ver embaixo. Atenção!! Este vídeo é realmente forte, não
aconselho a ser assistido.
O que eu pretendo chegar com esse post é que, devido às inúmeras utilidades dos animais, mesmo se todos no mundo nos tornássemos vegetarianos ao extremo, o abate não pararia. Até mesmo para fins medicinais. Muitos remédios deixariam de existir. Eu não sei vocês mas eu sou carnívoro. :)
Não quero exaltar nem inferiorizar nenhum tipo idéia, apenas quero expô-las para que pensemos com mais clareza. E, por último, porei esses infográficos:
Agradecimentos ao Eduardo
Agradecimentos ao Eduardo por este infográfico. Sem ele minha matéria não seria completa. S2
Este é um agradecimento ao Luiz
Atualização
Bom, eu li e reli este link aqui: http://consciencia.blog.br/2012/02/resposta-ao-panfleto-produtos-a-base-de-gado.html
E gostaria de fazer as minhas considerações.
Eu não entendo essa ótica dos vegetarianos/veganos em crerem que eles estão só numa luta contra o mundo. Não! Eu não tenho nada contra vocês!
Muito pelo contrário, nós todos somos iguais com pensamentos e estruturas diferentes. Pela moderação dos comentários eu percebi que parece que vocês estão numa luta contra o mundo pois falar de um assunto como o abate de animais parece ser uma ofensa a cada um de vocês. Não! Isso não é! Coloquei somente aquele infográfico porque era o único disponível em mãos na hora. E sim, eu procurei na internet mais sobre só que não achei. Então, não julgue sem saber das circunstâncias. Eu simplesmente não encontrei. Dizer agora que é falta de pesquisa, faça o meu favor, né? Não cobro nada além de respeito para com todos.
Enfim, vamos ao que interessa.
Como vocês podem ler ao final da introdução no link disponibilizado acima está escrito: “Porém, ele carece tanto de consistência lógica como de honestidade intelectual e respeito à verdade.”
Ok! Checando…
São cinco tipos de falácias transmitidas na figura. São estas
a) Ad hominem: Consiste em ofender explicitamente o interlocutor ou tentar desqualificar seu argumento por alguma suposta característica da pessoa que em nada tem a ver com a consistência e validade da colocação dela. É a falácia mais visível ali, na ofensa final dirigida aos veg(etari)anos.
b) Falácia do espantalho: Faz uma interpretação errada da ideia opositora, atribuindo-lhe equivocada ou maliciosamente argumentos facilmente criticáveis ou refutáveis que na verdade ela não defende. Essa falácia se aplica ao fato da figura tentar imputar ao veg(etari)anismo um falso ponto fraco, que seria a suposta falta de opções para a miríade de produtos industrializados nele citada.
c) Distorção de fato: Como o nome diz, distorce um fato na tentativa de desqualificar determinada ideia, crença ou comportamento. A figura faz a distorção ao transformar o fato de que há ou havia variantes ou marcas dos 75 produtos listados contendo um ou mais ingredientes de origem bovina na falsa colocação de que todas as marcas ou variantes dos produtos referidos contêm algum ingrediente derivado de bovinos.
d) Generalização apressada: Tenta aplicar ao todo uma regra que só se aplica a uma parte. A imagem passa a falsa (e assustadora) impressão de que todas as marcas ou variantes de cada produto possuem ingredientes bovinos, quando na verdade apenas parte delas o contêm – ou mesmo, em alguns casos, não se fabrica mais com ingredientes de origem animal.
e) Non sequitur: Lança argumentos desconexos cuja conclusão não segue a premissa. A linha lógica seguida pela figura é a seguinte:
Premissa: Estes produtos contêm ou continham variantes ou marcas dotados de ingrediente(s) oriundo(s) de certa parte do corpo bovino.
Conclusão: Logo, todas as variantes ou marcas destes produtos contêm ingredientes oriundos de tais partes do corpo bovino.
Agora vem a martelada. Apertem o cintos rs
OBS: Não querendo defender mas mostrar também a incoerência por ambas as partes. Tanto pelos veganos quanto pelos onívoros.
Alternativas dos produtos listados na figura: onde está a ilusão?
Creio que esta seja a resposta ao infográfico.
Bom, se vocês quiserem ler as outras incoerências também é só continuar lendo o artigo e fazendo o uso do senso crítico livre de parcialidade.
Sim! Eu sou um bom ator. Sei tanto defender quanto atacar. Mas procuro manter sempre a imparcialidade… embora não pareça.
Essa discussão me lembrou de Marxismo x Liberalismo. :)
Galera, comer e não digerir e deixar no estômago parado uma notícia é pior do que não ter lido. Traduzindo, ler e não ter um senso crítico do que se lê e torná-la a verdade incondicional é pior do que não ter lido. Não se extrai uma conclusão mas uma verdade que é MUITO diferente de conclusão.
“Stay hungry! Stay foolish!” – Steve Jobs
Vamos falar de coisa boa? Vamos falar
da tekpixdo encontro Bizarro no RJ?
Pois é, nosso bizarreiro-mor içou suas velas e veio de Goiás
junto com o melhor do melhor do mundopara conhecer o Rio de Janeiro, principalmente a Lapa. Então, marcamos uma cervejada e deu uma foto digna do Isso É Bizarro. :)
Vejamos o primeiro vídeo como uma degustação – do que realmente poderíamos comer se estivéssemos na Ásia. Na verdade, creio que não precisamos ir tão longe pois no Brasil existem pessoas que fazem isso.
Devemos nos atentar ao fato que tanto os bois quanto os cães e gatos
Desde os tempos mais imemoriais, para sobrevivermos, precisamos caçar. Contudo, devido à nossa evolução
Já nesse vídeo, a nossa amiga
Um comentário que seria muito pertinente a este vídeo:
Este vídeo nos mostra pessoas felizes, cantarolando e saltitando com o seu gigantesco abate. Esse é um dos exemplos do porquê parar de comer animais não adiantará. Nós, humanos, também somos parte do controle da natureza ao passo que ajudamos a manter o equilíbrio e, infelizmente, o desequilíbrio. Mas neste caso, é para subsistência. Para outros, e isso acontece muito nos EUA, existe a famosa temporada de caça. Ela geralmente acontece quando a população de um certo tipo de animal cresce e, para regulá-las, é dado o início à temporada de caça.
O que eu pretendo chegar com esse post é que, devido às inúmeras utilidades dos animais, mesmo se todos no mundo nos tornássemos vegetarianos ao extremo, o abate não pararia. Até mesmo para fins medicinais. Muitos remédios deixariam de existir. Eu não sei vocês mas eu sou carnívoro. :)
Não quero exaltar nem inferiorizar nenhum tipo idéia, apenas quero expô-las para que pensemos com mais clareza. E, por último, porei esses infográficos:
Agradecimentos ao Eduardo
Este é um agradecimento ao Luiz
Atualização
Bom, eu li e reli este link aqui: http://consciencia.blog.br/2012/02/resposta-ao-panfleto-produtos-a-base-de-gado.html
E gostaria de fazer as minhas considerações.
Eu não entendo essa ótica dos vegetarianos/veganos em crerem que eles estão só numa luta contra o mundo. Não! Eu não tenho nada contra vocês!
Muito pelo contrário, nós todos somos iguais com pensamentos e estruturas diferentes. Pela moderação dos comentários eu percebi que parece que vocês estão numa luta contra o mundo pois falar de um assunto como o abate de animais parece ser uma ofensa a cada um de vocês. Não! Isso não é! Coloquei somente aquele infográfico porque era o único disponível em mãos na hora. E sim, eu procurei na internet mais sobre só que não achei. Então, não julgue sem saber das circunstâncias. Eu simplesmente não encontrei. Dizer agora que é falta de pesquisa, faça o meu favor, né? Não cobro nada além de respeito para com todos.
Enfim, vamos ao que interessa.
Como vocês podem ler ao final da introdução no link disponibilizado acima está escrito: “Porém, ele carece tanto de consistência lógica como de honestidade intelectual e respeito à verdade.”
Ok! Checando…
São cinco tipos de falácias transmitidas na figura. São estas
a) Ad hominem: Consiste em ofender explicitamente o interlocutor ou tentar desqualificar seu argumento por alguma suposta característica da pessoa que em nada tem a ver com a consistência e validade da colocação dela. É a falácia mais visível ali, na ofensa final dirigida aos veg(etari)anos.
b) Falácia do espantalho: Faz uma interpretação errada da ideia opositora, atribuindo-lhe equivocada ou maliciosamente argumentos facilmente criticáveis ou refutáveis que na verdade ela não defende. Essa falácia se aplica ao fato da figura tentar imputar ao veg(etari)anismo um falso ponto fraco, que seria a suposta falta de opções para a miríade de produtos industrializados nele citada.
c) Distorção de fato: Como o nome diz, distorce um fato na tentativa de desqualificar determinada ideia, crença ou comportamento. A figura faz a distorção ao transformar o fato de que há ou havia variantes ou marcas dos 75 produtos listados contendo um ou mais ingredientes de origem bovina na falsa colocação de que todas as marcas ou variantes dos produtos referidos contêm algum ingrediente derivado de bovinos.
d) Generalização apressada: Tenta aplicar ao todo uma regra que só se aplica a uma parte. A imagem passa a falsa (e assustadora) impressão de que todas as marcas ou variantes de cada produto possuem ingredientes bovinos, quando na verdade apenas parte delas o contêm – ou mesmo, em alguns casos, não se fabrica mais com ingredientes de origem animal.
e) Non sequitur: Lança argumentos desconexos cuja conclusão não segue a premissa. A linha lógica seguida pela figura é a seguinte:
Premissa: Estes produtos contêm ou continham variantes ou marcas dotados de ingrediente(s) oriundo(s) de certa parte do corpo bovino.
Conclusão: Logo, todas as variantes ou marcas destes produtos contêm ingredientes oriundos de tais partes do corpo bovino.
Agora vem a martelada. Apertem o cintos rs
OBS: Não querendo defender mas mostrar também a incoerência por ambas as partes. Tanto pelos veganos quanto pelos onívoros.
Alternativas dos produtos listados na figura: onde está a ilusão?
Creio que esta seja a resposta ao infográfico.
a) CérebroSão tantas que escolhi só essas primeiras. Não fiquem bravos comigo. Até porque eu acho que quem faz essas atrocidades com os animais um bando de filhos das putas que mereciam ser empalados. Mas, o ato de, suponhamos 700 milhões não vai interferir no modo de vida de 7 bilhões.
- Creme contra envelhecimento:
Há opções de cremes (como os da Multivegetal), e mesmo as empresas de cosméticos que ainda utilizam ingredientes de origem animal estão cada vez menos utilizando ingredientes provindos de abate, conforme suas respostas a consumidores em SACs.
* Logo, ainda utilizam. Contudo, apenas uma parte deles. Esta se enquadra nas falácias B e D.
- Remédios:
A imagem não diz qual(is) ingrediente(s) é(são) extraído(s) do cérebro bovino. Mas é evidente que nem todo remédio usa derivados do cérebro bovino.
* Falácias B, C e D. Ou realmente todos acham que o Tylenol, Azitromicina, Roxflan, Energil C vem do cérebro do boi?
b) Sangue
- Massas:
É difícil encontrar uma massa à base de trigo que contenha um derivado do sangue bovino entre seus ingredientes. Geralmente os ingredientes listados do macarrão básico são: farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico; corantes naturais urucum, betacaroteno e cúrcuma; e estearoil-2-lactil-lactato de cálcio (que, apesar da presença do radical lact-, que lembra leite, não é de origem animal). Alguns poucos incluem ovos na composição, e há as marcas que utilizam outros ingredientes, mas é bastante difícil hoje em dia encontrar aqueles que tenham derivados de sangue.
* B, C, D e E. Principalmente a E dado que, os ovos, embora não nascidos, sejam animais que nasceriam. Logo podemos afirmar que também é uma falácia posto que lança argumentos desconexos cuja conclusão não segue a premissa vegana pois possui ovos. Ou os ovos foram esquecidos?!?!?!? Espero que não.
É difícil encontrar é diferente de “não encontra-se mais”.
- Misturas para bolo:
Há opções sem ingredientes de origem animal, como as misturas para bolo da Fleischmann, DaBarra e Regina.
* Há opções mas ainda existem. E creio que na fórmula não venha escrito “sangue de boi”. Até porque se viesse eu não comeria porque eu não gosto nem de Galinha a Molho Pardo. Sem sangue por favor. Adentram nas falácias C e D.
Bom, se vocês quiserem ler as outras incoerências também é só continuar lendo o artigo e fazendo o uso do senso crítico livre de parcialidade.
Sim! Eu sou um bom ator. Sei tanto defender quanto atacar. Mas procuro manter sempre a imparcialidade… embora não pareça.
Essa discussão me lembrou de Marxismo x Liberalismo. :)
Galera, comer e não digerir e deixar no estômago parado uma notícia é pior do que não ter lido. Traduzindo, ler e não ter um senso crítico do que se lê e torná-la a verdade incondicional é pior do que não ter lido. Não se extrai uma conclusão mas uma verdade que é MUITO diferente de conclusão.
“Stay hungry! Stay foolish!” – Steve Jobs
Vamos falar de coisa boa? Vamos falar
Pois é, nosso bizarreiro-mor içou suas velas e veio de Goiás
Qual é a maior palavra do mundo?
Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose,
palavra dicionarizada em 2001, ostenta a glória de ser a maior palavra
da Língua Portuguesa. Entretanto, esse vocábulo é fictício, ele foi
inventado para significar "uma doença pulmonar causada pela inalação de
pó de sílica muito fina, que causa inflamação nos pulmões; ou seja:
silicose. Eu, portanto, sou fiel ao que me foi ensinado pela saudosa
professora Dilminha, lá nos tempos do primário: a maior palavra da
Língua Portuguesa é anticonstitucionalissimamente, advérbio que descreve algo feito de maneira anticonstitucional, algo oposto à constituição.
No
vídeo abaixo, jovens de vários países pronunciam as maiores (e mais
estranhas) palavras de seus idiomas. Se está tudo absolutamente
correto, não posso afirmar, mas, de qualquer maneira, é muito divertido
de se ouvir !
Extração e implante dentário
O vídeo se trata de extração e implante dentário.
O dentista que fez esse maravilhoso trabalho, se chama Robert Garrone, e tudo isso ocorreu em Génova, Itália.
Procedimento:
O dentista que fez esse maravilhoso trabalho, se chama Robert Garrone, e tudo isso ocorreu em Génova, Itália.
Procedimento:
Neonazi – Ataques
Vídeos de ataques de neo-nazi russos a imigrantes pobres negros.
Covardia total esses caras escolhem uma pessoa aleatoria no trem e começam os ataques.
Neste segundo vídeo skinheads e hooligans brigam entre sí.
- Desculpa leitores assíduos do ISSO É BIZARRO pela minha falta de post, começei um novo projeto esta semana e não tive tempo de procurar conteúdo para postar.
- Semana que vem provavelmente estarei viajando para são paulo a trabalho então não vou poder postar no blog e nem moderar os comentários será feita amoderação pelo Daniel ou o Eduardo(Arrow Strider).
- Se puderem visitar meu novo site é www.losmanolos.blog.br Obrigado!
E um somzinho pra acalmar o final de semana.
Neste segundo vídeo skinheads e hooligans brigam entre sí.
- Desculpa leitores assíduos do ISSO É BIZARRO pela minha falta de post, começei um novo projeto esta semana e não tive tempo de procurar conteúdo para postar.
- Semana que vem provavelmente estarei viajando para são paulo a trabalho então não vou poder postar no blog e nem moderar os comentários será feita amoderação pelo Daniel ou o Eduardo(Arrow Strider).
- Se puderem visitar meu novo site é www.losmanolos.blog.br Obrigado!
E um somzinho pra acalmar o final de semana.
23 pessoas que viram a morte face-a-face
Achei bacana essa compilação de vídeos que encontrei no Jesus Manero. São 23 pessoas que escaparam da morte de maneiras inacreditáveis, saca só:
O Caçador de Reencarnados
Créditos para a Revista Galileu
Erlendur Haraldsson adora conversar com crianças. Tanto que o psicólogo islandês de 78 anos já encarou mais de nove viagens ao Sri Lanka e outras seis vezes até o Líbano só para ouvir as histórias que os pequenos do outro lado do mundo poderiam lhe contar. Nada de brincadeiras ou travessuras, o que há de comum nos relatos dessas vozes infantis é uma narrativa diretae bizarra: como elas morreram.
Carbonizadas, vítimas de homicídio, afogadas: boa parte das crianças ouvidas por Haraldsson é capaz de narrar, detalhe a detalhe, histórias de mortes violentas que teriam sofrido em outras encarnações. É o caso de Purnima Ekanayake, garota que o pesquisador conheceu quando tinha nove anos, na década de 90, em Bakamuna, um vilarejo do Sri Lanka. Purnima, uma “menina linda e encantadora”, melhor aluna da classe, aos três anos começou a contar aos pais sobre uma outra existência que teria vivido antes de nascer. Um dia, ao ver a mãe aborrecida por conta de um acidente de carro, comentou: “Não ligue para isso, mamãe. Eu vim para você depois de um acidente. Tinha um monte de ferro no meu corpo”.
A menina começou a contar histórias detalhadas sobre uma vida anterior, na qual teria sido um homem, funcionário de uma fábrica de incenso. Relatou a localização da fábrica, o nome da antiga mãe, deu detalhes sobre o número de irmãos, as marcas de incenso que eram produzidas, os carros da família, a escola… Seguindo as indicações, seus pais chegaram à família de Jinadasa Perera, fabricante de incensos que morrera atropelado por um ônibus dois anos antes de Purnima nascer.
“Este é Wijisiri, meu cunhado”, foi o que a menina, sem nunca tê-lo visto antes, disse ao entrar na antiga indústria de incenso, a 230 quilômetros da sua casa, segundo testemunhas entrevistadas por Haraldsson. A menina ainda olhou para as embalagens e perguntou: “Vocês mudaram a cor?”. A cor das embalagens havia sido alterada logo após a morte de Jinadasa. Ao analisar as informações dadas por Purnima antes desse encontro, Haraldsson concluiu que os relatos se encaixavam no perfil do morto. E foi além. Vasculhando os registros da necropsia de Jinadasa, apurou que o atropelamento havia ferido o fabricante de incenso no lado esquerdo do abdome — mesmo local onde o corpo da menina Purnima exibia manchas brancas de nascença.
MARCAS DO PASSADO: em algumas crianças, marcas de nascença são encontradas nos mesmos locais dos ferimentos de morte da suposta encarnação passada
TRÊS DÉCADAS DE REENCARNAÇÃO
Longe de ser exceção, histórias como a de Purnima são uma constante na vida do islandês. Haraldsson viu o que restou dos seus cabelos embranquecer enquanto trocava o frio de sua terra natal pelo calor de vilarejos e cidades densamente povoadas do terceiro mundo. O Ph.D. em psicologia e professor emérito da Universidade da Islândia passou as últimas três décadas colecionando histórias de crianças sobre vidas passadas. Foram exatas 94 investigações sobre essas narrativas no Líbano e no Sri Lanka, países onde os relatos são mais numerosos, provavelmente por conta da religião — o budismo, no Sri Lanka, e, no caso do Líbano, o drusismo, uma religião de influência islâmica que acredita na reencarnação.
Haraldsson identificou um padrão nessas narrativas. Na maioria dos casos, elas aparecem entre 2 e 5 anos e são comuns os relatos de morte violenta. Algumas das crianças pedem para conhecer os familiares da suposta outra vida. Outras, vão além. “Vocês não são meus pais de verdade” foi o que Dilukshi Nissanka passou a dizer desde que tinha três anos, para a tristeza de sua família, em Veyangoda, no Sri Lanka. A menina insistia em rever sua “outra mãe”, dizendo que seu nome verdadeiro era Shiromi e que havia se afogado num rio. Depois que a história foi publicada num jornal local (casos de reencarnação fazem tanto sucesso na imprensa popular do Sri Lanka como as mulheres-fruta nos nossos tabloides), os pais da garota foram contatados por uma família de outra cidade: eles contaram que, anos antes, a família havia perdido uma filha chamada Shiromi, afogada em um rio. Examinando declarações da garota antes do encontro entre as famílias, Haraldsson constatou que Dilukshi acertara várias informações sobre a família de Shiromi, como a região em que viviam, o número de filhos e a paisagem local.
COINCIDÊNCIA?
Histórias assim impressionam, mas será que não podem ser explicadas apenas como coincidência? Foi a pergunta que Galileu fez para Haraldsson quando o caçador de reencarnados esteve no Brasil, em setembro, participando do I Simpósio Internacional Explorando as Fronteiras da Relação Mente-Cérebro. “Pode ser coincidência, sim”, diz o pesquisador. Para logo em seguida acrescentar pausadamente, em tom didático de professor universitário: “Mas há alguns casos em que isso é altamente improvável”.
Apesar de apontar evidências que considera fortes, Haraldsson evita especular sobre se a reencarnação existe ou não em seus estudos. Prefere apresentar os fatos e deixar as interpretações para quem lê. “Sou um pesquisador empírico”, afirma. “Você pode encontrar uma grande correlação entre o que uma criança conta e a vida de alguém que morreu. Isto é um fato. O que significa já é outra questão.”
Haraldsson chegou a testar a hipótese de que os relatos poderiam ser explicados por questões como necessidade de chamar atenção ou transtornos mentais. Mas isso, de acordo com o psicanalista, não é o tipo de coisa que Freud explica. O islandês aplicou testes psicológicos em dois grupos de 30 crianças libanesas, um dos quais dizia se lembrar de outras vidas. O estudo não encontrou diferenças significativas, exceto em um ponto: as crianças que relatavam vida anterior tinham sintomas de estresse pós-traumático. Isso pode ser explicado pelo fato de que 80% delas contavam ter passado por mortes violentas. Real ou imaginário, um acidente mortal ou um homicídio são lembranças difíceis para a mente de uma criança.
MÉTODO
Mesmo lidando com fenômenos estranhos, o islandês busca seguir a metodologia científica. Seu método dá preferência a fontes que ouviram em primeira mão as declarações espontâneas das crianças, como pais, avós, irmãos e amigos. Para garantir a precisão e flagrar contradições, as testemunhas são entrevistadas mais de uma vez, separadas umas das outras. Entrevistas com a própria criança são feitas depois, para evitar que o pequeno diga o que o entrevistado quer ouvir. Feito isso, o psicólogo assume papel de detetive. Com a ajuda de colaboradores locais, como jornalistas e religiosos, busca identificar pessoas mortas com histórias que se encaixem no que as crianças contaram. Na última fase, procura os registros da necropsia do morto (se houver) e analisa se há correspondência entre possíveis ferimentos e eventuais marcas de nascença. Aplicar esse método significa chegar a informações consistentes em pouquíssimos casos. Na maioria das vezes, não é possível levantar correlação significativa entre os relatos e o que de fato ocorreu. A maior parte do trabalho de investigação de 30 anos do pesquisador acaba mesmo sendo descartada. “No Sri Lanka, apenas 10% dos casos apresentam evidências fortes; no Líbano, entre 20% e 30%.” O aparente rigor e seus quase 100 artigos publicados não impedem, contudo, que o tema de pesquisa de Haraldsson seja visto como marginal. Se duvidar, é só perguntar a ele como a comunidade científica tradicional reage a seus estudos. A resposta é simples e serena: “Não há reação. Eles apenas não leem”.
No vídeo abaixo, mostra islandês indo de encontro com outra menina que, por curiosidade, também é no Sri Lanka.
Este vídeo nos foi enviado pela nossa leitora Lilianna Bertolucci. Meus sinceros agradecimentos! :)
É uma honra ter leitores e leitoras interagindo conosco. Melhor ainda de uma coelhinha
Erlendur Haraldsson adora conversar com crianças. Tanto que o psicólogo islandês de 78 anos já encarou mais de nove viagens ao Sri Lanka e outras seis vezes até o Líbano só para ouvir as histórias que os pequenos do outro lado do mundo poderiam lhe contar. Nada de brincadeiras ou travessuras, o que há de comum nos relatos dessas vozes infantis é uma narrativa diretae bizarra: como elas morreram.
Carbonizadas, vítimas de homicídio, afogadas: boa parte das crianças ouvidas por Haraldsson é capaz de narrar, detalhe a detalhe, histórias de mortes violentas que teriam sofrido em outras encarnações. É o caso de Purnima Ekanayake, garota que o pesquisador conheceu quando tinha nove anos, na década de 90, em Bakamuna, um vilarejo do Sri Lanka. Purnima, uma “menina linda e encantadora”, melhor aluna da classe, aos três anos começou a contar aos pais sobre uma outra existência que teria vivido antes de nascer. Um dia, ao ver a mãe aborrecida por conta de um acidente de carro, comentou: “Não ligue para isso, mamãe. Eu vim para você depois de um acidente. Tinha um monte de ferro no meu corpo”.
A menina começou a contar histórias detalhadas sobre uma vida anterior, na qual teria sido um homem, funcionário de uma fábrica de incenso. Relatou a localização da fábrica, o nome da antiga mãe, deu detalhes sobre o número de irmãos, as marcas de incenso que eram produzidas, os carros da família, a escola… Seguindo as indicações, seus pais chegaram à família de Jinadasa Perera, fabricante de incensos que morrera atropelado por um ônibus dois anos antes de Purnima nascer.
“Este é Wijisiri, meu cunhado”, foi o que a menina, sem nunca tê-lo visto antes, disse ao entrar na antiga indústria de incenso, a 230 quilômetros da sua casa, segundo testemunhas entrevistadas por Haraldsson. A menina ainda olhou para as embalagens e perguntou: “Vocês mudaram a cor?”. A cor das embalagens havia sido alterada logo após a morte de Jinadasa. Ao analisar as informações dadas por Purnima antes desse encontro, Haraldsson concluiu que os relatos se encaixavam no perfil do morto. E foi além. Vasculhando os registros da necropsia de Jinadasa, apurou que o atropelamento havia ferido o fabricante de incenso no lado esquerdo do abdome — mesmo local onde o corpo da menina Purnima exibia manchas brancas de nascença.
TRÊS DÉCADAS DE REENCARNAÇÃO
Longe de ser exceção, histórias como a de Purnima são uma constante na vida do islandês. Haraldsson viu o que restou dos seus cabelos embranquecer enquanto trocava o frio de sua terra natal pelo calor de vilarejos e cidades densamente povoadas do terceiro mundo. O Ph.D. em psicologia e professor emérito da Universidade da Islândia passou as últimas três décadas colecionando histórias de crianças sobre vidas passadas. Foram exatas 94 investigações sobre essas narrativas no Líbano e no Sri Lanka, países onde os relatos são mais numerosos, provavelmente por conta da religião — o budismo, no Sri Lanka, e, no caso do Líbano, o drusismo, uma religião de influência islâmica que acredita na reencarnação.
Haraldsson identificou um padrão nessas narrativas. Na maioria dos casos, elas aparecem entre 2 e 5 anos e são comuns os relatos de morte violenta. Algumas das crianças pedem para conhecer os familiares da suposta outra vida. Outras, vão além. “Vocês não são meus pais de verdade” foi o que Dilukshi Nissanka passou a dizer desde que tinha três anos, para a tristeza de sua família, em Veyangoda, no Sri Lanka. A menina insistia em rever sua “outra mãe”, dizendo que seu nome verdadeiro era Shiromi e que havia se afogado num rio. Depois que a história foi publicada num jornal local (casos de reencarnação fazem tanto sucesso na imprensa popular do Sri Lanka como as mulheres-fruta nos nossos tabloides), os pais da garota foram contatados por uma família de outra cidade: eles contaram que, anos antes, a família havia perdido uma filha chamada Shiromi, afogada em um rio. Examinando declarações da garota antes do encontro entre as famílias, Haraldsson constatou que Dilukshi acertara várias informações sobre a família de Shiromi, como a região em que viviam, o número de filhos e a paisagem local.
COINCIDÊNCIA?
Histórias assim impressionam, mas será que não podem ser explicadas apenas como coincidência? Foi a pergunta que Galileu fez para Haraldsson quando o caçador de reencarnados esteve no Brasil, em setembro, participando do I Simpósio Internacional Explorando as Fronteiras da Relação Mente-Cérebro. “Pode ser coincidência, sim”, diz o pesquisador. Para logo em seguida acrescentar pausadamente, em tom didático de professor universitário: “Mas há alguns casos em que isso é altamente improvável”.
Apesar de apontar evidências que considera fortes, Haraldsson evita especular sobre se a reencarnação existe ou não em seus estudos. Prefere apresentar os fatos e deixar as interpretações para quem lê. “Sou um pesquisador empírico”, afirma. “Você pode encontrar uma grande correlação entre o que uma criança conta e a vida de alguém que morreu. Isto é um fato. O que significa já é outra questão.”
Haraldsson chegou a testar a hipótese de que os relatos poderiam ser explicados por questões como necessidade de chamar atenção ou transtornos mentais. Mas isso, de acordo com o psicanalista, não é o tipo de coisa que Freud explica. O islandês aplicou testes psicológicos em dois grupos de 30 crianças libanesas, um dos quais dizia se lembrar de outras vidas. O estudo não encontrou diferenças significativas, exceto em um ponto: as crianças que relatavam vida anterior tinham sintomas de estresse pós-traumático. Isso pode ser explicado pelo fato de que 80% delas contavam ter passado por mortes violentas. Real ou imaginário, um acidente mortal ou um homicídio são lembranças difíceis para a mente de uma criança.
MÉTODO
Mesmo lidando com fenômenos estranhos, o islandês busca seguir a metodologia científica. Seu método dá preferência a fontes que ouviram em primeira mão as declarações espontâneas das crianças, como pais, avós, irmãos e amigos. Para garantir a precisão e flagrar contradições, as testemunhas são entrevistadas mais de uma vez, separadas umas das outras. Entrevistas com a própria criança são feitas depois, para evitar que o pequeno diga o que o entrevistado quer ouvir. Feito isso, o psicólogo assume papel de detetive. Com a ajuda de colaboradores locais, como jornalistas e religiosos, busca identificar pessoas mortas com histórias que se encaixem no que as crianças contaram. Na última fase, procura os registros da necropsia do morto (se houver) e analisa se há correspondência entre possíveis ferimentos e eventuais marcas de nascença. Aplicar esse método significa chegar a informações consistentes em pouquíssimos casos. Na maioria das vezes, não é possível levantar correlação significativa entre os relatos e o que de fato ocorreu. A maior parte do trabalho de investigação de 30 anos do pesquisador acaba mesmo sendo descartada. “No Sri Lanka, apenas 10% dos casos apresentam evidências fortes; no Líbano, entre 20% e 30%.” O aparente rigor e seus quase 100 artigos publicados não impedem, contudo, que o tema de pesquisa de Haraldsson seja visto como marginal. Se duvidar, é só perguntar a ele como a comunidade científica tradicional reage a seus estudos. A resposta é simples e serena: “Não há reação. Eles apenas não leem”.
No vídeo abaixo, mostra islandês indo de encontro com outra menina que, por curiosidade, também é no Sri Lanka.
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